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M(ã)emórias da Maria Mocha

Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.

M(ã)emórias da Maria Mocha

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Uma adesão conturbada ao Twitter

 

Hoje conto-vos um pequeno episódio familiar recente. Só quem lida com adolescentes é que vai saber que situações destas acontecem... Enfim, acabei por me rir com tudo isto. 

 

Por questões relacionadas com o trabalho, necessitei criar uma conta pessoal de twitter. No minuto seguinte, sem exagero, tive que enfrentar a minha filha em pânico porque a mãe criou uma conta de twitter.

 

 

Não faças isso, mãe!

E agora o que vai ser de mim?

E os meus amigos agora vão gozar comigo!

Pelo menos não os sigas, para eles se sentirem à vontade de publicar o que quiserem!

Por favor! 

 

E eu...

   

 

E o pai...

 Cria também uma conta de Twitter para mim! 

 

E ela...

   (Chorou, literalmente! Lágrimas grossas rolaram pela cara. Juro!)

 

Bem, lá tive que prometer que não seguiria os amigos dela. Mas a ela e ao irmão seguiria garantidamente! "Está bem! A mim pode ser, aos meus amigos é que não. Olha, a F até já me mandou uma msg a dizer que tu tinhas aderido ao Twitter e agora já não podia escrever palavrões." 

 

  Pensando bem, até estaria a praticar uma boa ação... 

 

E eu que pensava que o Twitter era uma rede social mais virada para o público adulto e para a informação... Cenas sérias... Afinal, os jovens tomaram conta daquilo para usar até de alguma irreverência. Pelos vistos, aqui no meio onde os meus filhos se inserem o Facebook é para os cotas e o Instagram começa também a cair em desuso. O Twitter é que está a dar. 

 

O que é certo é que eu tenho andado sempre uns passos atrás dos meus filhos nesta coisa das redes sociais. Tanto a adesão ao Facebook, como ao Instagram, como agora ao Twitter surgiram depois das deles. Só aqui com o blog é que marco a diferença. Pelo que sei, eles nunca administraram um blog. Mas não ponho as mãos no fogo!

 

Quanto ao Twitter ainda estou a tentar perceber o conceito e só pretendo utilizá-lo para me manter informada sobre a atualidade e para fins profissionais. Mas uma coisa já me pareceu: fora os utilizadores profissionais da informação, está mais direcionado para quem tem alguma dificuldade com palavras polissilábicas, com construção frásica, com literacia e com reflexões profundas com alguma complexidade. Frases curtas, monossílabos, abreviaturas, lugares-comuns, banalidades, trivialidades,... Agora percebo porque este é o meio preferido de Trumps e afins. Estarei enganada? Talvez... Ainda não tive tempo para aprofundar.   

 

 

Prometido é devido: desfecho do episódio da manhã

Ora, então, como teriam sido as cenas dos capítulos seguintes ao episódio de ontem, contado hoje de manhã? Então, foi assim:

 

No final do jantar, eu a arrumar a cozinha.

M: "Deixa estar isso, que eu faço!"

Eu (a brincar): "Não me digas que era isto que querias dizer quando disseste que se eu me portasse bem, ganharia alguma coisa hoje???"

M (com uma cara muito surpresa, mas parecendo-me estar a reinar comigo): "Sim! Em que é que estavas a pensar?"

 

A conversa ficou por ali. E como acabou a estória? Eu, que ando de uma maneira que parece que fui picada pela mosca do sono, caí na cama assim:

 

(Fonte: http://giphy.com/gifs/sleepy-emWySpOLFLUAM)

 

 

E, com isto, não cheguei a comprovar se ele estava mesmo a brincar comigo ou não.

Queriam relatos de brincadeira, hã? Pois têm aqui o relato da realidade crua e dura de um casal da vida real.

Lamento desapontar-vos. Mas, acreditem, mais desapontados do que eu quando acordei hoje de manhã, não ficaram de certezinha absoluta. 

 

 

Diálogos improváveis numa família decente,... mas não na minha.

No final do dia de trabalho de ontem, os dois na cozinha, enquanto eu adiantava o jantar:

 

Eu: Ainda vamos caminhar hoje?

M: Se calhar é melhor não irmos. Ainda me dói aqui a perna do jogo do outro dia.

Eu: Desculpas! Assim, qualquer dia estamos duas baleias... E depois eu, estando muito gorda, não gosto de mim e como não gosto de mim, tu também não vais gostar de mim, e... 

M: Não acontece nada disso! Não vamos caminhar, mas se te portares bem, pode ser que ainda ganhes alguma coisa logo à noite.  (e dá-me uma palmada-apalpadela no rabo). 

 

Dirty sex talk, my darlings! Dirty sex talk!  (pensei eu, que tenho uma mente suja)

 

Notas:

 

1 - Por "eu portar-me bem" deve entender-se eu não o chatear e/ou ralhar por causa da roupa que eventualmente tenha deixado espalhada pela casa, ou qualquer coisa desse género. O que quer dizer que, nos homens, as vivências do dia, por exemplo, também podem funcionar ou como preliminares ou como inibidores do desejo. Futuramente, tentarei ter isto em conta quando for do meu interesse colocá-lo "in the mood". 

 

2 - Releva desta conversa, a perceção de que a atividade sexual (na expetativa de que fosse isso a que se referia, claro!) pode ser um bom exercício físico, uma boa forma de queimar calorias, em substituição da caminhada. Nos dias de chuva e frio, então, é o substituto ideal.

 

3 - O sentido que fica no ar do "prémio por bom comportamento" ou "prémio de consolação" leva-me a concluir que, por vezes, vale a pena fazer o papel do coitadinho, nem que seja com um discurso baseado em suposições sobre o que aconteceria se... Jogos mentais é comigo!  

 

Talvez mais logo conte as cenas do capítulo que se seguiu... 

 

 

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Maria Mocha é o pseudónimo de uma mulher que, de vez em quando, gosta de deixar os pensamentos fluir pela escrita, uma escrita despretensiosa, mas plena dos sentimentos e emoções com que enfrenta a vida. Assim, as criações intelectuais da Maria Mocha publicadas (textos, fotos) têm direitos de autor que a mesma quer ver respeitados e protegidos. Eventuais créditos de textos ou fotos de outros autores serão mencionados. Aos leitores da Maria Mocha um apelo: leiam, reflitam sobre o que leram, comentem, mas não utilizem indevidamente conteúdos deste blog sem autorização prévia da autora. Obrigada.

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