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M(ã)emórias da Maria Mocha

Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.

M(ã)emórias da Maria Mocha

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Aniversário da filha e aniversário de mãe.

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Hoje é dia de festa. A minha primogénita faz 15 aninhos! E eu faço 15 anos de mãe, por isso estou vaidosíssima e não podia estar mais feliz. No entanto, hoje, eu e o pai  não passamos o dia de aniversário com ela, pela primeira vez na vida. Viemos cá baixo a trabalho e ela e o irmão ficaram no norte com os primos e os tios. Teve que ser... Mas ela não ficou sentida. Está nas suas sete quintas! Além disso está desconfiada que vamos levar amigas dela para passar lá os próximos dias connosco. É verdade, vamos mesmo, mas era para ser surpresa. Dei nas vistas com as compras de mercearia exageradas que fiz. 

Acabei de fazer o bolo de aniversário. Aliás, o bolo propriamente dito já o fiz ontem à noite. Usei a receita que já aqui partilhei e pode ser vista aqui. Só a decoração com pasta de açúcar que comprei numa loja da especialidade é que adaptei às características da minha mulherzinha. Tudo muito amador, e além disso tinha poucas cores disponíveis, mas foi feito com muito carinho. Acho que ela vai gostar. O recheio é ovos moles. 

E pronto, é isto! Espero que consigamos chegar ao pé dela com o bolo e as amigas ainda no dia 28 de março. 

Ah, e PARABÉNS para mim, que há 15 anos dei à luz uma filha linda e inteligente que me enche de orgulho. 

 

(Um àparte: acabaram de me ligar de um oftalmologista onde adquiri óculos para mim e para ela há uns meses. Achei o máximo! Era só para dar os parabéns e desejar um dia feliz à minha filha. Uau! Que atenciosos! Nunca me tinha acontecido e achei muito querido. Assim também se cativam clientes, ora bem!)

Motivação para o dia!

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Mas importa! O facto é que importa!!!

Hoje só mesmo repetindo esta frase a cada meia hora é que sobrevivo a um sábado chuvoso e feio como este. Um sábado de um fim-de-semana que carregava tanta expetativa e ansiedade. Eu que tinha tantos planos para aproveitar bem esta curta estada no norte e este descanso.

A minha jardinagem vai ser adiada outra vez??? E as amigas da minha filha que vêm cá no dia dos anos dela? Que pena que está de chuva! Parece sina! Desde o verão que sempre que cá venho, está a chover... Gosto tanto mais dos dias de sol... 

 

Sim, sou ex-fumadora (e lamento muito ter fumado!)

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Sim, sou ex-fumadora e lamento profundamente todos os cigarros que fumei. Hoje penso que, provavelmente, se nunca tivesse fumado, não teria passado pelo cancro... Por outro lado foi o cancro que me motivou a deixar de fumar, no próprio dia em que tive a certeza que tinha um tumor na mama. A partir dessa hora nunca mais toquei num cigarro, já lá vão 5 anos. Não custa nada! Ou a motivação foi forte...

Bem, vamos a um artigo  que li sobre as alterações no organismo desde que se deixa de fumar. Está em inglês, mas com uma linguagem simples e acessível para quem tem algum conhecimento da língua. Pelos vistos, o meu risco de ter doença cardíaca e vários tipos de cancro baixou para metade, ao fim de 5 anos sem fumar. Uma motivação acrescida para quem não consegue deixar este vício horrível. Se é esse o seu caso, leia mais aqui.

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Dia do Pai cá em casa é ... com Bolo de Aniversário!

