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M(ã)emórias da Maria Mocha

Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.

M(ã)emórias da Maria Mocha

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Tiradas familiares #9 (B - Promessas de campanha)

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Diálogo tido à hora de almoço entre o pai e a filha, a propósito de ela fazer parte de uma lista para a Associação de Estudantes da escola:

 

B: "Tenho uma reunião da lista hoje. Vamos combinar que pessoa do Secret Story vamos tentar trazer cá e isso assim..."

 

M: "Não façam isso. Isso não tem jeito nenhum. Vocês têm é que apresentar propostas de medidas que os alunos queiram para a escola."

 

B: "Ó pai! Não é nada assim! Os alunos querem é música nos intervalos e ofertas como doces, pessoas famosas a visitar a escola e coisas dessas. Promessas todas as listas fazem, mas toda a gente sabe que não é para cumprir!"

 

E é isto... Tanta confiança na política por parte da nossa juventude! 

 

Doce ou travessura?

 

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Com todo o respeito, Sr. Padre Fontes lá de Montalegre, tenho que assumir que não acho graça nenhuma a estas tradições anglo-saxónicas laicas importadas. Acho uma autêntica heresia.

 

E não são só as bruxas celebradas hoje! Tal como estas foram importadas, também:

o Pai Natal foi uma importação que veio substituir o menino Jesus e, ainda por cima, existe em chocolate, o que é uma grande vantagem blasfémia, 

e a árvore de Natal enfeitada (que eu, herege, também carrego com bonecos de chocolate!) já domina sobre as figuras de barro do presépio,

e o calendário do advento (com chocolates escondidinhos a dar aquele toque de surpresa, invenção dos céus do demo!) já começa a ter lugar cativo no mês de dezembro em muitas casas,

e o coelho da Páscoa e os ovos (de chocolate, pois claro!) já têm espaço mais preponderante do que o tradicional português folar da Páscoa e até do que a celebração da ressurreição de Jesus, Deus os perdoe,

e o S. Valentim a acenar com caixas de bombons de chocolate em forma de coração já é mais casamenteiro do que o Santo António, 

e...

.....

 

 

Espera lá! Elemento comum: CHOCOLATE?! 

 

Vendo bem, eu adoro tradições importadas! E desta também haveria de gostar, se andasse de porta em porta "à mama" de chocolates e outros doces, como os meus filhos farão mais logo pela calada da noite, em bando, vestidos de preto e maquilhados ou mascarados de bruxas e monstros, com uma carrada de amigos, a sondar os vizinhos com "Doce ou travessura?".

 

Por isso, Maria, deixa-te de merdas críticas! Este post acaba aqui! 

 

PS:

Texto escrito propositadamente com um toque de nonsense e com alguma ironia mordaz. Uma espécie de "travessura doce"...

Espero não ferir suscetibilidades. Se ferir, tá-se bem na mesma, que as alegadas bruxas já não são queimadas na fogueira, em nome de Deus, desde que findou a Idade das Trevas. 

 

Feliz Halloween!!!

 

Foi bom, mas acabou...

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Puf! Foi-se!

É bem verdade que tudo o que é bom, acaba depressa. Não sei como é com vocês, mas comigo, o domingo da parte da tarde é já de neura e antevisão de uma nova semana. Já não sabe sequer a fim-de-semana. Faz parte da minha mania de sofrer por antecipação e coisa e tal... 

 

Mesmo assim, foi um belo de um fim-de-semana, com direito a jantar fora, a uma ida ao cinema há muito adiada e a uma ainda mais rara saída à noite para dançar. O que eu gostava e gosto de dançar! A vida adulta das rotinas e responsabilidades e a vida com filhos afastou-me naturalmente disso. Percebi que sinto falta de umas saídas até um bar ou discoteca. Far-me-ia bem e é tão raro fazê-lo! Vamos ver se convenço o M a repetir de vez em quando... 

 

O que vale é que terça-feira é feriado! 

 

 

Do tamanho da audiência...


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Cada vez me convenço mais disto!

Não importa quantas pessoas nos ouvem (e lêem!). 

Não importa não ter um grande número de seguidores.

Não importa não termos aquele destaque que poderíamos (e às vezes mereceríamos) ter.

O que importa é sabermos que temos valor. E eu sou valiosíssima! E vocês aí desse lado também são, que uma pessoa valiosa só segue pessoas com igual ou superior valor!  

 

Lembram-se destes estados de alma? Pois... Estou na fase boa! Já deu para perceber. Talvez o facto de ser sábado tenha alguma coisa a ver com isso... 

 

 

Bom fim-de-semana, pessoal!

 

 

Volto já!

