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M(ã)emórias da Maria Mocha

Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.

M(ã)emórias da Maria Mocha

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Já rumámos a sul

Ontem à noite regressámos a casa, depois de uma semaninha no Minho, que voou. Foram dias muito agradáveis e que me renovaram as energias para iniciar o ano da melhor maneira. Foram dias em que desliguei mesmo do trabalho e das inerentes ralações. 

 

Costumamos passar tanto o Natal como o reveillon em família, lá em cima. E eu adoro que assim seja. Este ano, no entanto, vamos passá-lo entre amigos. Decidimos que seria assim, embora com alguma relutância. Bem, a bem dizer, cedemos às pressões do nosso miúdo que, vejam bem, tem uma festa organizada na casa de amigos hoje à noite. E também porque poderá ser o seu primeiro momento romântico (estará lá a sua "namoradinha") e temos que facilitar o amor, não é?

 

E assim, pela primeira vez, não passarei o ano com as duas crias ao pé de mim. Não darei os primeiros beijos de 2017 aos meus três amores em primeiríssimo lugar e à restante família. É a vida a tomar o seu rumo...

 

E é isto! Deixo-vos com duas imagens da minha semana no norte: um primeiro plano da minha prenda de Natal e um pormenor do meu cantinho rodeado por vegetação, com o diospireiro do qual retirámos os primeiros frutos. Também viémos carregados de nozes e clementinas. Terra abençoada, a minha! 

 

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Renovo os votos de um excelente 2017 a todos! 

 

 

Isto não são resoluções! São manifestações de interesse!

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 (Fonte: na imagem)

 

Já disse hoje aqui que não quero fazer resoluções que por norma não cumpro. Quero só continuar a ser uma pessoa de vontades, daquelas vontades que me dão força para continuar em frente, com a energia anímica que tem caracterizado a minha vida e que sinto estar a escassear nos últimos tempos.

Quero entrar em 2017 bem disposta e feliz.

Quero enfrentar este ano que aí vem com otimismo, amizades sinceras e leais, novos projetos. Sou sempre um "eu melhorado" quando estou empenhada num projeto: inspiro os outros em meu redor, lidero melhor equipas, alegro o ambiente de trabalho e sou também eu mais feliz.

Quero gostar mais de mim a cada dia.

Quero continuar a amar e a ser amada.

Quero manter o desejo aceso no meu casamento e quero abrir o ano em grande logo na primeira noite. Há lá melhor maneira de iniciar um ano?! (Até me estou a guardar até lá, qual virgem até ao casamento! A cuequinha será azul por causa daquela cena da saúde, mas atenção: é sexy, não é cá nenhum saco de batatas )

Quero ir buscar coragem para enfrentar esta estação triste aos dias soalheiros de inverno, enquanto anseio a vinda dos dias primaveris de março e as flores de maio. 

Quero festejar, com saúde, o meu aniversário e os aniversários dos entes queridos e as datas festivas.

Quero que as minhas maleitas sejam brandas comigo em 2017.

Quero voltar dos exames de rotina que farei brevemente mais uma vez com esperança redobrada num futuro a perder de vista que me permita ver os meus filhos criados e, se possível, conhecer os meus netos.

Quero assistir a todos os concertos que valham a pena em 2017.

Em agosto quero poder gozar em pleno das férias de verão, fazer praia, passear em família, fazer jardinagem.

E quando chegar o outono, sentir-me revigorada para enfrentar novamente as estações cinzentas e tristes, iniciando um novo ciclo.

E se tiver razões para chorar em 2017, que o faça, mas que tenha também motivos para me lembrar rapidamente de tudo de bom que tenho na vida e de todas as razões para sorrir, que me levante e vá abraçar algum ente querido mais próximo.

Quero abraços, muitos abraços. Adoro abraços. 

 

E pronto, é mais ou menos isto. Coisa pouca... 

 

A vocês desejo também pequenos nadas como estes, que são tudo! Um excelente 2017, amigos!

