Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
Felizmente o meu filho deixou de usar fraldas por volta dos 3 anos...
Agora a sério! Como é que estas calças a cair pelo cú abaixo podem ser tendência? Hã??? O meu adolescente cá em casa não gosta deste estilo (Graças a Deus, meu povo!), mas se gostasse eu não permitia uma coisa destas. Ai não saía assim à rua não, ou eu não me chame Maria!
Desde que comecei a dedicar quase diariamente uma fatia do meu tempo ao blog, que uma preocupação me persegue. Chegou o dia em que tenho que a partilhar. Mas vamos por partes.
Em primeiro lugar, dizer que quem está nesta vida (agora soou-me a qualquer coisa pouco apropriada... ), concordará comigo nesta apreciação que faço. Falo por mim. Quando tenho tempo (O que de momento não está a acontecer. Notem que este texto já aqui anda em rascunho há meses!), eu gasto mais tempo ligada ao Sapo a interagir nos blogs dos vizinhos do que a produzir conteúdo para o meu próprio blog. Gosto de fazer o périplo pelas publicações do dia e isso leva tempo. Ultimamente tenho falhado nisso. Vou lendo mas não consigo comentar como fazia, nem sequer às vezes responder aos vossos comentários às minhas publicações. Há por aqui muita coisa digna de ser lida. Por um lado gosto mesmo por interesse genuíno e por outro lado acho que devo, até por respeito a quem também lê as minhas cenas.
É mais à noite que me sento em frente ao pc dedicada a isto, normalmente enquanto vou deitando um olho ao jantar (Sim, já aconteceu de o deixar queimar!). Durante o dia o máximo que normalmente consigo é espreitar de vez em quando o telemóvel (quando as tarefas do dia o permitem) e responder a comentários aos meus posts e hoje em dia nem isso. Por vezes, à hora de almoço também arranjo uns minutos para cá vir (porque almoço em dez minutos a comidinha da marmita que levo de casa todo o santo dia).
Retomando a ideia: do pouco tempo que tenho para andar por aqui, quando a vida corre de feição (Não é o caso ultimamente!), grande percentagem é usada na interação com os vizinhos.
Notaram certamente que eu utilizo muitas vezes o termo "vizinhos" referindo-me aos restantes bloguistas cá do Sapo. Pois, mas lamento dizer que não se trata de tentar utilizar uma metáfora bonita em que a blogosfera seria a rua lá do nosso bairro e os bloguistas os nossos vizinhos como se cada blog representasse uma casa e os proprietários fossem os bloguistas. Nesta metáfora talvez os posts pudessem ser bolinhos quentes, acabados de sair do forno que se fazem para oferecer aos bons vizinhos que apreciam a nossa qualidade de pasteleiros. Mas não, não é nesta metáfora que penso quando me dirijo a vocês por vizinhos. Penso que nem sequer será original! Quem é que não se lembrou já disto?
E aqui reside o busilis da questão. Escolhi tratar-vos preferencialmente por vizinhos porque honestamente não sei como tratar-vos. Refiro-me obviamente àqueles contextos em que não se adequa nomear cada um de vós em particular.
Pensei em várias alternativas, mas nenhuma me parece adequada. Senão vejamos (reparem no pormenor da menção aos dois géneros, não vá a Catarina Martins ler isto!):
Bloguista(o)
Demasiado frio e distante, como se estivesse a falar de alguém que se define unicamente pela participação nesta comunidade e eu vejo-vos para além disso. Idealizo-vos as feições, os trejeitos, imagino as vossas vidas através dos vossos relatos, passaram a fazer parte da minha própria vida, a bem dizer são meus. E eu não posso dizer que tenho bloguistas, não é? (Agora estão com meeedo, muuuiiito meeeeedo desta maluca! Muuuaaaahhhhh!!!!)
Companheiro(a) e camarada(o):
Demasiada conotação partidária, um mais à direita outro mais à esquerda, mas são efetivamente termos partidários. Além disso, companheiro é também já usado para falar daquela pessoa que mora connosco em união de facto. Qualquer uma das utilizações situa-se, portanto, longe da relação que temos por aqui. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra!