Hoje estou lá pela Chic'Ana! Não será necessário pedir encarecidamente para darem lá um saltinho, né? Afinal, quem é que não segue a Chic'Ana??? Mas pronto, vão lá fazer uma visita, senão ela nunca mais me convida para uma coisa destas! 

 

Como digo por lá, é uma honra participar na rubrica One Smile a Day. Até porque a Ana parece ser uma miúda espetacular. Não é por acaso que ela é tão querida pela comunidade! Foi mesmo um prazer! E foi depurativo também! Vão lá ver porquê... 

 

E pronto, hoje a palhaça do circo (sem qualquer tom pejorativo!) sou eu! Espero que se riam um bocadinho comigo.

Bom fim-de-semana!

 

15 minutos de sossego...

Ontem, a caminho de casa, dei por mim a pensar que finalmente tinha um intervalo de sossego, um pedaço de tempo para mim, uns parcos 15 minutos só meus para relaxar. Até tive medo de adormecer ao volante, tal era o entorpecimento depois de um dia cheio de adrenalina que desafiou os meus nervos até ao limite. E estava certa em aproveitar aqueles instantes: chegando a casa não foi melhor. Cenas com o mais novo, que está a despertar para a irreverência imprópria da adolescência.

 

Tem sido assim, ultimamente: no trabalho mil e uma situações, em casa dois que dão quase o mesmo trabalho. Dois não! Três, que o pai dos adolescentes também dá trabalho com fartura, principalmente quando não tem tempo ou disposição para participar da educação dos filhos! Mas ontem teve que ser mesmo chamado à pedra, que eu já não estou a conseguir dar conta do recado. Que sentimento de impotência, que desespero me assola de vez em quando desde que a puberdade chegou cá a casa... Com bebés era bem mais fácil...  

 

E agora pergunto:

 

O que dizer desta fase da vida de uma pessoa em que o momento mais relaxante do dia é o trajeto emprego-casa? 

 

 

Outono capilar

Registei por aqui recentemente alguns bloguistas a queixarem-se da queda de cabelo nesta estação. (A propósito, sempre me fez alguma confusão como é que perdendo tanto cabelo, acaba por não se notar a falta dos que nos vão caindo... Anyway...)

 

Vamos ao que me trouxe aqui hoje. É rápido. É só uma informação à comunidade. 

 

Informa-se que:

Caso alguém pense em formar um grupo de auto-ajuda, tipo "Descabelados* Anónimos Signatários do Sapo" (seria o DASS!!!), estou em condições de integrá-lo, ok? Agradecida! 

 

 *Por descabelados entenda-se no sentido literal e metafórico!

 

 

 

 

A importância relativa da Educação Física na formação de um "Doutor".

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 (Foto em http://www.arlindovsky.net/)

 

Hoje umas breves notas, a propósito da notícia que circula nas redes sociais de que as avaliações da disciplina de Educação Física vão passar a contar para o acesso ao ensino superior. Não conheço a proposta nem os seus contornos. Por isso, deixo só uma opinião pouco amadurecida, reflexo do primeiro impacto que me causou. 

 

Começo por dizer que é uma medida que vai ser aplicada aos meus filhos. Nesse aspeto, tudo bem, que eles são os dois bastante atléticos. Quanto a isso, estou portanto descansada.

 

Mas e os que não são? Vai-se cortar as pernas a alunos exemplares que poderiam ir para o curso que quisessem e chegar a ser úteis à sociedade só porque não têm destreza para o desporto? Atenção, eu acho que se deve valorizar a atividade desportiva, mas porque é que Educação Física ha de ser importante como requisito para alguém que quer ser juiz ou advogado ou médico ou engenheiro ou professor (excluindo daqui os de Educação Física, claro!)?

 

Não sei se concordo com a medida. Tenho até bastantes dúvidas. O que dizer sobre a aplicação desta medida a uma pessoa com deficiência ou doença que impeça o bom desempenho físico? Espero e acredito que se tenha em conta situações dessas. Senão, o que nos estão a dizer? Que um coxo, um cego, um maneta ou um paraplégico não podem ser doutores? A essas pessoas que já têm tantas dificuldades de integração, podemos em consciência dificultar-lhes ainda mais a vida? Não, deve estar certamente tudo pensado...

 

Se não se acautelar esse aspeto, pergunto: o que é que se pretende com isto? "Limpar" as universidades de pessoas "diferentes", na senda da raça perfeita?

 

 

Inteligência aliada a boa condição física e temos o ideal de estudante universitário! Mente sã em corpo são! Muito bem, sim senhor! 

 

Não consigo é evitar que a minha mente faça aqui um paralelismo com aquele episódio infeliz da história mundial que todos conhecemos... 

 

 

 

Da mente e dos sonhos...

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 (Dispensa apresentações, mas vá: "O Grito", de Munch. Sempre oportuno quando se fala de gente doida. No caso, eu!)