 

 

 

Novo ano, novo eu? Deve ser, deve!...

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(Fonte: https://www.facebook.com/innocenselost/?fref=ts)

 

 

O que querem que vos diga? Cansa-me esta coisa das resoluções de ano novo que nunca ou muito raramente se cumprem. O que não quer dizer que eu não gostasse de mudar algumas coisas na minha vida. Por exemplo:

 

Gostava de ser nais descontraída na educação dos meus filhos.

 

Desejo muito que se concretize a mudança de casa.

 

Far-me-ia bem ter uma alimentação mais cuidada e fazer exercício físico.

 

Adoraria emagrecer alguns quilos. Eu até ia bem lançada, mas acho que já não vou a tempo este ano. Mesmo assim, dos 5 quilos que queria perder este ano já só faltam 7 ou 8. Que tal? Bem bom, hã?

 

Para não falar no desejo de ter saúde, e esse não controlamos...

 

Enfim... acho que já tive provas suficientes para perceber que não é por mudar o ano que tudo isso vai acontecer. Por isso, nada de resoluções este ano. Prefiro chamar-lhes eventuais promessas ocasionais a mim própria, as quais eu não tenho obrigação legal de cumprir! 

 

 

 

Serviço público, meus amigos!

É isso que este post pretende fazer. Autêntico serviço público! 

Venho dar-vos a conhecer algo que certamente ninguém conhece: o significado da cor das cuecas a usar na passagem de ano. Vá! Consultem a imagem e escolham para a passagem de ano a que mais vos encher as medidas. Estou especialmente curiosa em saber qual é que os nossos amigos do sexo masculino escolherão. Ahahahah!!!

 

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 (Do FB de uma amiga, sem referência à fonte)

 

Mas não se esqueçam que a superstição completa diz que as cuecas devem ser novas, estreadas nesse dia. Não sou supersticiosa, mas por via das dúvidas, já comprei cuecas novas azuis para nós os quatro cá em casa estrearmos no dia 31.  Vá! Vão lá comprar também na vossa cor de eleição, que ainda vão a tempo. E já há saldos, ainda por cima! 

 

 

Balanço das mortes de 2016 (parte II)

Continuando com o mesmo assunto (por demais batido, eu sei!) das mortes de 2016, dei uma volta nas redes sociais e trago-vos um pouco de humor a puxar para o mau gosto negro, para encerrar o ano.

 

Bem sei que ainda faltam 2 dias para o ano acabar, mas penso que afinal estamos já em condições de considerar manifestamente exagerada a afirmação de que foi um ano negro para a música. Houve dinossauros que sobreviveram ao fatídico 2016. Senão, vejam!

 

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(Fonte: https://www.facebook.com/The-Hippies-were-Right-131351033605798/)

 

 

Por outro lado, a notícia de última hora da BBC  dá conta de uma tragédia que abalou a indústria musical: Justin Bieber foi encontrado vivo. 

 

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(Fonte: https://www.facebook.com/rudecrudeandsu/)

 

  

Desculpem qualquer coisinha, mas não resisti! 

 

 

Balanço das mortes de 2016 (parte I)

 

Isto de este ano de 2016 estar a ser um ano trágico para a música (e para as artes em geral) é verdade. A importância desse facto para cada um de nós é que é muito relativa. Tudo nesta vida é relativo.

 

Para mim,  2016 será sempre o ano em que morreu a minha mãe... Por isso eu digo, com toda a propriedade, que 2016 não foi, de facto, para mim, um ano muito feliz. Não foi, não...

 

De resto, há uns músicos que eu até aprecio (uns mais que outros) que, infelizmente, também morreram no mesmo ano que ela. Recordá-los-ei sempre pela sua música e também pelo facto de terem partilhado o ano da morte com a minha mãe. E apesar de estes músicos se terem imortalizado pela produção discográfica que deixam, indubitavelmente um grande legado, perdoem-me a franqueza, mas imortal, para mim, será sempre ela! 

 

Fica, no entanto, a minha homenagem.

