Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
Dei de caras com o seguinte jogo na internet e desconheço o autor. Fiz algumas adaptações e este, sim, pode ser jogado sem qualquer perigo. Usem e abusem deste, adolescentes!
Jogo O Preguiça azul (ou de outra cor qualquer...).
São 50 desafios para os adolescentes:
01 - Fazer a cama ao acordar sem que ninguém precise mandar. 02 - Lavar os pratos e deixá-los limpos a ponto de uma pessoa poder comer neles. 03 - Varrer a casa toda, deixando tudo limpo em 5 minutos (só os muito bons no jogo conseguirão concluir esta tarefa e passarão às seguintes). 04 - Subir a uma escada e tirar as roupas do varal. 05 - Conseguir dobrar e colocar todas as tuas roupas nas gavetas, igualzinho ao que a sua mãe faz. 06 - Mandar mensagens no whatsapp sem erros de português (Isto é que é um desafio!). 07 - Tirar as melhores notas da turma e tirar uma foto do registo de avaliação (Pronto, o jogo acaba aqui para a grande maioria.). 08 - Tomar banho sem molhar a casa de banho toda. 09 - Suportar conviver com um telemóvel mais antigo sem chatear os pais para comprar um novo. 10 - Obedecer no mínimo 70% das ordens dos pais durante o dia. 11 - Reconhecer publicamente que não é que as pessoas não te entendem, é que você é idiota mesmo e quer fazer drama por causa disso. 12 - Se comportar como alguém da sua idade. 13 - Parar de se vestir como se todos da sua idade tivessem que usar o mesmo tipo de roupa. 14 - Parar de ser zé ninguém, porque todo o mundo já entendeu que és o revoltadinho da família. 15 - Não beber, porque se já és idiota sóbrio, imagina bêbado. 16 - Não ser um imbecil por 1 dia. 17 - Fazer sua própria comida, afinal tens mãos também. 18 - Lavar a sua casa de banho para que ele não pareça o de uma estação de rodoviária. 19 - Ouvir música num volume que não incomode os outros moradores da casa. 20 - Ir até à padaria para comprar o pão todos os dias. 21 - Assistir a um documentário sobre a fome em África para saberes que não és o mais sofredor do mundo. 22 - Passar um dia sem falar as palavras "MANO", "TOP", "TIPO" E "LOL", etc. 23 - Limpar os pés quando entrar em casa. 24 - Não deitar no sofá ou na cama calçado. 25 - Passar um dia sem irritar os teus pais. 26 - Passar um dia sem gastar o dinheiro dos teus pais. 27 - Nas reuniões de família, ser simpático, porque é tão chato pra ti aguentares a tua família, quanto é para a tua família aguentar.te a ti. 28 - Comer de boca fechada. 29 - Usar talco para o chulé. 30 - Atender os telefonemas dos teus pais e ligar-lhes para avisares pelo menos onde estás, seu inútil. 31 - Não deitar lixo na rua. 32 - Não gritar na rua. 33 - Não incomodar a vizinhança. 34 - Respeitar o teu professor. 35 - Despachar-se de manhã sozoinho sem atrasos e sem a mãe ter que se enervar logo ao iniciar o dia, e cumprir os horários ao longo do dia. 36 - Não usar as calças a cair pelo cú abaixo, que ninguém está interessado na cor das tuas cuecas. 37 - Apagar a luz se não estiver no quarto, que os teus pais não são sócios da EDP. 38 - Desligar a televisão se não estiveres a assistir 39 - Parar de reclamar das roupas que tens ou a queixares-te das que não tens. 40 - Comer tudo o que meteste no prato. 41 - Pentear o cabelo como gente. 42 - Não usar óculos escuros e bonés em ambientes fechados. 43 - Não insistir com os pais até à exaustão, em todas as viagens de carro, para que coloquem a rádio nas estações de que gostas e perceber que há música muito melhor do que a que tu ouves. 44 - Pedir desculpa e assumir os erros. 45 - Dar bom dia. 46 - Dizer "Com licença". 47 - Dizer "Obrigado". 48 - Perceber que a velhice é um posto e que os mais velhos têm muito para te ensinar. 49 - Se a vida que os teus pais te podem dar não te chega, conseguires um emprego assim que tenhas idade pode ser uma boa opção. 50 - Não te matares, seu imbecil!
