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M(ã)emórias da Maria Mocha

Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.

M(ã)emórias da Maria Mocha

Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.

Coisas de homens e coisas de mulheres...

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Fim-de-semana de chuva (lá tive que voltar às botas...), mas com gosto a dever cumprido.

 

Nem sempre consigo ser produtiva ao fim-de-semana. Depois de 5 dias de trabalho e bastante stress, costumo sentir que os 2 do fim-de-semana não me rendem, sinto que não atinjo nem metade das expetativas que crio. Mas neste sábado lá consegui cumprir aquelas tarefas que tenho que fazer normalmente duas vezes por ano: limpeza da despensa e dos armários da roupa dos miúdos, com separação das roupas que já não lhes servem.

 

Esta última foi feita praticamente por eles. Fiquei tão orgulhosa! A ele custou-lhe um bocadinho inicialmente. A imagem de um autêntico homem desorientado com a roupa toda espalhada à sua volta, no chão do quarto e em cima da cama. "Mãe, tens que me ajudar!" Não ajudei porque só assim é que o estou a ajudar (se é que me faço entender...).  Ela até gostou da tarefa. Significa que se pôde ver livre de roupas "velhas" e fazer um choradinho de que não tem nada para vestir. "Mãe, temos que ir ao shopping!" Uma verdadeira mulher já. Faz lista de compras e tudo!

 

E por acaso acabámos por ir ao shopping também, derreter dinheiro,  como diz o M. Ter filhos adolescentes custa os olhos da cara! Quem tem filhos a crescer a uma velocidade estonteante sabe como é. Os meus ainda estão naquela fase em que em cada outono e primavera retiro sacos de roupa para dar porque deixa de lhes servir, principalmente a ele. De repente já é mais alto que eu. Mas é que foi mesmo de repente, de um dia para o outro. 

 

Quanto à despensa, como sempre acontece quando a limpo, fui descobrir lá para trás alimentos fora de prazo e também daqui retirei um saco de desperdício. Penso que acontece a toda a gente, mas tenho que contrariar isto. Talvez fazendo esta limpeza com mais frequência...

 

Hoje o dia passou a correr: manhã no futebol, almoço na sogra e tarde de filme didático  em família como costumamos fazer. Desta vez foi "Selma", sobre Martin Luther King e a luta pelos direitos dos negros nos EUA. 

 

Bem, é hora de dormir,  que amanhã é dia de trabalho. Segunda-feira outra vez... Não faz mal! Vai ser uma feliz e produtiva segunda-feira! Mindfulness, certo?

 

Boa semana! 

 

 

"Mindfulness"

13177645_392139070956818_6544212750381576511_n.jpgTenho uma mente acelerada demais. Viajo de um pensamento para outro rapidamente, tenho um cérebro errático, o que em várias ocasiões me dificulta usufruir da vida ao máximo. A qualquer momento o meu pensamento divaga para assuntos mundanos como: tarefas domésticas a fazer, planos para agendar, problemas no trabalho, episódios que se passaram e que me marcaram (acontece muito devido à tendência que tenho para “empreender” sobre as situações vivenciadas), um sem-número de preocupações que me impedem muitas vezes de gozar o momento que estou a viver, o aqui e agora.

Há um conceito agora muito na moda - “mindfulness”, que aponta para essa capacidade de viver o presente, de controlar o pensamento e focar a mente para usufruir de cada momento vivido, sem outras interferências nefastas.

 

Bem, esta introdução foi só para partilhar que fui recentemente convidada a participar numa sessão de “mindfulness”. Será ao ar livre, num parque, no final deste mês. Não faço ideia do que seja, mas pondero ir. Acho que eu sou mesmo o tipo de pessoa a quem dava jeito dominar a técnica, para meu bem e dos que me rodeiam. Tenho noção de que muitas vezes não gozo a vida ao máximo e prejudico gravemente a de quem convive comigo. Do estilo de umas meias no chão provocarem um acesso de nervos e estragarem um serão, assim de repente. Desse género! Tenho que me controlar, realmente.

Um dia, uma colega disse-me que era como eu mas que acabou por desistir de ter tudo certinho como gostava na vida, nomeadamente de ter os filhos perfeitos, e a partir daí a sua convivência com a família – no caso, marido e filhos – melhorou significativamente. Se não os podes vencer, junta-te a eles, certo? Gostava de atingir esse patamar de autodomínio. Mas receio não conseguir alcançar esse tal ponto de concentração. Sou mais do estilo “mind full” do que “mindful”…

Voltando à tal sessão: e se depois eu “chumbo” nos exercícios? Eu não sei lidar bem com o insucesso! Bem, posso sempre fingir que estou “concentradíssima, sócio”. Afinal, não são raras as vezes em que deixo de ouvir algumas pessoas que são tagarelas, maçadoras, “chatas como a potassa” e ninguém nota nada. Sou perita nisso. Talvez vá, afinal… 

 

(A foto dos amores-perfeitos foi tirada numa caminhada com o M. Só para dizer que retomamos as nossas caminhadas! Yay! Fizemos  duas esta semana. Devagarinho, isto vai!  )

Ainda por cá ando!

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Estou de volta! Há quanto tempo!

 

Não é fácil para mim manter a atividade nesta espécie de blog. Vivo numa azáfama entre a vida profissional e a familiar que me ocupa todo o tempo e energia. Ainda bem! É sinal de que estou viva!Estes últimos dias, por exemplo, têm sido de loucos. Desde horários malucos, "deadlines" no trabalho que tinha para cumprir, formação, reuniões, iniciativas promovidas à noite, eu sei lá!

Em casa, também uma série de acontecimentos, esses mais felizes:

o torneio de futebol do jogador da bola cá de casa,

o aniversário do M. e o meu também (sim, somos os dois do signo touro e às vezes nota-se!),

o concerto "Drones World Tour" dos Muse,

alegria,

 

papoilas,

 

finalmente o sol,

 

sandálias nos pés,

e maio, o meu querido maio. 

 

Já estava com saudades de passar por cá! Mas por hoje fico-me por aqui. Vou tentar fazer uma caminhada hoje. No more excuses!

 

Ah! Parabéns para mim, que já atingi a marca dos 45, 5 deles depois do cancro! 

 

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DIREITOS DE AUTOR (Decreto-Lei n.º 63/85 com as posteriores alterações)

Maria Mocha é o pseudónimo de uma mulher que, de vez em quando, gosta de deixar os pensamentos fluir pela escrita, uma escrita despretensiosa, mas plena dos sentimentos e emoções com que enfrenta a vida. Assim, as criações intelectuais da Maria Mocha publicadas (textos, fotos) têm direitos de autor que a mesma quer ver respeitados e protegidos. Eventuais créditos de textos ou fotos de outros autores serão mencionados. Aos leitores da Maria Mocha um apelo: leiam, reflitam sobre o que leram, comentem, mas não utilizem indevidamente conteúdos deste blog sem autorização prévia da autora. Obrigada.

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