15 minutos de sossego...
Ontem, a caminho de casa, dei por mim a pensar que finalmente tinha um intervalo de sossego, um pedaço de tempo para mim, uns parcos 15 minutos só meus para relaxar. Até tive medo de adormecer ao volante, tal era o entorpecimento depois de um dia cheio de adrenalina que desafiou os meus nervos até ao limite. E estava certa em aproveitar aqueles instantes: chegando a casa não foi melhor. Cenas com o mais novo, que está a despertar para a irreverência imprópria da adolescência.
Tem sido assim, ultimamente: no trabalho mil e uma situações, em casa dois que dão quase o mesmo trabalho. Dois não! Três, que o pai dos adolescentes também dá trabalho com fartura, principalmente quando não tem tempo ou disposição para participar da educação dos filhos! Mas ontem teve que ser mesmo chamado à pedra, que eu já não estou a conseguir dar conta do recado. Que sentimento de impotência, que desespero me assola de vez em quando desde que a puberdade chegou cá a casa... Com bebés era bem mais fácil...
E agora pergunto:
O que dizer desta fase da vida de uma pessoa em que o momento mais relaxante do dia é o trajeto emprego-casa?