Apesar da brincadeira que trago, o jogo da Baleia azul que está na ordem do dia (e outros do mesmo tipo) é um assunto que me preocupa muito, e que deve preocupar todos os educadores. É muito importante que os pais estejam atentos e supervisionem a utilização da internet por parte dos seus filhos adolescentes. Sabemos que é uma fase em que eles acham que sabem tudo e não querem os pais por perto quando estão em frente a um computador, etc etc. Mas não há que ceder nesse aspeto. Somos pais e é nosso dever supervisionar tudo na vida dos nossos filhos.
... e desta vez com bolinha vermelha ali no canto superior direito, ó!
Tinha outro texto para publicar hoje, mas valores mais altos se levantaram. Tenho mesmo que partilhar isto. Desculpem a insistência no assunto "Termos de pesquisa", mas não resisto.
Achava eu que "Dourada ao sal" era estranho, né? Pois! Esqueçam lá isso, que eu ainda não tinha visto nada. Desta vez é que arrasou! Atentem nisto que alguém procurou aqui ontem (mandado pelo sr. Google, que anda certamente com os circuitos todos marados, que é muita informação e tal...):
fodas na terceira idade - 1
Sim, juro! Aqui, neste espaço que é praticamente um convento!
AHAHAHAHAHAHAHAH!!!!
E depois pensei: "Alto lá! Que eu possa por aqui falar de fodas, vá que não vá! Agora de terceira idade ainda não me identifico mesmo nada!" Para ser mais clara, sr. Google que manda para aqui pessoas que pesquisam coisas que não têm nada a ver comigo: vá mas é chamar velha à sua tia, tá?
Agora a sério. Lamento, caro visitante, mas não sei mesmo nada sobre fodas na terceira idade. Mas espero vir a saber! Entretanto, desculpe lá qualquer coisinha...
Há coisas que me ultrapassam! Não é que interesse nem ao menino Jesus, mas uma delas é alguns termos de pesquisa utilizados por visitantes ao blog, que me aparecem ali nas Estatísticas de vez em quando. "Dourada ao sal"? A sério? Mas eu podia jurar que nunca utilizei aqui essa expressão! Eu nunca sequer cozinhei assim a dourada! Porque é que o Google envia para aqui pessoas à procura de "Dourada ao sal"?
Só por causa das coisas, para que mais ninguém tenha as expetativas goradas ao vir cá à procura de "dourada ao sal", deixo hoje pelo menos uma imagem (que, por acaso, encontrei aqui no Sapo).
Pois é! À conta disto, sou eu que corro atrás do prejuízo... E ainda serviu para me lembrar que andamos a comer pouco peixe cá em casa... Hoje ao jantar tenho que fazer um peixinho.
E pronto. É isto!
Já agora, o que é que se passa hoje com as estatísticas, que estão a zeros???
Foi por estes dias, em 2009, que me foi dada a oportunidade de ganhar mais uns anos de vida. Já não sei se foi no dia 25 de abril ou se foi no dia 26. Acho que foi mesmo no dia de hoje que eu fui bafejada pela sorte de vir a estar entre os sobreviventes. Quando hoje recapitulo essa fase da minha vida, penso sempre que, não fosse uma combinação de uma série de acasos que aconteceram por estes dias em 2009, estaria hoje morta. Esta é a verdade, nua e crua.
Foi por estes dias que os astros se alinharam para que eu pudesse estar viva hoje, 8 anos depois. Ou foram os meus avós, do outro lado da vida, que deram uma mãozinha. Gosto de acreditar nisto... Sim, a minha avó! A mesma que, quando eu era criança, deu uma série de voltas à capela de S. Bento em penitência, como promessa para que eu superasse um eczema que temiam pudesse ser, ironicamente, cancro, por exemplo (por acaso, também na mama). Sim, ela era menina para vir do outro lado segurar na minha mão e guiá-la para que eu descobrisse o nódulo e a maldita doença a tempo. Minha querida avó!