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O “Dia do Pai”, como outras datas especiais, não passa em branco nesta casa e nesta família. Eduquei os meus filhos a celebrar estes dias. É sempre um bom pretexto para mostrarem ao pai o quanto gostam dele. Eles adoram o pai deles e, assim, também eu sinto que escolhi o pai certo para os meus filhos. Por acaso é curioso que cada vez estou mais convencida de que, por coincidência ou não, acabei por me casar e ter filhos de um homem parecidíssimo em vários aspetos com o meu próprio pai. Vá-se lá perceber isto…

 

Como sempre, o dia deste pai começa cedo com uma visita dos filhos, que é mais um “ataque”, à cama (e ao sono) do coitado. Depois, normalmente há um bolinho a assinalar a data. Este pai é guloso e neste dia não podia deixar de lhe adoçar a boca com um dos seus bolos preferidos: Bolo de Aniversário. Os doces preferidos do M. têm que ter forçosamente ovos moles, como é o caso do recheio deste.

 

Então vamos lá partilhar esta receita de Bolo de Aniversário!

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 Ingredientes:

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 - 6 ovos

- 200g de açúcar

- 200g de farinha com fermento

- Ovos moles (às vezes faço, mas desta vez usei já preparado, numa loja de artigos para bolos, mas também há nos refrigerados dos hipermercados)

- Chantilly (1 embalagem de natas fria, batida com 3 colheres de sopa de açúcar)

- Enfeites à escolha (desta vez usei creme de chocolate que já se encontra à venda na secção de bolos dos hipermercados, numa embalagem tipo saco pasteleiro da marca Dr. Oetker para o qual existem bocas adaptadas e tudo).

 

O modo de preparação é muito simples:

 

Começa-se por bater os ovos inteiros  com o açúcar até obter um creme esbranquiçado (o que eu adoro não ter que bater claras em castelo!). De seguida junta-se a farinha só a envolver e já está!

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Vai ao forno numa forma redonda sem buraco untada e polvilhada, durante cerca de 30 minutos. Retira-se do forno e deixa-se arrefecer. Divide-se em duas partes, recheia-se com ovos moles e unem-se as partes novamente. Cobre-se com o chantilly e decora-se a gosto.

 

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 E pronto, temos assim um bolo fácil e infalível! Sai sempre bem!

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Quanto ao resto do Dia deste Pai cá de casa? Vai ser passado por cá, em pijama, com os filhos. Talvez o aluguer de um filme da TV para vermos em família, como fazemos de vez em quando. O que está em cima da mesa é "As Sufragistas". Aproveitamos estas sessões cinéfilas para os miúdos aprenderem história e alguma cultura geral. 

 

Tão bom! 

É só glamour – parte II

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Hoje estou uma mistura de triste com arreliada, engasgada com o que não disse e devia ter dito. Ou talvez não… No momento pareceu-me que era melhor não alimentar uma discussão, eu que até sou bastante frontal e digo as verdades (as que devem ser ditas!) doa a quem doer. Às vezes a brincar, mas digo. Hoje calei-me. Não valia a pena. É aquela cena de as pessoas não verem o mundo como ele é, mas como elas são, estão a ver? Não valia mesmo a pena argumentar com uma jumenta.

 

Sem entrar em pormenores desnecessários, quero só dizer que me senti bastante ofendida por alguém a quem não reconheço condições éticas e morais para criticar o que quer que seja do meu trabalho. Uma pessoa tipo flor de estufa, mimada, pouco amiga do trabalho, que pode viver dos rendimentos do marido e que quando lhe apetece faz birra e inventa cansaços e depressões para estar anos de licença sem vencimento e que inclusivamente este ano está a trabalhar só meio horário por opção para não se desgastar muito, coitada. Não tenho nada contra isso, mas pelo menos não opine sobre o trabalho dos outros! Sim, esta pessoa que descrevo, garanto-vos, de forma branda, quis opinar sobre o MEU TRABALHO!!!??? Eu, que passo lá mais horas do que qualquer outra pessoa, eu a quem vêm parar todas as situações para resolver,  todos os problemas, todos os conflitos? Eu, que vou trabalhar doente, que até trabalhei sempre durante todo o ano em que lutei contra o CANCRO, a fazer quimioterapia e radioterapia, enjoada, com dores no corpo, careca de peruca, infeliz com a minha imagem mas a tentar transmitir uma ideia de segurança e amor-próprio que não tinha, abatida, de rastos? Eu, que só faltei nos dias da consulta seguida de quimioterapia (1 dia de 3 em 3 semanas, durante 6 meses) e na radioterapia nas primeiras horas da manhã (durante cerca de um mês) de onde seguia para o trabalho? Eu, que só faltei 15 dias aquando da operação para me recuperar de uma tumorectomia e esvaziamento axilar e fui trabalhar ao fim desse tempo, mesmo sem conseguir ainda conduzir (ia o meu marido pôr-me ao trabalho)? Eu que prescindi da fisioterapia no hospital, para não roubar mais tempo ao trabalho, fazendo-a à noite em casa? Eu, que tento ser um exemplo de dedicação ao trabalho (e sei que sou!), porque acho que o exemplo tem que vir de cima? Eu, que roubo tanto tempo aos meus filhos e marido em nome da profissão?