Colega(o):
Esta nem se fala. O M. diz que na tropa era recorrente dizer-se que colegas são as pê-u-tê-ás, como diziam os meus filhos em pequenos para fugir ao palavrão. Desde o dia em que fui confrontada com esta informação, nunca mais consegui olhar para a palavra "colega" sem me lembrar das coitadas das mulheres que ganham a vida vendendo bocados de si. Não é assim que vos materializo na minha mente, descansem.
Parceiro(a):
Remete demasiado para os tempos da escola. Lembra-me a A, aquela parceira de carteira de má memória que com o tempo se revelou uma autêntica ... "colega" no sentido atribuído nos quartéis da tropa por este país fora, se é que me faço entender...
Tipo Bro(a) / Mano(a), tás a ver?:
Esqueçamos lá isso, que já não tenho idade para me aventurar nessa gíria própria da juventude.
Amigo(a):
Esta sim! Por várias vezes senti o apelo de utilizar este termo e julgo até já ter utilizado, mas muito a medo. Tenho receio que não seja bem aceite desse lado, que seja considerado um abuso de confiança. Afinal, amigo é especial. Amigos temos poucos. Amigo não é para qualquer um. Podemos ser amigos?
A minha casa está uma desorganização que só visto. Em muitos sentidos. E quem diz a minha casa, diz a minha cabeça, a minha vida. Ninguém imagina os demónios que cada mente alberga, as feridas que cada corpo carrega. Mas para fora uma existência feliz, uma vida por muitos desejada. Uma ilusão... Não sabem nada. Todos carregamos a nossa cruz e cada um é que sabe o peso da cruz que lhe verga as costas. E a minha não tem sido leve...
Cá me vou aguentando, uns dias melhor, outros dias pior. Hoje manifestamente mal! É a vida e temos que a viver conforme se nos apresenta. E só temos uma...
A brincar, a brincar... vão-se dizendo umas verdades importantes que devem ser repetidas até à exaustão, se for necessário.
Tenho impressão que esta nova geração de jovens não está muito desperta para os perigos de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, nomeadamente o vírus VIH. O facto de se conseguir hoje viver com o vírus sem que a doença se manifeste, devido em grande medida aos medicamentos que já existem, diminuiu a discussão à volta deste assunto. Já não estamos em estado de alerta. É, pelo menos, a impressão que tenho. Isto, numa altura em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) adianta que há uma tendência crescente de resistência do vírus VIH às drogas / antirretrovirais disponíveis. Preocupante...
Segundo me parece, a liberalização sexual e a troca e acumulação de parceiros sexuais, aliadas ao facto de as meninas começarem a tomar a pílula cada vez mais cedo, são fatores de risco. Os jovens, no que diz respeito à sua sexualidade, sentem-se seguros. A sua preocupação primeira (por vezes, única) é evitar gravidezes indesejadas. Não sei se será regra, mas que conheço casos, conheço.
Nunca é demais, portanto, apelar ao sexo seguro, promover o uso de preservativo, e mais importante é no verão, estação mais propícia a comportamentos sexuais de risco. Apesar de hoje em dia já não se falar tanto da sida (ou por isso mesmo), é importante que tenhamos consciência do perigo que é praticar sexo sem proteção e fazer ver isso aos nossos jovens.
No jornalismo, quando não há furos, é preciso criá-los, nem que seja artificialmente. Normalmente recorre-se ao assunto tempo, como aliás fazemos todos quando não sabemos o que dizer. É sempre uma saída airosa. Assim, no verão fala-se do calor e dos incêndios. Não sei porquê, mas desconfio que isso até funciona como rastilho. No inverno é a chuva, as inundações ou o frio. Todos estes são sempre assuntos de recurso, à falta de outras notícias que encham as páginas dos jornais e principalmente os ecrãs das televisões. E depois, como sabemos, somos obrigados a ver esse assunto ser repetido até à exaustão.
Esta tendência até me permitiu há uns tempos, num dia frio de pleno inverno, rir um bom bocado com uma reportagem daquelas em que andavam na rua a perguntar aos transeuntes se tinham frio, até que uma mulher respondeu qualquer coisa como isto, num português com sotaque estrangeiro: "Não, eu não tenho frio. Eu sou da Rússia. Aqui em Portugal não faz frio". Pronto! Matou logo ali a reportagem. Lembrou-me aquele sketch do Herman com o entrevistado que não sabia nada do que lhe estavam a perguntar, apesar de o quererem guiar num determinado sentido, e só respondia: "Pois... Não... Não sei... Eu é mais bolos e batizados...".