Por estes dias, há 8 anos, estava de cama, com uma infeção urinária. Eu nunca ficava de cama. E também nunca me tinha passado pela cabeça fazer mamografia aos 38 anos, nem era suposto. Eu nem sequer tinha o importante hábito de palpar as mamas à procura de algo diferente ou suspeito. Costumava dizer que nunca haveria de ter cancro de mama, uma vez que tinha as mamas pequenas. Tão ignorante que eu era em relação a esta doença! Um caso típico, como tantos outros, de quem achava que o cancro era algo que nunca me aconteceria a mim. Mas aconteceu, há oito anos, e foi por estes dias que essa realidade me abalroou sem dó nem piedade e virou a minha vida do avesso.
É verdade! Tudo se passou por estes dias... E para sempre estes dias ficarão associados à minha sobrevivência. Espero que por muitos anos...
Hoje, no dia 25 de abril, partilho uma entrevista que passou, segundo me constou, na SIC Notícias, um dia destes.
Rapaz, francês, formado em direito, 23 anos, entrevistado:
- É francês? - Sim, a minha mãe é emigrante portuguesa e aqui em França conheceu o meu pai, um emigrante espanhol. Eu já nasci cá. - Em quem vai votar? - Na Marine Le Pen. - Porquê? - Porque ela é contra a emigração e eu acho muito bem, porque nós não queremos cá emigrantes.
Sem mais comentários, digo apenas: é por estas e por outras que, ciclicamente, têm que existir "vinte e cincos de abril"...
Esta imagem poderia muito bem enquadrar diferentes abordagens ao tema por vezes em apreço às segundas-feiras. Senão, vejamos:
- O orgasmo feminino e as suas várias manifestações ou exteriorizações é tema sempre apetecível;
- O fingimento do orgasmo, exclusivo do sexo feminino, precisa ser desmistificado e, para nosso próprio bem, definitivamente abandonado;
- O sado-masoquismo é coisa que me faz alguma espécie, mas que existe, existe.
Pois podia! Mas não estou para aí virada! Deve ser da astenia da Primavera. Um dia destes falo disso... Da astenia, quero dizer... Do resto também, qualquer dia...
Comprei este vestido giro giro giro. Custou-me os olhos da cara, mas não resisti. É giro ou não é?
Partilho algumas notas mentais que guardei desta compra.
O tamanho que me assentou melhor foi o XS. Incrível! Mas não sou eu que sou magra, desenganem-se. Os vestidos daquela marca é que são feitos tendo como referência matulonas nórdicas ou americanas obesas, certamente.
A menina da loja, simpatiquíssima, numa tentativa de me elogiar e me incentivar à compra, disse-me: "Fica-lhe muito bem. Disfarça a barriga e tudo!" Toma e embrulha! Num instante o sabor doce de conseguir vestir um XS desapareceu por completo. Mas pronto... quem diz a verdade não merece castigo...
Hoje tenho uma situação para vos colocar, sobre a qual gostaria de conhecer a vossa opinião. Cá vai!
Imaginem uma pessoa que é uma jóia, preocupada, solícita, simpática, e tudo e tudo e tudo. Uma ótima amiga em potencial para qualquer um. Uma pessoa que se diz não ter maldade nem malícia. E de facto, só tenho razões para confirmar tudo isso. Bem... só lhe identifico um defeito. É daquelas pessoas que puxa assunto atrás de assunto e não sabe quando parar. Conversa, conversa, conversa... De tal forma que o interlocutor tem sérias dificuldades em cortar o assunto sem parecer malcriado. Parece que nos sentimos encurralados, as piores pessoas do mundo só porque já estamos com o "sistema nervoso" porque precisamos urgentemente de acabar uma tarefa que estávamos a fazer ou simplesmente fazer uma necessidade fisiológica e não conseguimos encontrar uma brecha para pôr um ponto final no assunto. E quando conseguimos, volta tudo à estaca zero porque a pessoa conseguiu rapidamente encadear outro assunto a talhe de foice. Percebem? É horrível!