 

Não sei… Acho que às vezes há pessoas que não merecem a minha dedicação e o meu esforço…

 

Pelo menos este cantinho desanuvia-me. Conduzi até casa a cismar no que se passou e a pensar que ainda devia dizer algumas verdades à jumenta, mas escrever fez-me perspetivar melhor as coisas. Não vale mesmo a pena. Quem não viu esta realidade que eu aqui descrevi, também não vai vê-la agora. Vou tentar tirar isto da minha cabeça e dedicar-me à minha família o resto deste dia. Eu quero é paz e amor!

 

Beijinhos e abraços.  

Não aguento tanto glamour nesta minha vida!

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Pois é! Vou fazer uma afirmação batida, mas tenho que o dizer: a minha vida dava mesmo um filme! Digo mais: às vezes a minha vida tem cenas que parecem retiradas de um filme italiano. LOL

 

Hoje foi um dia daqueles, cheio de cenas de cinema! No trabalho, mil e uma situações para resolver, algumas urgentíssimas e quase todas elas originadas por conflitos entre pessoas ou por comportamentos de pessoas. A sério: há dias em que me apetece desistir deste papel de gerir e liderar gente. Numa organização o mais complicado de gerir é mesmo as pessoas, cada uma com a sua razão (e só essa é que está certa!), cada uma com os seus problemas e situações para resolver que rapidamente gosta de transferir para mim, numa ânsia de rapidamente se desresponsabilizar. Sim, porque cada um acha que já tem muito trabalho, que faz mais que o outro e que é melhor que o outro e que não tem responsabilidade sobre nada. As lideranças intermédias gostam muito de se “baldar” às suas responsabilidades.

 

Bem, as cenas de hoje incluíram, entre outras:

  • A mediação de uma situação de conflito em que ambas as partes têm culpa no cartório e nenhuma quer ceder… situação que se vem arrastando e que não vejo jeitos de ter um desfecho feliz;
  • A tomada de decisão sobre um procedimento disciplinar e preenchimento de toda a papelada envolvida (notificações, etc);
  • O conhecimento de um comportamento muito errado do ponto de vista ético e moral (abstenho-me de aprofundar, porque foi mesmo muito mau!), para além de perigoso, sobre o qual fui também chamada a interceder, mas que vem de quem não tem o discernimento todo e portanto, é provável que se repita (mais uma mulher que não se consegue salvar ao destino que lhe está traçado!);
  • A admoestação de outra pessoa, um “habitué”, que agiu erradamente junto de colegas e superiores;

 

Chega? Naaaa!!!

 

Para terminar este dia em beleza, aconteceu algo que só vem comprovar a tendência cinéfila desta minha família.