 

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(Fonte: https://www.facebook.com/Kiss-Kiss-Bang-Bang-369318129821266/?fref=ts)

 

E, já agora, deixo também esta capa da Time que está muito bem conseguida, remetendo-nos para outros nomes cujas vidas foram igualmente ceifadas este ano:  

 

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(Fonte: https://www.facebook.com/rudecrudeandsu/?pnref=story) 

 

 

Balanço da quadra natalícia: a saga das prendas.

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Este ano fizemos contenção de despesas cá em casa. E fizémo-la por várias razões, entre as quais a perspetiva de investir na mudança de casa e a perceção cada vez mais consciente de que estamos a criar os miúdos na crença de que tudo é fácil de obter sem esforço. Esta segunda razão foi definitivamente a que pesou mais na nossa decisão.

 

Ambos queriam como prenda de Natal senão a última versão do iphone, andava lá perto. Era um modelo de um número qualquer XPTO que eu não fixei (acho graça a esta coisa de os modelos irem avançando nos números...). Não receberam nada disso, claro. Receberam presentes mais em conta, que acabaram por ser eles a escolher dentro do orçamento que definimos. E explicámos porquê. Explicámos-lhes que o preço de um telemóvel daqueles ultrapassa o que muitas famílias têm para gerir de orçamento familiar mensal. Explicámos o difícil que deverá ser viver com o salário mínimo e conseguir colocar comida na mesa todos os dias aos filhos e vesti-los com essa miséria de ordenado. Dissemos-lhes que era imoral gastar essa verba num telemóvel, apesar de o podermos fazer.

 

Foram vencidos, mas nem por isso muito convencidos. Esta é mesmo uma geração de insatisfeitos crónicos. Acho que a sociedade devia mesmo pôr os olhos neste problema. É que nós cá em casa resolvemos o problema desta maneira, mas já sei que o próximo passo será os meus filhos nos confrontarem com as prendas recebidas pelo amigo X, Y e Z, que receberam tudo aquilo que eles queriam e até têm más notas e chumbam na escola e eles têm boas notas e blá blá blá. É difícil gerir isto... 

 

 

Balanço da quadra natalícia: a saga da comida (parte II)

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Como se não bastassem todos os crimes alimentares cometidos nesta quadra, ainda me deu um dia destes para insistir num prato que até nem aprecio apreciava. Pois é!  Nesta minha estada no norte, a francesinha conquistou-me.

 

Algo me diz que estava melhor antes... Porque é que eu sou tão teimosa, que nunca desisto? Vão ver! Estou aqui estou a adorar sushi!... 

 

 

Talvez seja sentimento de inferioridade...

Meus queridos e fieis seguidores, vocês que me fazem tantas visitas e dão sempre dois dedos de conversa comigo:

 

Tem vindo a crescer em mim a impressão cada vez mais convicta de que a vossa companhia e reconhecimento por este humilde espaço não são secundados pelo senhorio batráquio. 

 

Posso até ter um post que, segundo os meus parâmetros (e eu até sou exigente!), tem alguma (admito que pouca) complexidade e qualidade, que essa publicação é sempre preterida para o destaque de outra qualquer, nem que essa outra não tenha uma única palavra e use uma mesma imagem que eu uso, mas sem referência à fonte.  Parece alguma coisa contra mim, sinceramente. Será que o Sapo não gosta de me ter cá?

 

Sou só eu? Não sentem isto, de vez em quando? 

 

(Será que com esta publicação garanti a indiferença completa para comigo de agora em diante? Aguardemos pelas cenas dos próximos episódios. Esta minha mania de não saber ficar calada! 

 

 

Balanço da quadra natalícia: a saga da comida.

Tenho por tradição pessoal engordar 2 quilos nas quadras festivas. Também por tradição, esses quilos desaparecem nas semanas a seguir aos exageros alimentares cometidos. Mas tenho para mim que vai sendo cada vez mais difícil ao meu metabolismo ver-se livre desses quilos indesejáveis. É que a pessoa já não tem 20 nem 30 anos... 