Ora, essa pessoa, de acordo com a própria, está de relações cortadas com uma vizinha por culpa exclusiva da tal vizinha, que, segundo ela, é má como as cobras, assim como toda a família o é (trata-se de uma questão genética, portanto ). O que está alegadamente na base da zanga é inveja, heranças ou doações em vida de um tio, terrenos, casas, vicissitudes do dinheiro,... What else?
Sempre que a vizinha (a boa) inicia uma destas tais conversas intermináveis, arranja maneira de introduzir o assunto "vizinha, bruxa malvada". Sim, porque até me disse que ela rogava pragas e tudo, com um dedo da mão contorcido de uma certa maneira. Basicamente, eu oiço! Limito-me a ouvir, atenção! Não nasci ontem. Não quero confusões com nenhuma das duas e isso é ponto assente.
E eu vou ouvindo, ouvindo, ouvindo. E comecei a pensar, pensar, pensar. Há um aspeto curioso. É que a tal vizinha (a má), nas curtas conversas que teve comigo (É verdade! Essa não é o terror das almas solitárias como eu gosto de ser às vezes. Até é bastante discreta e recatada.) nunca, jamais, me falou mal da vizinha santa. Este aspeto intrigou-me. Será que é tão má, que por isso nem fala da inimiga de estimação? Ou estamos perante aquela velha máxima de que o que as pessoas dizem dos outros diz mais sobre elas do que sobre os outros? Quem será a santa e quem será a bruxa, afinal? Estaremos perante uma inversão de papéis?
Questão pertinente, esta, certo? De vida ou morte, diria! O que me dizem disto? Digam de vossa justiça, se quiserem aceitar o repto.
... e também para cometer alguns excessos à mesa. Mas caramba! Festa é festa! Na mesa da Páscoa não podiam faltar as amêndoas de chocolate, os ovos de chocolate para os miúdos comerem no fim de uma divertida caça ao tesouro engendrada pela minha filha (eu fazia-lhes isso em pequenos, pistas com enigmas e mensagens codificadas e ela apanhou-lhe o jeito), bolo com ninho de fios de ovos, e outras iguarias como uma torta de bacalhau e camarão deliciosa cuja receita experimentei pela primeira vez. Apesar de tudo, felizmente, pouco comi de todas estas delícias, já que o dia de Páscoa não foi passado na minha casa e os restos ficaram para lá, longe das minhas vistas. Melhor assim.
... e também para pacificar um pouco a "adolescentite aguda" cá de casa e dar tréguas ao natural conflito de gerações que tem estado ao rubro de há uns meses anos a esta parte. Nunca mais acaba isto???
... e também para poder mais uma vez constatar uma máxima que considero das mais acertadas no que diz respeito à natureza humana: as pessoas não vêem a realidade como ela é, mas sim como elas (pessoas) são. Essa é que é essa! Felizmente atingi uma determinada etapa na vida e um patamar de maturidade que me permite dizer que me estou positivamente cagando para isso.
De resto, foram uns curtos dias em paz e sossego. Que passaram a correr. Que não chegaram para usufruir em pleno da quietude do lugar que me viu nascer.
Deixo-vos com um apontamento desta árvore do meu quintal, em flôr, como convém na Primavera. Alguém por aí tem conhecimentos de ruralidade, ou é tudo gente mais citadina? Que árvore é esta, hã?
PS: Percebem agora porque é que desapareci daqui uns dias? Estive tão bucólica como o meu paraíso na terra. Estava capaz de ganhar raízes... Presumo que esteja perdoada...
Aproveito essa informação que o Sapo entendeu dar-nos (para mim, surpreendente) para agradecer o facto de continuar a ter visitas apesar de a atividade aqui deste cantinho do charco estar nas ruas da amargura nos últimos tempos. É verdade! Há uns dias que não deixo cá nada e mesmo assim há quem venha cá (não só de Portugal mas também do Brasil, Estados Unidos, Moçambique, entre outros) com a expetativa de encontrar novidades. Nem fazia ideia que era lida por esse mundo fora. Internacionalizei-me e nem sabia... LOL! Isso deixa-me muito lisonjeada. A sério! E também sinto que tenho a obrigação de não desiludir a quem me dedica alguma atenção. Que responsabilidade!