 

Ao fim da tarde, há bocado, fui chamada de urgência a casa porque a minha filha de quase 15 anos, que até já tem um namoradinho há quase um ano e tudo, trouxe duas amigas para casa e, estando as três a BRINCAR (ainda brincam!), ela fechou-as na sala à chave e nunca mais foi capaz de abrir a porta! Lá venho eu prego a fundo. Sim, porque liguei ao M. e ele, para não variar, tinha assuntos mais urgentes para resolver do que eu!... E o mais certo é que talvez tivesse. O trabalho dele ainda lhe consome mais energia e tempo do que o meu, isso é verdade. Ainda nem chegou a casa.

 

Enfim, lá vim eu. Chegada a casa, lá estavam as duas reclusas do outro lado da porta envidraçada, bem-dispostas, confiantes numa resolução da minha parte para o problema e a minha filha entre o risonho e o nervoso, expectante, não fosse eu dar um sermão à frente das amigas. Ela tem muito aquele medo adolescente de que eu a envergonhe em frente aos amigos. Coitada, tinha experimentado todas as chaves que tinha encontrado, de todas as portas da casa, e nada! Tentei também eu várias vezes e quando já estava a ponderar chamar os bombeiros, lembrei-me de umas chaves que eu tinha colocado num local à espera de um dia procurar pela casa a fechadura de cada uma delas (não sabia a que porta pertenciam porque noutra altura também os meus filhos baralharam as chaves todas, por acaso!). Lá consegui abrir a porta com uma dessas chaves, sem esforço. Vá lá não ter partido a fechadura ou as chaves da força que tinha feito antes. Ainda me dói a mão.

 

Final feliz!

 

E no fim disto tudo, retirei uma aprendizagem de algo que desconhecia e retirei também uma lição, que deixo para reflexão:

“É preciso ter atenção porque a chave que fecha uma porta pode não conseguir abrir a mesma porta, se não for a chave certa para essa fechadura”. Essa é que é essa!

 

E é desta forma filosófica, com um ensinamento, que às vezes termina um dia cheio de episódios corriqueiros. Imaginem se eu tivesse outras vivências para contar, férias em lugares paradisíacos, dias imaculados e plenos de descontracção e glamour de quem não faz mais nada que não seja alimentar um blog, e cenas assim… O que eu não faria… Era um fartote!  

 

Mas, infeliz ou felizmente, eu tenho que trabalhar. Este é só o meu refúgio. E acreditem, depois de um dia como o de hoje, foi o facto de ter despejado aqui as minhas “mágoas” que me fez ficar bem disposta agora, no anoitecer de mais um dia. Agora vou continuar com mais uma tarefa: fazer o jantar! Hoje o prato principal é borrego guisado bem temperadinho que eu já coloquei em vinha-de-alhos ontem!

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Nham! Amor servido em pratos, é o que é!

Chuva...outra vez?

 

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Acabei de ver previsão de chuva para amanhã em todo o país. Raios! Outra vez, S. Pedro? 

Não me apetece nais chuva e frio. Quero antes dias de sol e calor, quero ver as plantas a florir, quero poder usar roupas mais leves e deixar os casacos grossos hibernar no armário até ao próximo inverno. 

Estou mesmo a ver que ainda não é amanhã que eu estreio a blusa linda, em tons de verde que eu adoro, que comprei recentemente (na imagem). 

Damn it! 

M(ã)emórias é giro!, não é?

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Um aspeto do meu "refúgio" no minho

 

Hoje, dia 14 de março, oficialmente rebatizo este blog. 

 

Quis, no entanto, que continue com a referência de "Maria Mocha" (já aqui falei da importância desta personagem nas estórias infantis que a minha saudosa mãe me contava), mas introduzi uma espécie de trocadilho que me parece resultar muito bem. Afinal, este canto existe para escrever sobre as minhas preocupações, os meus fracassos e sucessos, as minhas memórias de infância, de vida, de filha, de irmã, de mulher e de mãe. A minha condição de mãe está sempre presente em tudo na minha vida. Não pode, por isso, ficar apartada de tudo isto que por aqui vou rascunhando. Hoje, e desde há quase 15 anos, sou mãe antes de qualquer outra coisa. Não somos todas?

