Foram dias difíceis...
Nos últimos 15 dias uma gripe ou virose ou lá o que foi aquilo deixou-me de rastos. Nunca tinha estado tão abatida como nestes últimos dias, a não ser durante o tempo em que fiz os tratamentos de quimioterapia. Tive febre durante uns dias, má disposição generalizada, falta de apetite (eu que nunca perco o apetite!), cansaço e um chamamento da cama como nunca tinha tido. Levei a minha vida normal, na medida do possível, mas sempre enjoada, cansada, sonolenta e sem ânimo. O pessoal cá em casa já se queixava de comer torradas e outros petiscos às refeições. Já andava a ficar preocupada com os sintomas. Pensei em tudo: outra vez o cancro (este fantasma volta sempre nestas alturas, sempre que há um sintoma suspeito!), gravidez, depressão ou esgotamento, eu sei lá! Tudo isso me passou pela cabeça.
E foi esta condição que me afastou daqui. Mas estou de volta! Já tinha saudades.
Defini este fim-de-semana passado como a data limite para ultrapassar esse estado de indisposição. Se não passasse, iria então ao médico. Passou. Já me sinto melhor, felizmente. E continuo sem saber o que tive.
No meio disto tudo, fui à consulta de rotina, de senologia. Mostrei a mamografia que tinha feito em janeiro, e que eu já sabia estar bem. O médico fez-me mais uma vez análises hormonais. É que eu tenho uma condição estranha: com 44 anos (quase 45) não menstruo, mas não estou na menopausa. Mais uma vez as análises "disseram" isso mesmo. Fenómenos... Um caso de estudo.
Agora que estou bem, só preciso de sol e tempo quente para compor o ramalhete! Acho que o tempo também tem alguma culpa de o nosso organismo se ressentir. Pelo menos o meu já acusa o excesso de inverno.