 

Hoje tenho vontade de contar algo sobre mim. Preparados para uma descoberta chocante? Para começar a semana em grande? Sim? 

 

Não, não vou chocar. Sou uma pessoa comum. A minha cabeça é que é um bocado complicada. Povoam-na demónios, monstros, fantasmas, medos, e sonhos. "Tenho em mim todos os sonhos do mundo", tal como o heterónimo de um dos meus poetas de eleição, também ele dono de uma mente extremamente complexa.

 

Alto lá! Que heresia esta comparação! Afinal, estamos a falar de alguém que deixou uma obra brilhante, enquanto os bichos que me povoam a mim só servem mesmo para atrapalhar a minha vida. Desculpem lá o abuso. Não se volta a repetir!

 

Então voltemos a mim, o eu de certa forma caricatural e exagerado. (Não entendam sempre de forma literal aquilo que eu "digo". Gosto de exagerar quando falo de mim. Possivelmente, nem estarei a falar de mim, mas da raça humana em geral, da sua condição mental fragilizada, doente, fruto dos tempos em que vivemos...)

 

Sempre tive fases na vida, sempre alternei períodos de energia e felicidade exacerbadas com tempos felizmente mais curtos de uma melancolia e apatia desoladoras. Como toda a gente, se calhar. Mas tenho a impressão de que comigo estes extremos são mais vincados. Muitas vezes penso para comigo que  devo ter uma condição mental única e que poderia bem ser um case study para garantir a uma qualquer tese de um estudante de psiquiatria uma nota exemplar.

 

Cá vai, sem mais porquês!

 

Reúno em mim, embora ténues, tonalidades de quase todos os transtornos mentais mais comuns e afins. Sim, leram bem! Fases há em que vou alternando, com o estado dominante de lucidez e sanidade mental, um bocadinho de tudo isto:

 

Doença bipolar,

Transtorno obsessivo-compulsivo,

Transtorno de personalidade borderline,

Transtornos fóbicos,

Depressão, 

Perturbação de ansiedade,

Stress,

Síndrome de burnout laboral.   

 

Sorte minha ser num grau que não chega à linha do que define uma condição psiquiátrica clínica... Ou azar meu, que nunca me permito extravasar. Extravasar, por vezes, é bom. Alivia... 

 

Ah, é verdade! Também já sofri de anorexia na adolescência, numa época em que ainda não se lhe dava esse nome. Excluo da lista, para já, alzheimer e demência, psicopatia e sociopatia, e ainda esquizofrenia. O que, se pensarmos bem, poderá ser uma desvantagem para quem se arroga de querer escrever qualquer coisa, ainda que na desportiva. Eu explico! Provavelmente é por não ter vestígios daquele último transtorno, que nunca serei um génio da escrita, nem lá perto. Se calhar é por isso que não consigo reproduzir pensamentos como estes e outros, com frases (só aparentemente) simples:  

 

"Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada.

À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo".

 

Mas confesso que gostaria de ter conseguido... Quem me dera conseguir... 

 

 

Por um fio...

Nunca tinha assistido a um ataque de pânico em ninguém... até ontem.

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E agora estão a pensar que eu acabei por escolher a opção 2 nesta situação que relatei, que dei um tareão verbal em alguém, que a pessoa até ficou com problemas psiquiátricos e teve uma crise de ansiedade perante a minha brutalidade, insensibilidade e falta de compaixão.

Não, desengane-se quem pensa mal de mim!  

A situação não teve a ver com aquilo e, além disso, aí eu escolhi a opção 1: reneguei a situação urinária com a qual acordei, fui para o trabalho, estacionei e corri para a casa de banho porque resisti com muita dificuldade, durante todo o percurso, a encostar o carro e fazer o serviço numa valeta, bebi durante o dia mais de 2 litros de água, a sensação de infeção foi amainando e eu, entre as idas constantes à casa de banho, fiz muito daquilo (de urgente!) que havia para fazer. É assim esta vossa amiga! Não aprende a preservar-se um bocadinho. 

 

Quanto ao ataque de pânico, foi horrível! 

 

Somos tão vulneráveis... O cérebro é mesmo um mundo desconhecido e incontrolável e a nossa saúde mental é mesmo muito ténue. Em muitos casos está por um fio e nós nem nos apercebemos. Fui pesquisar, embora já adivinhasse que era assim, e confirmei que as mulheres são entre duas a três vezes mais propensas a este distúrbio de ansiedade levada ao extremo.

 

O descontrolo mental completo da jovem não foi bonito de se ver: gritos, repetição de palavras impercetíveis e um discurso incoerente, tremores, falta de sensibilidade nos membros, olhar vidrado, suores,... Uma pessoa aparentemente sã, de repente, fica irreconhecível parecendo personagem de um qualquer filme rodado numa casa de saúde mental, vulgo casa dos doidos. Acabou por ter que ir para o hospital, ala de psiquiatria. Por portas travessas, fiquei a saber que havia ali também um problema de bulimia já instalado e que este era o seu segundo episódio de transtorno de pânico, como também é chamado na literatura da especialidade. 