 

M(ã)emórias da Maria Mocha! Porque quero que este blog, um dia, quando eu já não estiver cá, seja um registo das memórias da mãe dos meus filhos, para que eles leiam e me/nos recordem. Porque... Porque sim!

 

Que tal? Faz sentido? Gostava de saber se acham gira ou não a mudança.  Comentem aqui ou no Facebook. Please!!!! 

 

 

Toda partidinha, mas feliz!

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Aquela perspetiva de uma curta viagem até à praia de que falei, com estada de uma noite e tudo, não se concretizou. E assim, cá estou eu dentro de portas, com um dia primaveril tão lindo lá fora. A dita foi inviabilizada por um teste de Matemática que necessita de preparação e estudo. Ser pai/mãe/educador também é isto. Fazemos planos para uma escapadinha num fim-de-semana em que finalmente o craque não tem jogo e ficamos a saber quase na véspera que a princesa tem um compromisso inadiável com números e contas. Enfim… uma boa nota a Matemática, a concretizar-se, compensará a desilusão.

 

Depressa me adaptei a esta nova realidade de um domingo de clausura. Substituí o alardear por aí do meu novo look, por uma limpeza e arrumação dos armários da cozinha. Que tal? E não é que estou nas minhas sete quintas?! Também eles, os armários, ganharam um novo look!

 

Foi a compra, no sábado, de uns pratos rasos e de sobremesa novos que eu já andava a ambicionar há um tempo (para combinar com os de sopa que comprei nos saldos deste outono-inverno, que serviu de pretexto para a limpeza e arrumação que fiz hoje. Estou satisfeitíssima com o resultado. Aproveitei para redistribuir e reposicionar as loiças, deitar fora coisas velhas que já não me fazem falta nenhuma e desta forma rentabilizar os espaços. Tenho um gosto quase obsessivo-compulsivo por ter tudo imaculadamente alinhado e organizado. Só não chega a ser doentio porque no dia-a-dia raramente consigo ter tudo nos sítios como gosto e conseguir viver com isso dá-me a garantia de que não chego ao ponto de ter que ser vista por um psicólogo.

 

Foi também no sábado que fomos ver, os quatro (como eu gosto), o filme português do momento: “O amor é lindo… porque sim!”. Até gostei e ri-me um bom bocado, principalmente com a personagem da Maria Rueff. Apesar de achar a prestação de alguns atores e a estória (o guião) frágeis em alguns momentos, gostei do tipo de humor caricatural de alguma sociedade portuguesa, também com algum “nonsense” à mistura. A meu ver, os cenários foram também bem escolhidos, tanto as cenas de exteriores passadas nas ruas de Lisboa, como os interiores da Casa dos Patudos, em Alpiarça (a casa-museu residência de José Relvas que eu já visitei e recomendo vivamente) e o Museu da colecção Berardo (que tenho planos de visitar em breve).

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Valeu a pena. O que é português é bom!

 

E assim se passou a correr mais um fim-de-semana, com saúde, em família, com novidades na minha cozinha. Apesar do trabalho que tive, de estar cheia de dores nas costas e de sentir que o fim-de-semana devia começar agora, que  mais posso querer? 

 

3 - Receita de Bolo Mentiroso

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Este é o bolo preferido do meu rebento mais novo. E é também o bolo mais fácil de fazer e dos mais económicos. Percebe-se o porquê de ser “mentiroso” quando o desenformamos. A aparência exterior é de bolo, mas na realidade tem a consistência de pudim cremoso. Uma delícia!

 

É só bater bem os ingredientes todos juntos:

 

- 4 ovos inteiros

- Meio litro de leite

- 400g de açúcar (pode ser menos, para não ficar demasiado doce)

- 125g de farinha com fermento

- raspa de 1 limão

 

Vai ao forno a 180ºC em forma untada e polvilhada durante cerca de meia hora. Desenforma-se frio. Não há mais fácil que isto.