Digam lá que esta simples imagem e a piada associada não estão uma pequena pérola?!
(É o que se consegue arranjar para hoje. Queria ter tido tempo para escrever sobre as minhas "alservações" da tarde de praia que passámos no domingo, mas não consigo encontrar tempo. Volto a esse assunto noutra altura, espero. Entretanto, deixo este postezito só para me obrigar a não me ir afastando cada vez mais deste mundo. Na convicção de que quem cá vem merecia melhor, claro... Está complicado...)
Leram? É nestas alturas que vejo que não devo ser assim uma mãe tão má! Bem, basicamente sou, aos olhos da filha, uma controladora, mas uma controladora com alguma legitimidade, porque amo os meus filhos.
Os filhos percebem as nossas atitudes! Embora haja conflitos e a adolescência muitas vezes pareça toldar-lhes o raciocínio, eles percebem!
Nota:
Texto feito às três pancadas pela filha (TPC de Português de há uns meses) e nem um único erro ortográfico! Tanto orgulho na minha menina!
Esta é a história da minha vida. As tentações são muitas e parece que "a pessoa" à medida que avança na idade tem cada vez menos propensão para sofrer. Sim, porque não me digam que se é esbelto sem sofrimento e fome. Não me venham com a conversa da "boa genética". Balelas! Atribuir a elegância à genética só admito que aconteça num número reduzido de casos. Todos os outros casos são mesmo é fome e exercício físico. Sofrimento, portanto!
Quando era mais nova bastava meter na cabeça que tinha que emagrecer, que não havia nada que me detivesse. Hoje em dia, cada vez mais, só me apetece é comer, estou sempre com fome, não tenho força de vontade nenhuma, cada vez mais comer é um prazer, comecei a sentir um chamamento irresistível dos doces, coisa que não era característica vincada minha. Talvez a idade e aquilo por que passei me tenham transformado. Eu, que era tão rigorosa com a preocupação em não ultrapassar determinada fasquia em termos de peso, tendo por isso algum cuidado com a dieta, simplesmente pareço ter secundarizado esse aspeto, desistindo de viver obcecada com a figura.
E tenho pena... Tenho pena de ter perdido a minha capacidade de controlar esta área da minha vida. Sobretudo porque não me sinto bem com os quilos extra que carrego. Dispensava pelo menos 5 quilos, neste momento. Ou 8, vá!... E depois há o problema da alteração do corpo ao longo da vida. Eu, que mesmo depois dos partos, não acumulei gordura abdominal, agora tenho banhas na barriga!? Imagine-se que dantes a minha preocupação era a acumulação de gordura no rabo e nas coxas! Não sabia nada da vida! Problemático é quando a preocupação passa para a barriga. Poder ficar com um corpo de galinha, barriguda, isso sim é um problema!
Por isso é que estou, desde ontem (Uau! Um dia! Grande conquista!), a tentar regrar mais o que meto na boca. Vou tentar reduzir os hidratos e as quantidades de alimentos que ingiro, vou tentar beber mais água, e essas coisas todas que nós sabemos que se deve fazer para emagrecer. Menos o exercício físico. Neste momento da vida não consigo conciliar (vocês sabem que isto tem andado complicado para estes lados...).
E pronto, é isto. Vou dando notícias dos progressos. Ou será mais dos retrocessos? Vamos ver...
Ao fim da tarde de um dia da semana passada (talvez sexta-feira), em casa, deitados na cama a descansar do dia de trabalho extenuante, como gostam de fazer antes de retomar as rotinas familiares de final de dia:
Mulher: "Estou cansada. Não me apetece fazer jantar. Podíamos ir jantar fora hoje..."
Marido: "Não me apetece sair. Eu faço o jantar."
Mulher: "Fazes? O quê? Tu não sabes cozinhar!"
Marido: "Tu dizes-me como fazer..."
Mulher: "Deixa estar... O que é que EU faço para jantar, então? Queres Bacalhau à Brás?"
Marido, agradavelmente surpreendido, arregala o olho e passa a mão insinuante no corpo semi-nu dela (estavam trinta e tal graus!), numa promessa de diversão na horizontal, a muito curto prazo: "Eh pá! Se fizeres Bacalhau à Brás, logo à noite até "ganhas qualquer coisa"..." Conversas de casais...