Achei extraordinário, a sério! Para mim, seria natural que houvesse uma debandada geral de leitores por eu estar pouco presente ultimamente. Mas não! Apenas perdi recentemente um subscritor que nem faço ideia de quem seja, nem me interessa saber. Não o/a recrimino e agradeço por se ter aguentado por cá o tempo que aguentou. Hoje em dia, eu não me recomendaria, de facto. Por isso, um abraço sincero (mesmo não lendo isto... ).
Enfim, obrigada também ao Sapo pelas novidades. Acho que mais informação pode conduzir a mais motivação para produzir conteúdos. E, não sei como andam por aí, mas eu estou a precisar muito de motivação, como sabem.
Este fim-de-semana, finalmente, vou descansar da vida atribulada dos últimos tempos. Estou na minha casinha no norte, pessoal! Tão bom! Estava tão ansiosa por isto... e tão necessitada de mudar de ares e deixar para trás as ralações do dia-a-dia.
Vou, no essencial, tentar pôr a minha cabeça em ordem. E não só. Queria também pôr algumas leituras em dia, nomeadamente aqui na comunidade. Há tantos blogs que gosto de visitar e que, por falta de disponibilidade, ultimamente tenho visitado de forma intermitente. Eu sei que estou em falta. Gostaria de deixar o compromisso de este fim-de-semana aparecer por aí pelas casas da vizinhança... Mas sinto que me estou a afastar deste mundo. Talvez seja só necessidade de usufruir bem da minha terra. O fim-de-semana passa a correr... Na realidade, não sei. Apetece-me só contemplar as paisagens e ouvir os sons da natureza: as rãs aqui ao lado, os grilos, os passarinhos, a água da nascente a descer o monte,...
Não prometo, mas vou tentar aparecer por cá. Preciso de natureza e ar livre, sabem? Ainda por cima, tenho tanto trabalho de jardinagem para fazer no meu jardim e quintal... Bué de trabalho! E eu gosto tanto! De facto, nos tempos livres estou mais para jardineira do que blogger...
Sou daquelas pessoas que bebia pouca água e me obriguei a beber mais, carregando hoje em dia comigo sempre uma garrafa. Sim, sou dessas pessoas que anda sempre com uma garrafa de água. Quem não me conhece, até pensa que sou muito saudável, uma daquelas fanáticas da saúde e das dietas. LOL!!!
Sempre ouvi dizer que devíamos beber entre 1,5 litros e 2 litros de água por dia e que nunca, em caso algum, deveríamos esperar para beber quando tivéssemos sede. Nunca bebi tanto, mas pelo menos 1 litro costumo agora beber na maior parte dos dias.
Ora, agora fico a saber que está tudo errado. Falam-me em hidratação a mais. WTF! Devemos beber água, atentem nisto, quando temos sede. Confirmem aqui. Ora gaita! Que se lixem as dicas de saúde! O melhor é fazermos como nos apetece e de acordo com o que sentimos ser a necessidade do nosso organismo. Afinal, nisto da saúde, é tudo muito volátil e a regra hoje pode sempre ser o erro amanhã...
Hoje em dia há tutoriais de tudo e mais um par de botas por esta internet fora. Com este ainda estou de boca aberta, ó!!!
E pensei:
Para que raio é que se tem que saber desossar um frango??? O que é que se faz de especial com um frango invertebrado?
E não é que faz?!
Fui fazer uma pesquisa e vi uma imensidão de receitas de frango desossado recheado. Afinal pode valer a pena todo aquele trabalho. Ainda tenho muito a aprender na arte da culinária. Qual master chef qual quê (ao qual me associa o meu filho quando elogia os cozinhados da mãe)?! Menos! Muito menos!
Um dia li algures: só há dois tipos de pessoas capazes de agradar a todos:
Os mortos
Os mentirosos
Não sei onde li e não sei a autoria da máxima, mas tem o seu "quê" de verdadeiro...
Talvez seja inerente à condição humana, e ainda mais presente no género feminino, a necessidade de agradar.