 

Um doce fim-de-semana!

Descoberta nova terapêutica para o cancro de mama HER2+

Ensaios clínicos realizados por cientistas mostram que uma nova terapêutica para o cancro da mama destrói os tumores agressivos (HER2+) em 11 dias.

Esta estirpe foi a que eu tive ... mas hoje não me apetece falar sobre isso. Estou feliz demais para recordar essa fase tão infeliz da minha vida...


Digo só que a confirmar-se, esta é uma descoberta extraordinária, porque esta terapêutica substitui a quimioterapia. E não há nada tão difícil como passar pela quimioterapia... Horrível mesmo!

Oxalá seja desta!

Mais informação no link abaixo: 

Descoberta nova terapêutica para o cancro de mama HER2+

The new me!

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Cá está! Mais escuro e com uns bons cm a menos.

Adorei e devo dizer que hoje já recebi boas críticas, muito positivas mesmo. Palavras simpáticas como "pareces mais nova",  simplesmente "adoro, adoro, adoro" ou "a 'chefe' está com um ar de estrela de cinema"! Eh eh eh

Tão bom! Uma "recauchutagem" de vez em quando faz milagres pela nossa auto-estima. Agora só falta começar as tais caminhadas com o M. e fechar um bocadinho mais a boca!

Por falar no M.: como é óbvio, a opinião dele foi a mais importante e sim, gostou muito. Sabem, aquele gostar ao ponto de me chamar por mais que uma vez ao pé dele sem mais nenhuma razão que não seja ficar a olhar com ar de aprovação? Esse! Os miúdos também gostaram. Até ela, que é tão crítica em relação a todas as minhas escolhas ao nível dos looks (roupa, penteados, calçado, tudo). Claro: ela é que é a jovem adolescente! Ela é que sabe!

E pronto, a mudança correu bem. 

Estou feliz! Os miúdos estão a acabar os testes e a ter muito boas notas! Mãe tão babada e orgulhosa esta! A luta tem sido difícil, mas acaba por dar resultados. Além disso, é sexta-feira e está em aberto este fim-de-semana podermos fazer uma "aventura" em família, uma estada de uma noite num hotel na praia. Wooohooo! E se não se concretizar, não faz mal. Espalho a minha beleza em qualquer outro lado. 

Bom fim-de-semana! 

Coisas de gajas...

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Hoje reservei o final de tarde para fazer uma coisa de gajas. 😁 Cabeleireira comigo! Uma lavagem à imagem e à alma! 

Não sei se sairei daqui com uma mudança muito radical, mas que vou mudar, isso vou. Um tom mais escuro com alguns reflexos mais claros e um corte generoso! (Se não mudar de ideia até lá...) 😂

Trouxe o rebento mais novo comigo. Tenho sempre pena de lhe cortar o cabelo e vou adiando até ao ponto em que é ele que já se queixa de não conseguir fazer nada com o cabelo. De manhã é uma luta com a escova! É vaidoso, o gajo!  E tem razões para isso, digo eu que sou mãe e suspeita. Acho-o lindo com o cabelo para o grande. Mas, a bem dizer, ele é lindo de qualquer maneira! Os dois são! Ela não quer cortar o cabelo. Está compridíssimo. Amores queridos!

Depois conto como ficou. Wish me luck!  😉

Mulheres: conheçam as vossas mamas!

 

Gostei desta campanha de sensibilização para o cancro da mama! Sem tabus e muito pedagógica.

Para que todas as mulheres façam palpação das mamas regularmente.

Eu não fazia. Um dia, aos 39 anos, por um feliz acaso, fiz. Isso salvou-me a vida e conservou-me a mama!
Por isso digo: não pensem que acontece só às outras! Verifiquem as vossas mamas com frequência!

 
 

 

É só sofrer!