 

Tudo isto eu vi. E, mesmo não tendo relação próxima com a jovem, não consegui evitar chorar por ter visto o que vi. Sou assim: choro com a mesma facilidade com que rio. Estava debilitada ou então instalou-se em mim a certeza de que eu própria tinha muitas vezes razões para estar naquele estado, não fosse eu esta força da natureza linda e maravilhosa que sou. 

 

Este foi um dia difícil, daqueles em que quando acordo já sinto dentro de mim que coisas más estão para vir. E vêm! Ontem foi um desses dias. Hoje espero uma melhoria significativa. Estou com motivação para adiantar mais trabalho e, quem sabe, desbloquear mais umas situações difíceis. Afinal, é sexta-feira! Eu tudo posso e de tudo sou capaz à sexta-feira! 

 

Uma nota final para pedir desculpa a quem espera ler sempre por aqui estórias bonitas polvilhadas de humor e descontração. Infelizmente, a vida das pessoas reais às vezes não permite esse registo quando os blogs pretendem ser genuínos como este. Traduzindo: sou uma bosta de blogger, é o que é! 

Quem faz o "trabalho sujo"?

 

Imaginemos a seguinte situação:

 

Uma pessoa exerce determinada função de responsabilidade numa entidade.

 

A tal pessoa tem uma equipa de trabalho para colaborar nessas funções. Bons colaboradores e profissionais, mas algo inseguros em avançar com soluções para os problemas, quando a pessoa não está por perto.

 

A pessoa, por alguma razão, falta um dia ao local de trabalho. No caso em concreto, para fazer formação sobre assunto de interesse para o serviço. A pessoa tem que representar a entidade nessas ocasiões e, além disso, aproveita para manter o conhecimento atualizado, no interesse do próprio serviço. Atenção, que estamos a falar só mesmo de ausência no local de trabalho. Literalmente! Sim, porque mesmo assim a pessoa passa esse dia a receber telefonemas e a trocar mensagens sobre assuntos para resolver sobre o serviço.

 

Ora a pessoa, no dia seguinte, vai toda lampeira trabalhar e o que encontra ela? Hã??? Encontra todo o "trabalho sujo" do dia anterior por fazer. Sujo no sentido de ser daquele difícil que envolve resolver conflitos relacionais entre pessoas, estão a ver? (Já alguma vez partilhei esta ideia minha de que as pessoas são o mais difícil de (di)gerir numa organização? Pois é a mais pura verdade!). Pelos vistos, convenientemente, esse trabalho que surgiu in loco no dia anterior teria que ser, aparentemente, resolvido pela pessoa igualmente in loco no dia seguinte.  

 

O que dizer a esta pessoa?  

 

1 - Pelos vistos, pessoa, és mesmo insubstituível. Por isso, alegra-te e faz o serviço sujo de uma vez! 

 

2 - És muito estúpida! Custa perceberes que os colaboradores são é espertos porque estão sempre a contar contigo e assim não se chateiam e preservam a sua saúde mental e física? Arma "mazé" um barraco para que sejam eles a resolver o problema que ficou pendente! 

 

3 - Procura o zen que há em ti (que está sempre tão escondido que raramente dá sinal de vida) e espera que o problema se resolva sozinho.

 

4 - Simula uma dor de cabeça daquelas que todos vão ter tanta pena de ti, que vão desejar resolver todos os teus problemas e, com um bocado de jeito, ainda consegues hoje dar um bocado de atenção aos blogs dos teus amigos, já que ontem com a formação, chegada tarde a casa e uma valente e real (essa sim!) dor de cabeça, não conseguiste fazer o périplo habitual por eles. 

 

 Então? Em que ficamos? 

 

Assim é que se fazem homens!

 

 

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Aviso já à cabeça que não sou uma pessoa nada antiquada nem púdica! Até sou bastante "mente aberta". Eu própria já fiz muitas asneiras na vida, mas por ter uma cabeça no sítio, nunca fiz nada de que me envergonhasse muito nem que comprometesse o caminho que defini para mim. Sou assim, uma pessoa de ideias fixas bem definidas e casmurra determinada com'ó caneco. Posto isto, posso dizer ao que venho.