Durante grande parte da minha vida e até determinada idade, tive uma preocupação excessiva, quase doentia, em agradar aos outros, em transmitir uma imagem simpática de mim própria, em ser socialmente aceite. Isto, na fase da vida em que, como talvez a maioria das pessoas, não tinha aprendido sequer a gostar de mim própria em primeira instância. Hoje percebo que me devia ter dedicado mais cedo a conhecer-me, aceitar-me e a gostar de mim. Durante muito tempo fui insegura mais do que gostaria de ter sido e certamente mais do que se justificava que fosse. Tive complexos ridículos, mesmo tendo tido a felicidade de ser rodeada por quem me provava (e prova!) o contrário do que sentia, que me conhecendo profundamente via e vê o melhor de mim. E o pior de mim, e mesmo assim permanece ao meu lado.
Hoje, a cada dia que passa mostro-me mais eu mesma a quem me rodeia. Já não faço fretes e tenho vindo a perder a habilidade para fingir. Bate certo! Não estou morta nem sou mentirosa... Será esta maior genuinidade uma das manifestações de maturidade? Ou simplesmente já não estamos para merdas?
Quem diria que smartphone e pénis poderiam ser abordados na rubrica de segunda-feira, num mesmo post? Afirmação de hoje: os smartphones menorizam o velho pénis, logo inibem o sexo e diminuem-no drasticamente! (As coisas que eu vou buscar e ainda há quem leia! Incrível!)
Preocupante este estudo, meus caros. Aparentemente, a mão humana tem uma nova preferência de manuseamento: smartphones. Para onde caminhamos, Humanidade???
Considerando que o pénis tem que ser manuseado para diversas funções que não só libidinosas (fazer xixi várias vezes ao dia, por exemplo, num indivíduo saudável e que beba líquidos em quantidade suficiente, conforme nos aconselham os médicos), estar no segundo lugar da tabela do manuseamento é deveras preocupante...
Espera lá!...
Apercebo-me que as conclusões sobre o domínio do smartphone não são nada que eu não tenha já confirmado cá por casa... Mais preocupante ainda tratando-se de pessoa que segue as indicações da organização mundial de saúde ao nível da ingestão de líquidos...
(Pronto! Agora é que ela se passou! Nonsense do princípio ao fim!)
Apesar de tudo, os meus filhos são bons meninos. Mas são adolescentes, com tudo o que isso carrega: têm oscilações de humor, culpam os pais de variadíssimas coisas, reclamam direitos, são por vezes irreverentes, e até contestam a nossa autoridade. Nada que eu não fizesse quando era da idade deles.
Na aprendizagem escolar não têm tido problemas. Ela está no 10º ano com uma média de 17 valores no Curso de Ciências e Tecnologias; ele está no 9º ano com média de 4. Ele é mais calaceiro que ela e menos ambicioso e esforçado. No entanto, neste último período representou a escola no corta-mato distrital do Desporto Escolar e participou no Parlamento dos Jovens, sendo apurado para ir à Assembleia da República e tudo, em representação da sua escola. O gajo tem à-vontade para falar em público e alguma oratória, pelos vistos. E os nossos filhos não devem ser na escola, a meu ver, apenas pequenos soldadinhos que só vivem para marrar as matérias para as fichas. São muito mais que isso e nós, pais, devemos promover essa formação integral dos nossos filhos.
Apesar de tudo isto que vos relatei, desde a semana passada, em que obtive o registo de avaliação do meu filho, fiquei a saber que o que a escola acha dele é que pode melhorar o rendimento escolar (pois pode, ainda pode ter média de 5, que é o que se segue ao 4) é pouco empenhado e, vejam isto, pouco responsável. Nem uma referência às coisas boas que ele fez e das quais a escola deveria ter orgulho. Pelos vistos escolheram um miúdo pouco responsável para cumprir papeis tão importantes ao nível desportivo e cultural, um papel que não seria qualquer um que conseguiria desempenhar. Questiono-me como serão os outros alunos da escola, para terem escolhido o meu!... E eu, uma mãe que entrou naquela reunião tão orgulhosa dos feitos do seu filho neste período, saí dela completamente no fundo de um poço de onde ainda não saí.