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Gostava de ter a força de vontade de algumas pessoas, para conseguir seguir um esquema de alimentação e exercício físico que me mantivesse sempre na linha. Mas não consigo ser disciplinada neste campo. O que é  que eu hei de fazer?! É que eu tenho dois entraves fortes que me impedem: adoro comer e detesto fazer exercício. E como já passei por situações difíceis na vida, como foi o caso do cancro de mama com tudo o que isso significa na vida de alguém, custa-me abdicar do que gosto e sacrificar-me a fazer o que não gosto. Sei lá quanto tempo ainda andarei por cá!  Vou viver infeliz?

O pior é que também me sinto infeliz sempre que penso que já não sou elegante como fui e me sinto mais desleixada. É difícil... Estou a chegar àquele ponto em que sinto que preciso fazer algum exercício físico, e fechar a boca, sob pena de a roupa deixar de me servir e me sentir cada vez pior com a minha imagem. Ainda por cima caminhamos para o verão a passos largos... 

No sábado passado consegui fazer uma caminhada com o M. Fazemos as caminhadas sempre juntos e há fases em que somos bastante assíduos, mas já há bastante tempo que não tínhamos tempo e força de vontade para as fazer. Sábado lá fomos e fez-me bem, apesar de ter feito uma distensão na virilha e de ainda hoje me doerem as articulações. É só ferrugem... 

Agora temos é que continuar! Vamos lá ver se conseguimos. É só sofrer! 

Hoje é dia de sapatos sem salto?

 

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Ui! Não cumpri!

É muito difícil para mim sair à rua sem um salto minimamente respeitável. No dia-a-dia também não pode ser um salto de 20 cm ou “stiletto shoes”, mas um bocadinho de salto é fundamental. Quando nos habituamos aos saltos, é difícil andar com sapatos rasos. Sentimo-nos como umas “patas chocas”! Além disso, sabendo escolher, os sapatos de salto alto até podem ser bastante confortáveis! 

Métodos de estudo e sucesso escolar

 

 

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Tem filhos na escola? Então está na hora de um último esforço para apresentar bons resultados na Páscoa.

Esta é uma semana grande em termos de estudo, pelo menos para os estudantes cá de casa. Têm “carradas” de testes esta semana, coitados.

Falemos então sobre estudar, esse castigo tão grande que os adultos inventaram para aplicar às criancinhas.

 

                           Hoje o caçula estuda História! Yay!!!

 

A minha experiência.

 

Sempre fui uma boa aluna, muito metódica e organizada no estudo, principalmente a partir do 10º ano. Percebi desde cedo que estudar, tirar um curso, era a única garantia de ter um emprego que me proporcionasse uma vida minimamente desafogada no futuro, menos dura que a dos meus pais. Como obtinha bons resultados, fui sempre estabelecendo objetivos mais ambiciosos e fui também sendo cada vez mais exigente comigo própria, não me permitindo baixar o nível. A partir do 10º ano fui quase sempre (ou sempre, já não me lembro bem) a melhor aluna da turma e não concebia uma realidade diferente desta. Ainda hoje sou competitiva ou, como eu gosto de dizer, briosa no que faço. Não me contento com pouco, não gosto de mediocridade. Parece-me certo que quando se é o melhor em alguma coisa, aprende-se a viver com isso e é difícil afastarmo-nos desse patamar. A gente habitua-se, digamos!

 

Os bons resultados que obtinha levantavam-me a auto-estima, a mim, que durante a infância fui uma criança gordinha, complexada e introvertida com pouco amor-próprio. A escola ajudou-me a provar que sempre havia algo em que era melhor do que os outros! Por outro lado, os tempos também eram outros e o facto de ter crescido a ver os meus pais contarem o dinheiro no final do mês para assegurar os bens básicos para a subsistência da família também teve peso nesta equação. Não havia nada adquirido na nossa casa que fosse supérfluo, tudo era racionado. Não havia dinheiro para luxos, só para o essencial. Crescer com esta realidade marca a vida e a personalidade de qualquer um, de uma forma bem profunda. Esta é uma “alavanca” que falta hoje aos meus filhos, habituados a crescer com tudo, embora eu não me canse de lhes lembrar da minha história de vida e dos seus antepassados.