 

Hoje venho contar-vos a conversa de ontem à hora de almoço, entre colegas, no trabalho. Uma das colegas, e amiga, contava as suas peripécias do último fim-de-semana por terra de estudantes. Não, não falámos da praxe. Isso seria outra discussão que daria pano para mangas. Ela tinha ido ver os festejos da receção ao caloiro. A sua filha ingressou este ano na faculdade, e então, ela e restante família, lá foram assistir aos desfiles e essa coisa toda que acontece por esta altura e das quais eu já só tenho uma vaga memória, que já foi há tanto tempo e já se passou tanta "vida adulta" na minha vida que quase limpei isso tudo. Adiante. 

 

Contava então a minha amiga as imagens que ainda a perseguem dos festejos, e que só não a levaram à cama porque não é púdica tal e qual como eu e porque tem uma filha orientadinha com a qual não se tem que preocupar, já que tem aversão àqueles exageros doentezzz e depravadozzz.

 

Ora então ela e a família fizeram centenas de quilómetros para assistir a quê?, perguntam vocês. Pois é claro que assistiram àquilo que todos nós sabemos que acontece nestas festas estudantis:

  • gente a emborcar cervejas à doida como se não houvesse amanhã,
  • ambulâncias de apoio à festa num vai-vem atarefado de sirenes num ti-nó-ni constante,
  • cenas maradas como a daquela jovem que teve necessidade de fazer o seu xixi, coitada, que a cerveja tinha que sair por algum lado, e então toca de agachar e fazer o serviço ali no meio da rua com os Srs. Doutores a rodeá-la com as capas, mas a jovem com as nalgas espetadas perfeitamente visíveis aos olhos da multidão.

 

E para este espetáculo degradante levam os estudantes as famílias com os seus banquinhos e estes ficam embevecidos a ver o cortejo passar. E eu pergunto: é isto que esta juventude tem para mostrar às gerações mais velhas como marca mais identificativa da sua própria geração? E atenção, que estes são aqueles que tiram cursos...

 

Digo-vos uma coisa: eu cá fiz muita merda nesta idade (quem não faz?), mas pelo menos tinha algum decoro e não punha os meus pais a assistir de palanque. É que não havia mesmo nexexidade! Será que já não se apanham bebedeiras, e outras coisas que tal, às escondidas dos pais, como deve ser, como manda a lei? 

 

E ainda não acabou... No meio deste cenário todo, a certa altura a minha amiga ouve alguém a seu lado, sentada no seu banquinho, a tentar justificar aquilo a uma senhora mais velha. A apreciação da minha amiga é que deveria ser uma mãe de um estudante a explicar a razoabilidade das cenas que estavam a assistir à perplexa e angustiada avó desse mesmo estudante. Dizia ela:

 

- "Mãe, isto faz-lhes bem. É assim que se fazem homens!" 

 

Cá está! Mais uma prova de que o ser humano consegue encontrar argumentos muito improváveis quando quer convencer alguém... ou convencer-se a si próprio!

 

Eu cá, que volto a lembrar que não sou antiquada nem púdica, questiono-me: de que forma é que se fazem Homens, jovens que entram em coma alcoólico e que mijam no meio da rua como os burros e as mulas perante a anuência e gáudio dos pais e restantes familiares? Eventualmente, tornar-se-ão, mas vaticino que não será certamente por fazerem estas figuras...

 

Não, repito, eu não sou antiquada nem púdica. Eu se calhar estou é a ficar velha. Velha e preocupada porque daqui a uns aninhos poderei estar eu sentada num daqueles banquinhos a assistir ao cortejo e a tentar justificar o injustificável...

 

 (E, no entanto, alguns de vocês acharão que eu sou antiquada e púdica... mas não sou! )

 

Parceria editorial? Desta é que não estava à espera!

 

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Nunca vou à caixa de correio que tenho associada a este blog. Criei-a na altura da criação do blog e serviria só para receber as suas notificações. No entanto, como no blog também temos as notificações bem visíveis, achava eu que a tal caixa era desnecessária e nunca lá ia. Por uma situação que ainda terei oportunidade de aqui contar, fui lá e encontrei, entre outras, uma missiva que não esperava mesmo nada.

 

Dei de caras com uma proposta de parceria editorial, vejam bem! 

 

Data já de setembro e a proposta apresentada pela empresa X é de, basicamente, publicar um post neste meu humilde blog sobre dicas de decoração ou outro assunto a combinar. Este post publicado no meu blog seria partilhado no Facebook da empresa X, que alegadamente conta com mais de 90.000 likes (por acaso, eu fui lá bisbilhotar e, segundo me parece, a não ser que seja possível adulterar essa informação, tem na realidade perto de 90.000). 

 

Ou seja: estava implícito no "negócio" que seria muito bom para mim, pois ganharia notoriedade ao estar associada a uma empresa aparentemente com algum peso no mercado. 

 

Mas aqui esta vossa amiga é por natureza muito desconfiada e acredita na máxima de que "quando a esmola é grande, o pobre desconfia". Tenho por hábito dissecar bem as situações e contextos antes de tomar decisões. E há aqui qualquer coisa que não faz muito sentido.