Porque é que em todas as áreas da vida e situações o ser humano só se fixa nos aspetos negativos? Porque é que não se valoriza e elogia mais? No caso da escola, eu percebo que o objetivo é que os alunos melhorem o rendimento escolar e aceito as críticas. Mas será que é não valorizando os pontos fortes dos jovens que se consegue melhorar o que há para melhorar?
Fiz questão de transmitir esta minha posição na reunião. Mas isso não me aliviou deste estado de tristeza e deceção que sinto. E acho que não fui sequer compreendida. Resta-me fazer ver ao meu filho que sei que ele pode trabalhar mais e vou investir nisso com ele, mas fiquei mais certa do que nunca que tenho que lhe demonstrar que sou a mãe mais orgulhosa do mundo nas suas conquistas. Não vou permitir que ele fique no estado em que me deixaram a mim.
E aquela situação em que um sujeito A tem que apresentar determinados relatórios a um sujeito B, que tem a incumbência de fazer a revisão dos mesmos?
Pois bem, apresenta os relatórios em papel, nos quais o sujeito B encontra erros em determinados números que precisam ser corrigidos. Chama, por isso, o sujeito A para proceder à correção.
Ora, aqui é que se aplica a máxima de que as pessoas nunca deixam de surpreender... a mim, que estava a assistir a isto mesmo ali ao pé, acabando assim .
A pessoa (sujeito A! Ainda estão a seguir?) olha incrédula para o relatório e repete "Não pode ser! Passou-se alguma coisa. Impossível! Alguma coisa tem que ter acontecido!"
E o sujeito B "Mas o que é que pode ter acontecido? Este é o relatório que TU entregaste. Vê! É o TEU! Eu já o recebi assim." (Presumo que reagiu assim calmamente, para evitar dizer "Ó sua parvalhona! Tu é que te enganaste e agora queres dizer que a culpa é minha? Sua intrujona!")
E o sujeito A "Não pode ser! Passou-se alguma coisa. Impossível! Alguma coisa tem que ter acontecido!"
Nunca saiu daquele registo. Foi corrigir o erro, mas nunca teve a humildade de admiti-lo. Pelo contrário! Deixou a insinuação de que teria sido o sujeito B a alterar o documento inicial. Eu sei que não foi. Enfim... dificuldades em admitir o erro...
A sorte da pessoa foi que estava a lidar com alguém com muita paciência e calma. Ai se fosse comigo!...
(Fonte da imagem: http://blog.unipe.br/pos-graduacao/vai-ter-uma-conversa-dificil-no-trabalho-saiba-como-lidar-e-agir)
Garanto que não ficciono nem invento aqui nada. Tudo o que partilho são situações vivenciadas ou testemunhadas e sentimentos verdadeiramente sentidos (passo o pleonasmo). Embora possa não parecer...
Falava eu ontem de ficar com o "sistema nervoso"... Mal eu sabia que durante o dia iria assistir a um ataque de nervos como nunca tinha visto num local de trabalho. Em plena reunião, uma senhora completamente descompensada protagonizou uma cena de choro e gritos completamente lamentável, exagerada e desajustada. Isto porque quem presidia a reunião não permitiu que ela se ausentasse por questões pessoais. Parecia um filme italiano. Mas não era nenhum filme. Era bem real. E o que é certo é que a queixosa com o "sistema nervoso", ainda mais nervoso que o meu, acabou por sair mesmo da reunião.
Confortámos a senhora e, depois de largos minutos de choro e ombros amigos, ela acabou por se acalmar. Tive pena. Pensei que poderia ter sido eu a ter aquele surto. A única coisa que nos separa, a mim (e todas as pessoas como eu que não têm exteriorizações daquelas em público) e a ela, é sermos mais racionais, contidos, castradores das nossas emoções. Os humanos andam demasiado stressados, nervosos, infelizes. Alguns conseguem é disfarçar melhor que outros.
Hoje gostaria de falar-vos na Barbie. Barbie é o nome "artístico" que lhe vou dar.
A Barbie é uma colaboradora relativamente nova lá no estaminé, em tempo no serviço e em idade. Ainda não tem 30 anos e foi recentemente contratada.
