Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
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Uau! Acho bem. Já era tempo de também se valorizar a arte de jogar com as palavras na música! Merecidíssimo, no género! Como cantor "stinks", mas convenhamos que também não é um mero escritor de letras de canções. É um poeta!
Parabéns! Estarão os tempos a mudar, Bob?
Deixo a letra da canção que foi, como disse a Joan Baez (outro ícone da música), "a melhor porta-voz de uma geração". Poema atualíssimo hoje também, após esta notícia.
The times they are a-changin'
Come gather 'round people Wherever you roam And admit that the waters Around you have grown And accept it that soon You'll be drenched to the bone. If your time to you Is worth savin' Then you better start swimmin' Or you'll sink like a stone For the times they are a-changin'.
Come writers and critics Who prophesize with your pen And keep your eyes wide The chance won't come again And don't speak too soon For the wheel's still in spin And there's no tellin' who That it's namin'. For the loser now Will be later to win For the times they are a-changin'.
Come senators, congressmen Please heed the call Don't stand in the doorway Don't block up the hall
For he that gets hurt Will be he who has stalled There's a battle outside And it is ragin'. It'll soon shake your windows And rattle your walls For the times they are a-changin'.
Come mothers and fathers Throughout the land And don't criticize What you can't understand Your sons and your daughters Are beyond your command Your old road is Rapidly agin(g)'. Please get out of the new one If you can't lend your hand For the times they are a-changin'.
The line it is drawn The curse it is cast The slow one now Will later be fast As the present now Will later be past The order is Rapidly fadin'. And the first one now Will later be last For the times they are a-changin'.
Desempenho há quase uma década as tarefas de direção de uma chafarica. Sou uma pessoa muito organizada e empenhada no meu trabalho. Gaba-te cesto! Não, sou mesmo.
Por isso, há anos que levo a cabo reuniões às quais presido, como foi o caso de ontem. As mesmas pessoas têm participado dessas reuniões, salvo raras oscilações.Preparo essas reuniões com brio e envio a todos, com antecedência, os documentos a ser analisados na reunião. Para todas essas reuniões faço ainda um guião onde coloco os pontos da ordem de trabalhos, tudo explicadinho e escarrapachado, as informações com todos os pormenores relatados e com cumprimento rigoroso das regras de pontuação e de ortografia. Não há nada pior do que uma ata cheia de erros e, por via das dúvidas, segue tudo escrito para o secretário. Desta forma, nem precisa, em muitos assuntos, tirar notas para a ata. O guião é um auxiliar importante, portanto. Este método facilita também o decorrer das reuniões, já que o pessoal fica com a informação organizada e, como dizia, quase fica feito o trabalho de quem secretaria a reunião.
Repito que há anos que é assim! Pois... Mas há pessoas muito mal agradecidas e, além disso, muito leeeentas! Não sei como conseguiram tirar um curso, sinceramente...
Situação, ontem:
Eu apresentava um determinado assunto por minhas palavras, assunto esse que tinha anteriormente, como sempre faço, escarrapachado no guião, uma vez que era uma mera informação que não carecia de deliberação.
Pessoa X (encarregue de fazer a ata, apontando para o texto que se referia ao que eu estava a apresentar): "Isto que aqui está no guião é para a ata?"
Esmoreci completamente. De repente senti-me como se tivesse andado anos a fio a trabalhar para alguém que nem sequer percebeu a ajuda que eu dava cada vez que lhe passava um guião para a mão com meio trabalho de redação da ata feito. Alguém com preguicite mental de tal ordem que nem se quer dar ao trabalho de ler um ou dois parágrafos de texto para ver se coincidia com o conteúdo que eu tinha apresentado oralmente. Será que tinha pelo menos ouvido alguma coisa do que eu dissera? Alguém que deveria era ter dito: "Espetáculo! Já aqui tens o texto sobre esse assunto! Obrigada!" Que coisa! Mas porque é que eu idealizo situações? Porque é que eu insisto em considerar a inteligência, gratidão e sentido de oportunidade alheios à medida dos meus? Para que é que eu crio expetativas com as pessoas? Felizmente não é geral, mas aquele é mesmo um caso crónico. Os restantes, felizmente, perceberam o quanto inoportuna era aquela pergunta.
Eu (o que é que se responde àquilo?): "Se é para a ata? Não. Dei-me ao trabalho de colocar isso aí só para enfeitar."
Pronto! Depois cresce em mim a sarcástica e bruta que cá mora!
Truz! truz! Está aí alguém? Nem quando as coisas são rotineiras, esquemas repetidos anos a fio??? Há pessoas que não gostam mesmo de usar a massa cinzenta. Deve ser para não gastar. É mais fácil assim. E depois, daqui a uns anos, eu é que tenho alzheimer ou qualquer coisa do género, e eles frescos que nem alfaces!
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