 

Senão, elucidem-me:

 

Porque é que uma empresa com tanta visibilidade iria recorrer a mim, uma pobre blogger quase desconhecida, para publicitar a sua marca (da dita empresa) no meu blog? É que a tal empresa não é propriamente de beneficência, ok?! Por isso, tem que ter algum interesse com a parceria, certo? Quer divulgar a marca, angariar potenciais clientes, como é óbvio!  

 

E seria comigo que iria consegui-lo? Algo aqui não bate certo, não concordam? Porque é que esta empresa (ou outra qualquer) haveria de querer angariar clientes através de mim, que não tenho peso nenhum por aqui?

 

Então, outra questão se me levantou: Será que eu não sou assim tão insignificante como penso? Querem ver que já não sei quem ganharia mais com a parceria?! Querem ver que eu, se quisesse, teria poder negocial aqui?  Sei lá! Nem quero saber. Fico-me pelas conjeturas... Mas uma coisa eu sei e digo: eu não nasci ontem! 

 

Ainda não respondi. Mas por princípio acredito, como o cão do cartoon, que os contributos e as contrapartidas nas parcerias (e aqui refiro-me exclusivamente às transações comerciais puras, não a outras desencadeadas por companheirismo e amizade, nomeadamente entre bloggers) não podem ser unilaterais ou altruístas. Por outro lado, procurar dividendos também poderia desvirtuar a minha participação neste mundo... É complicado. 

 

Uma coisa é certa: por estas e por outras, tenho que visitar mais a caixa de correio de agora em diante. Senão ainda me escapa uma daquelas propostas irrecusáveis... 

 

Qual é a vossa opinião sobre isto? Como decidiriam? Já vos aconteceu? 

 

 

 

 

 

De bandeja...

Celebra-se hoje, 17 de outubro, desde 2000, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.

 

Os temas da pobreza, da justiça social, das diferenças de oportunidade e o facto de a escola e a educação serem (ou não) um veículo de inclusão social e atenuação das diferenças sociais são temas caros para mim. Eu própria, profissionalmente e na vida, sou fruto da escola pública. Não teria a carreira que tenho, não fosse a escola. Felizmente, nasci num contexto em que se valorizava o conhecimento, mas onde o dinheiro não abundava. Tive sorte de ter pais esclarecidos e com visão e eu própria soube dar valor à escola como meio privilegiado de ascensão social. Isto, naquele tempo, há 20 anos atrás... Hoje está cada vez mais difícil, eu sei.

 

Neste âmbito, há algo que me preocupa. Verifico que é opinião cada vez mais generalizada que as diferenças de oportunidade são inevitáveis no mundo em que vivemos, assim como vejo que a crença no exclusivo da “meritocracia” ganha cada vez mais adeptos. Conceito este que é utilizado, no fundo, para justificar que todos têm as mesmas oportunidades através do mérito pessoal, quando a questão não é assim tão linear, a meu ver. É que, segundo esta visão meritocrática, o sucesso escolar ou profissional, dependeria única e exclusivamente do esforço individual de cada um. Mas será que isto é verdade, na maioria dos casos?

 

A propósito deste assunto, partilho um trabalho de um ilustrador australiano, Toby Morris, que de forma simples, mas a meu ver brilhante, didática e até humorística, desconstrói a idéia meritocrática de que o esforço individual é suficiente para se ser bem sucedido na escola, no emprego, na vida. Chama-se no original “On a Plate”, que teve a tradução livre de “De Bandeja”. Encontrei-o neste link. Leiam a banda desenhada até ao fim! Vale a pena!

 

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Pode estar em embrião um clube de fãs desta vossa amiga... Ai pode, pode!

Brincadeirinha! Estou só muito contente com uma mensagem que aqui recebi hoje. 

 

Por isso, tenho que partilhar e faço questão de agradecer ao/à anómino(a) que me enviou a simpática mensagem que transcrevo:

 

"O teu blog enche-me as medidas, não desanimes nunca e parabéns pela forma como escreves! Dei contigo por acaso e valeu bem a pena! Um beijo enorme!"

 

Tão bom ao fim do dia passar por cá e dar de caras com este incentivo!

Tenho pena que não se tenha identificado. Quer dizer, não é propriamente necessário identificar-se. Gostava era de ter uma forma de contacto para poder responder e ´com as mensagens não dá, a não ser que a pessoa forneça um contacto qualquer (É assim, não é?). 

Gostava de saber com o que é que ele/ela mais se identifica neste humilde blog. E, já agora, como veio cá parar.

Gosto de conhecer um bocadinho as pessoas com quem interajo e a blogosfera, neste aspeto, tem esse defeito .  