A Barbie não sabe nada de nada. Tudo sem exceção faz confusão à sua cabecinha de boneca. É basicamente uma inútil com pouca vontade de aprender. Temos que lhe explicar tudo e tudo faz com má vontade como se lhe estragasse a beleza. Parece dizer, entediada, cada vez que lhe é atribuída uma tarefa, "não foi para isso que a minha mãezinha me criou".
A Barbie é linda e bem feita. Alta, magra, parece uma modelo. Só lhe falta um bocado de cú, sinceramente. Deve ser por não comer. Sempre que fazemos lanches no trabalho, à vez, a Barbie recusa-se sempre a comer. Talvez tenha medo que lhe calhe a ela um dia ou talvez simplesmente comer não seja a sua praia. O cú enfesado faz adivinhar isso. É uma pena. Ela é perfeita. Só lhe falta um cú mais redondinho. No outro dia, subiu-se-me um "sistema nervoso" de ver que ela não comia, que até disparei "Quem não é para comer, não é para trabalhar", frase velha e batida que sempre ouvi na minha casa. E tão verdadeira! Confirmada pela Barbie. (Tenho este problema de não segurar as palavras quando fico com o "sistema nervoso". )
A Barbie move-se devagar, pavoneia-se no alto dos seus saltos de 20 cm, esguia e altiva. Faz tudo devagar. Trabalha devagar, fala devagar, baixinho, caminha devagar, talvez até fod@ devagar ou nem o faça porque lhe borra a maquilhagem.
A Barbie não conversa com ninguém... do sexo feminino. A sério! Juro! Não consegue estabelecer um diálogo com nenhuma de nós. E nós bem tentamos. No entanto, com os homens é outra conversa. Procura-os e é ao lado de qualquer um deles, sem exceção, que estabelece sempre amena cavaqueira. Nem parece a mesma. Transfigura-se. Até acelera o estilo habitualmente parado. Reparei hoje nisso. Aquilo intrigou-me, marcou-me. Será coquetterie?Serão só manobras de sedução? Ou sentir-se-á genuinamente mais confortável com homens? Achará que nós, mulheres, temos ciúmes da sua beleza e joga à defesa connosco? Eu cá não! Até gosto tanto de ver mulheres bonitas! Terá ela tido alguma má experiência?
Eu e esta minha mania de tentar entender a natureza humana! Não descanso enquanto não souber o que pode justificar ela não lidar bem connosco, as suas "sisters in arms". Prometo que lhe hei de perguntar se ela foi criada por homens ou tem irmãos homens ou qualquer outro contexto que explique aquele comportamento. Assim ela me responda... Senão, recorro a um homem.
Ainda no seguimento do assunto de ontem, abordado aqui, lembrei-me do Livro do Desassossego, onde Fernando Pessoa disse: “Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos se a tivéssemos. O perfeito é o desumano porque o humano é imperfeito”.
Ando numa fase de baixa autoestima. Nota-se, não é? Queria mudar uma série de coisas em mim. Queria erradicar as rugas que já se instalaram. Queria perder uns quilitos. Queria ostentar no corpo a firmeza que mantenho em termos de personalidade e caráter. Queria voltar a ter o viço dos 20 anos. Aspiro ao impossível, portanto.
Mas asseguro que não quero ser perfeita. Só quero sentir-me bem comigo própria. Hoje começo, pois, a cuidar mais de mim. Perante os tontinhos (vós!... mas entendam o termo como carinhoso) que ainda perdem tempo com as minhas baboseiras, comprometo-me a ter mais cuidado com o meu corpo. A partir de hoje vou ter mais atenção ao meu invólucro. Tenho a certeza que interferirá positivamente com o meu estado de espírito, que não tem andado nada recomendável.
DIREITOS DE AUTOR (Decreto-Lei n.º 63/85 com as posteriores alterações)
Maria Mocha é o pseudónimo de uma mulher que, de vez em quando, gosta de deixar os pensamentos fluir pela escrita, uma escrita despretensiosa, mas plena dos sentimentos e emoções com que enfrenta a vida. Assim, as criações intelectuais da Maria Mocha publicadas (textos, fotos) têm direitos de autor que a mesma quer ver respeitados e protegidos. Eventuais créditos de textos ou fotos de outros autores serão mencionados.
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