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Ora cá está! Leitura interessantíssima sobre o meu amadorismo neste mundo dos blogs! Hoje estou que nem posso!
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Ora cá está! Leitura interessantíssima sobre o meu amadorismo neste mundo dos blogs! Hoje estou que nem posso!
(créditos na imagem)
Tenho uma relação possessiva com os meus livros. Não me consigo separar deles, daí eu, por norma, não emprestar livros. Isto porque já sabemos que livros é daquelas coisas que emprestando nunca sabemos se voltam à proveniência. Raramente voltam, diria eu. E também nunca peço emprestados. Cá em casa, se queremos ler um livro, é porque é merecedor de constar na nossa biblioteca, por isso compramos muitos livros. Temos uma biblioteca bem recheada, onde já começa a faltar espaço. É um investimento como outro qualquer. Costumo dizer que como não tenho vícios, posso aplicar esse dinheiro no que me dá prazer: livros, umas roupitas e outras coisas de mulheres,... Mas isso é outro assunto...
Ora, para evitar constrangimentos, sempre que posso, antecipo-me a qualquer pedido, dando a conhecer às pessoas com quem vou lidando esta minha faceta: que guardo todos os meus livros, que guardei os meus manuais escolares e agora também conservo os dos meus filhos, que empresto tudo menos livros (gaja esperta, hein? ). E pronto, assim evito qualquer situação constrangedora e tudo tem corrido bem para o meu lado. E mesmo assim, há uns anos emprestámos uns volumes de uma enciclopédia a uma vizinha e, vendo que nunca mais voltavam, fui obrigada a pedi-los de volta. Foi uma daquelas situações em que senti vergonha por ter que o fazer, embora quem devesse ter vergonha era quem não os devolvia. E, eventualmente, na sequência disto, acabou por devolver.
Esta semana, fui apanhada de surpresa por um novo pedido. Desta vez um manual do meu filho para um miúdo da idade dele, que ficou retido. Merda!!! Não tive tempo de reação, para além de que, convenhamos, o argumento de que por regra não emprestamos livros dito em abstrato ou dito no seguimento de um pedido, não tem o mesmo peso e não é interpretado da mesma maneira. Acanhei-me. Apanhou-me na curva, e eu, que costumo ser rápida no gatilho, não consegui dizer que não. Burra!!! Ainda por cima, trata-se de uma família que não tem necessidade de andar a mendigar desta maneira...
Eu sei que é uma coisa sem importância nenhuma. O que é que hei de fazer? Tenho esta mania e agora não paro de cismar nisto. Tenho andado a dar voltas à cabeça para anular o que aconteceu, mas falta-me imaginação. Ideias? Só se disser que me assaltaram a casa e roubaram-me o livro... Ou que quero aprender Espanhol e o livro vai fazer-me falta... Ou que o perdi... dentro de casa...
Está visto! O melhor é fazer o luto do meu rico livro.
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