 

Aplicando a arte neste balanço que faço hoje, vou buscar Leonardo da Vinci e Edvard Munch e diria que é basicamente isto:

 

Eu antes e eu depois do Natal (notem que antes também já não era nenhuma trinca-espinhas):

 

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Eu quando subir a uma balança (o que por agora vou evitar):

 

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 Alguém??? 

 

(Fonte das imagens: https://www.facebook.com/ArtesDepressao/)

 

 

 

Sexo à segunda... no Natal? Tema um bocadinho inconveniente, não?


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Isto de falar de sexo em plena época natalícia parecer-me-ia um bocado despropositado, não fosse eu completamente desligada dessas crenças castradoras da religião. Felizmente, até encontrei esta imagem que combina Natal e sexo de forma humorística e, pronto, assunto resolvido. É desta forma que abordo o tema sexo hoje. Falo hoje da (in)capacidade de alguns homens darem prazer à sua mulher.  

 

Os homens vão ficar chocados com isto, mas eu hoje venho aqui afirmar, sem medos , que não é qualquer um que consegue satisfazer uma mulher. E a "culpa" não é exclusivamente masculina. Mulher é bicho complicado, convenhamos. Muitas vezes nem a cabeça nem outras questões anatómicas ajudam à festa. Em muitos casos, também a possibilidade de fingir, afasta o prazer feminino do casal uma vida inteira. Quem nunca fingiu para não ferir em determinada altura o companheiro, que atire a primeira pedra. Pois é... O problema é quando fingir deixa de ser esporádico para passar a ser sistemático, quando não se consegue um grau de intimidade que permita uma sexualidade prazerosa a dois. Por isso é que eu não consigo dissociar a sexualidade do amor, do conhecimento profundo do outro, da tal intimidade física e psicológica. 

 

Chamem-me doida, mas uma das grandes preocupações que tenho em relação ao futuro da minha filha (a par do futuro profissional, da saúde e essas coisas todas que se deseja para um filho), é que ela encontre alguém com quem usufrua em pleno da sexualidade. Às vezes penso que não bato bem da bola, mas este é efetivamente um desejo que tenho. É que algo me diz que há por este mundo fora (para não dizer, à minha volta) muitas mulheres emparelhadas mas sexualmente insatisfeitas...  

 

 

 

Um dicionário pelo Natal é que era!

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 (Fonte: https://www.facebook.com/Kiss-Kiss-Bang-Bang-369318129821266/?fref=ts)

 

 

Um dicionário pelo Natal: cá está a prenda certa para muita gente que anda pelo facebook a assassinar diariamente a língua de Camões! E aqui na blogosfera há menos casos desses, mas ainda há alguns. Ninguém com quem eu interaja ou que interaja comigo, descansem os meus amigos!  

 

 

 

Então, como é que estamos de energia?

Então? Ainda está tudo deitadinho aí desse lado, depois da consoada, não é? Eu cá também poderia estar ainda a dormir, mas fizeram-me a "delicadeza" de telefonar às 9h da manhã do dia de Natal. Por isso, estou operacional para mais um dia de comes e bebes. Em janeiro é que é! Haja saúde! 

(Fonte: https://www.facebook.com/Kiss-Kiss-Bang-Bang-369318129821266/?ref=ts&fref=ts)

 

 

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Maria Mocha é o pseudónimo de uma mulher que, de vez em quando, gosta de deixar os pensamentos fluir pela escrita, uma escrita despretensiosa, mas plena dos sentimentos e emoções com que enfrenta a vida. Assim, as criações intelectuais da Maria Mocha publicadas (textos, fotos) têm direitos de autor que a mesma quer ver respeitados e protegidos. Eventuais créditos de textos ou fotos de outros autores serão mencionados. Aos leitores da Maria Mocha um apelo: leiam, reflitam sobre o que leram, comentem, mas não utilizem indevidamente conteúdos deste blog sem autorização prévia da autora. Obrigada.

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