 

Desde cedo senti esta necessidade de ser bem-sucedida na escola. Era algo intrínseco, que vinha de dentro de mim. Costumo dizer aos meus filhos que os meus pais nunca, nem uma única vez, tiveram que me mandar estudar ou foram chamados à escola por um qualquer meu passo mal dado. Não, isso comigo não existia. Por isso é que me custa tanto lidar com a falta de motivação, empenho e ambição dos meus filhos. Não é que eles sejam maus alunos, não! São bons alunos e até quadros de excelência: ela tem integrado o quadro de excelência da escola todos os anos sem exceção; ele só foi um ano porque é mais preguiçoso e desconcentrado, mas tem andado lá perto. Estão no 8º e 9º anos e tem sido uma luta constante, principalmente minha, para eles ganharem método de estudo e aprenderem a definir objetivos e a organizar o tempo de estudo. Finalmente agora penso que já começo a ver alguns frutos dessa luta. Já vão percebendo que há dias em que têm mesmo que estudar (normalmente só na véspera dos testes, mas enfim…).

 

Como educar os filhos para o estudo.

 

Para quem, como eu, tem filhos em idade escolar, em primeiro lugar é necessário insistir com eles para desenvolverem mecanismos de organização do tempo de estudo. Neste âmbito é muito importante que eles, em primeiro lugar, queiram ter sucesso e definam objetivos e que, em concordância com isso, sejam realistas e honestos com eles mesmos. Só a título de exemplo, se há coisa que o meu mais novo gosta de fazer é convencer-se a si próprio de que o esforço investido no estudo para um determinado teste já é o suficiente, quando na maior parte dos casos, não é. O excesso de confiança e o apelo de outras atrações (jogos de computador, playstation, etc) funcionam aqui como inimigos do sucesso escolar. Cabe a nós pais nunca desistir de insistir neste campo.   

 

Quanto a dicas para um estudo eficaz, apesar de não haver receitas, há um método que eu ensino os meus filhos a usar porque eu sempre estudei assim e resultou comigo. Basicamente, devem estudar de acordo com os seguintes passos e cumprindo as seguintes regras:

 

1 – Estar atentos nas aulas: quanto mais conteúdos forem assimilados na aula, mais facilitado estará o estudo em casa.

 

2 – Ter em casa um local fixo, calmo, sem distracções, para estudar.

 

3 – Situar-se na matéria que é preciso estudar, lê-la (páginas do livro e/ou fichas) com atenção e compreendê-la, sublinhando os conceitos e as partes importantes. Não cair no erro de sublinhar tudo. Para isso é preciso desenvolver a técnica de identificar o mais importante, e isso só com treino.

 

4 – Fazer apontamentos das partes importantes, em forma de texto-resumo ou esquemas, mas atenção, só depois de compreender bem a matéria. Compreendendo a matéria, não se corre o risco de identificar mal o que é importante. Escusado será dizer que escrever ajuda a memorizar os conteúdos.

 

5 – Dizer em voz alta a matéria, sem olhar para os apontamentos, para verificar da apreensão/memorização da mesma. Também podem ser feitas perguntas por um adulto. Os miúdos costumam gostar desse método.

 

6 – Não cumprir os passos anteriores só na véspera dos testes, porque dessa forma quase de certeza o estudo não ficará bem feito.

 

Tudo isto são pistas para nós, pais, ajudarmos os nossos filhos a organizar o estudo. Mas o mais importante para ter bons resultados escolares é que essa decisão parta deles. Eles têm que querer e para isso também nos compete a nós, pais, ensinar-lhes desde cedo a importância da escola, do estudo e da aprendizagem como forma de valorização pessoal.

 

Espero ter ajudado. Bons estudos!

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