Quem és tu, fã nº 1? 

 

 

As mães não se medem aos palmos!

Hoje estou com a neura. Sinto-me tão diminuída! Literalmente!

 

Acabei de constatar que já nem de saltos altos atinjo a altura do meu rapagão de 14 anos. Como é possível um crescimento tão acelerado? É de um dia para o outro... Impressionante!

E o gajo, apercebendo-se do meu estado de negação, ainda me puxou para posar com ele em frente a um espelho, lado a lado e, ostentando o seu orgulho desmedido em centímetros e a estes diretamente proporcional, obrigou-me a aceitar esta triste evidência. Sacana d'um raio que está a crescer tão depressa!

Cria uma mãe um filho para isto! Qualquer dia está a apresentar-me a uma nora, o traidor, o ingrato! Tchhhh!

 

(É evidente que estou a brincar. Está tão lindo o meu filho! E a minha filha também!)

Dúvidas existenciais.

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 (Créditos na imagem)

 

Há por aqui demasiada competitividade! Muitas vezes dissimulada, mas há! Às vezes sinto-me como se estivesse numa corrida com todo o tipo de atletas, desde os que se fartam de treinar e vão nos primeiros lugares, aos mandriões que "couldn't care less" (também os há!), aos que até rasteiras passam para se safarem.

 

Acredito que muitos sentirão o mesmo que eu vou relatar, deixar-se-ão dominar pelo mesmo tipo de expetativas e passarão pelas mesmas dúvidas que eu. Alguns não irão admitir nem nunca terão humildade e ombridade para falar disso abertamente e de uma forma transparente. Mas isso já são outros quinhentos... Digam o que disserem, isto é uma realidade. Aqui há competitividade, como em tudo na vida. Nem que seja connosco próprios, como é o meu caso. Às vezes desmedida e ridícula! Afinal, estamos a falar da blogosfera e não propriamente da minha carreira. Confuso? Eu explico.

 

Tem vindo a avolumar-se em mim (para além de determinadas zonas circundantes do meu próprio corpo... pfff), a preocupação sobre a relação recente que estabeleci com o blog. Sim, sinto como se tivéssemos uma relação. Estranho, não é? Mas é uma relação que, como muitas, me parece que se está a tornar pouco saudável... 

 

Vir cá, debitar qualquer coisa, tornou-se uma rotina, quase um vício, uma obsessão.  Estou convencida de que estou completamente curvada a esta atividade e que o blog, monopolizador, me retira demasiado do meu tempo livre, que por si já é reduzido.

 

Estabeleci a meta perfeitamente conciliável de fazer um post por dia, mas acho que essa decisão está a ser uma forma de tirania do blog para comigo própria. Porque é que haveria de definir metas por aqui? Também aqui, Maria??? A arte da criação, neste espaço, devia surgir ao sabor da inspiração e vontade, não ao ritmo do relógio, obedecendo a um horário definido. A gestão por objetivos e metas já eu pratico na vida real. Não quero que este espaço seja um prolongamento dessa vida que tanto stress me traz. 

 

Não sei... Acho que algo não está completamente bem neste meu comportamento dos últimos tempos. Gosto de cá vir, de interagir com os outros, mas não gosto de ter interesse excessivo no número de visualizações que acumulei desde a última vez ou no número de comentários que tenho ou nas curvas de performance (desempenho, vá! Eu e os estrangeirismos...) das estatísticas e não gosto mesmo nada de ficar dececionada porque achava que tinha um post tão maneirinho e o Sapo não destacou. Só para terem uma ideia mais aproximada, dei por mim a obrigar-me a visitar e/ou ler e/ou comentar "on a daily basis" todos os blogs que sigo (em muitos casos não obtendo do outro lado a mesma reciprocidade, pois claro, que as pessoas têm mais o que fazer, nomeadamente olhar só para o seu umbigo blog). Dei por mim a anotar diariamente os números da evolução do blog no Blogs de Portugal e a ficar triste nos dias em que estagnava. O que é isto? É subverter perfeitamente o objetivo inicial para uma pessoa que só se queria divertir, desabafar. Definitivamente, não estou cá para competir nem para ser dominada por isto ou viver disto! 

 

Acho que tenho que impor mais "conta, peso e medida" a esta atividade. Pelo menos libertar-me das amarras das malditas expetativas. Senão, vou sentir como se isto fosse outro emprego e perde a graça toda. 

 

É fim-de-semana! É altura de VIVER! Vivendo fica muito mais fácil criar aqui conteúdo espontâneo, daquele que não é tirado com forceps.

 

Bom fim-de-semana!  "Advirtam-se"! 

 

 

 

Mais um post para ficar escondido na gaveta?

autocensure_290107_01.jpg

 (Cartoon Grizzly studio)

 

Sou uma blogger muito "suis generis" (singular, vá!). Apesar de obviamente não ser um exclusivo meu, sofro exageradamente de um mal que tolhe a criatividade a qualquer blogger ou aspirante a blogger ou espécie de blogger:

 

A maldita da autocensura!

A mesma besta que sempre me perseguiu na vida, acompanhou-me para aqui qual sombra. Tenho uma enorme insegurança e indecisão em relação ao que posso, devo, quero, escrever e partilhar por aqui. Apesar de o cartoon não ilustrar na perfeição a minha situação, uma vez que nem são as pessoas próximas que lêem o que escrevo porque não sabem do estaminé, continuo mesmo assim a ponderar, filtrar tudo o que vos trago. Porquê? Por consideração e estima a todos os que me seguem e porque acho que não merecem que eu despeje por aqui o meu lixo emocional e mental. E atenção que eu tenho sempre muito lixo para despejar. O lixo que trago (haverá certamente algum!) é trazido inadvertidamente.

 

Mas voltando à besta: este cuidado, este filtro constante, traz-me muitos dissabores. Só eu é que sei o que sofro com isto! Pobre de mim!

 

É ela que faz com que faça e refaça, escreva e reescreva, por vezes o mesmo post. De cada vez que leio alguma coisa que escrevi, encontro defeitos e razões mil para alterar coisas. O pior é que às vezes isto acontece depois da publicação e, por isso, não é de admirar lerem qualquer coisa desta vizinha e quando voltarem a ler pensarem que é outro post qualquer. Garanto que não é esquizofrenia nem bipolaridade, ok?

 

É ela que me faz manter vários posts na gaveta, para nunca publicar. O efeito pretendido é alcançado porque ao escrevê-lo desbobino o que me dá na real gana, e fico aliviada. Mas fica fechado para ninguém ver. E, sei lá!, às vezes poderia ter interesse para alguém... Há gostos para tudo...

 

É ela que me impede de gritar bem alto meia dúzia de palavrões (neste caso, leia-se escrever em caps lock). É verdade: não costumam ver por aqui nem alhos nem aquelas palavras começadas por F e P (lá estou eu!), mas se eu as escrevesse todas as vezes que me apetece, acho que era banida da comunidade. No mínimo pensariam que cresci e fui criada numa casa de hábitos duvidosos, o que não é verdade, que eu até cresci a ser obrigada a ir à missa ao domingo, porra! 

 

É ela que me impede de alertar outrem para alguns erros ortográficos que me fazem eriçar os pelos das pernas. Sim, estou subliminarmente a assumir que neste momento não tenho a depilação feita, mas convenhamos, a época que iniciou é mais propícia ao desleixo e como não sou nada que se pareça com um macaco e este até deverá ser para a gaveta, who gives a fuck? 

Cá está outra vez! Mesmo indo para a gaveta, sai o palavrão em inglês. E bem que senti formigas nos dedos para escrever "que se foda", mas não consegui... 

Voltando aos erros ortográficos: sim, admito que tenho um problema com isso. Sou uma nazi da gramática! Para mim, não é assunto de somenos importância e algo quase quase me impele muitas vezes a corrigir erros com ferocidade quase animal, mas contenho-me. E esta é uma sensação tão má que só deverá ser comparável à de quando se está à beira do orgasmo mas ... ups .... Queriam erotismo, né? Sexta-feira e tal, há todo um ambiente propício, uma disposição natural, né? Pois, mas eu pratico a autocensura, lembram-se? 

 

É ela que me acorrenta o discurso não me permitindo tecer algumas considerações sobre quem se arroga de conhecedor-mor destas lides dos blogs e que, com total ausência de autocrítica e humildade, classifica os outros disto e daquilo qual Bobone da etiqueta blogueira ou psicanalista barata, que mais não é do que inveja dissimulada; ou a quem, não sabendo patavina de determinado assunto, tenta menorizar quem é capaz de sobre ele escrever meia dúzia de ideias encadeadas. Tipo: "Todos estão a falar disto ou gostam daquilo, mas eu sou muito à frente e sou diferente e não falo ou não gosto ou é tudo ao contrário, porque eu sou muito mais esperto", quando a realidade é que não sabe que merda ha de dizer sobre o assunto, a não ser que plagiasse alguma coisa encontrada arbitrariamente num qualquer sítio da internet, porque cultura geral não é definitivamente o seu forte. Ufa! E disse merda! Que evolução!

 

E muito mais haveria para dizer, mas o mais certo é agora a seguir ler e nada me soar bem. Refaço? Não refaço? Publico? Não publico? 

 

PS: Li, reli, refiz qualquer coisita e publico. Fuck it! (em Inglês, pois claro!) Este afinal não fica na gaveta. A ver se começo a conseguir fintar a besta... 

 

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