Et voilà! Cá está ele:
Moral da estória: os negócios são para ser cumpridos e há que honrar os compromissos. Nunca perdi a esperança... até hoje...
Pela quantidade de posts de pessoas que orgulhosamente mostram fotos de braços com pulseiras da triagem do hospital ou de entes queridos (normalmente os próprios filhos) estropiados, com membros com ligaduras ou deitados na cama ligados aos fios do soro, fazendo referência a estarem novamente no hospital e serem uns azarados porque "outra vez no hospital e blá blá blá", sinto-me tentada a concluir que anda por aí muito boa gente a provocar uns acidentezitos ou a dar marteladas de propósito nos membros para ter assunto para apresentar nas redes sociais.
Vou-me apercebendo, com o passar dos anos, que sou uma romântica incurável. Derreto com narrativas de amores longos e felizes. Como o dos meus pais, apesar das dificuldades que enfrentaram ao longo da sua vida em comum. Lamechas em último grau é o que eu sou, afinal. "Melosa", como diz o M.
Recentemente eu e o M. fomos convidados para um jantar na casa de um casal sexagenário, pelas mãos da sua filha e do seu genro, nossos amigos, que nos convidaram para lá ir jantar uma especialidade da região. Os anfitriões eram pessoas extraordinárias, excelentes comunicadores com muitas histórias de vida para contar daquelas em que eu fico deleitada a ouvir como acontece na leitura de um livro que devoramos mas ao mesmo tempo cujas páginas não queremos que cheguem ao fim.
Há amor mais inspirador do que aquele de um homem apaixonado que, ao fim de dezenas de anos de vida em comum, identifica a sua mulher nos contactos do telemóvel como "Amor meu"? Não há, pois não? O mesmo cujo lar, uma casa modesta, abre as portas aos visitantes com uma pequena tabuleta colocada na parede com a frase "Contigo serei feliz" (na imagem)? Questionei-me se seria um apontamento religioso, mas escolhi não perguntar. Não queria correr o risco de que me dissessem que sim. Prefiro acreditar que seja uma máxima de vida daquele casal tão inspirador, uma dedicatória mútua.
Fiz questão de lhes transmitir a minha admiração pela sua história de vida, que ouvi embevecida, diga-se. E tenho que partilhar que à conta desta história de amor, o M. teve que "levar" com a síndrome "os maridos das outras" que me ataca nestes momentos de confronto com o romantismo alheio e ausente em nós enquanto casal. Mas não há nada a fazer! Ao fim de 25 anos, já desisti de ser o "Amor meu" no telemóvel dele. Tenho que me contentar em sê-lo efetivamente (e na realidade sou-o!), mas sem grandes ostentações ou manifestações exteriores. Talvez seja só isso que é preciso...
No último mês vieram cá ter leitores à procura disto:
puto filma oculto mae mastorbacao - 8
so oral - 2
Não sei o que é mais desagradável nesta estatística que o Sapo me revela:
se o teor do que procuraram (se bem entendo, houve até alguém que queria ver um filme gravado por um filho com imagens de uma mãe a masturbar-se - será isto??? E eu é que sou depravada?!);
se o domínio do português dos(as) depravados(as), que nem é bom nem mau... é uma merda!
Ó Google, obrigadinha pela consideração! Fica sabendo que, a não ser que esteja com princípio de alzheimer, posso quase jurar que nunca abordei o tema masturbação... ainda. Com "u", pá! Quanto ao "oral", admito que gosto (quem não gosta?), mas daí a ser "só oral" vai uma grande diferença. É preciso variar, home d'um raio!
Ó Sapo, obrigadinha pela informação que tanto diz de quem me procura como de mim própria! Sempre me obrigas a repensar a minha participação neste universo dos blogs. Hummmm... Acho que vou largar isto e dedicar-me antes à pesca nas horas vagas. E entretanto vou só ali cortar os pulsos... E foi nesse momento que ela soltou uma grande gargalhada. É exímia a dar gargalhadas, so they say. Inconfundíveis, as dela!
Fui desafiada pela querida autora do blog umacartaforadobaralho para responder a algumas perguntinhas sobre o meu verão perfeito. Pois bem, sou pessoa que não é muito exigente no que diz respeito ao verão. Para mim, o facto de ser verão e eu ter uns dias de férias é o bastante para eu andar feliz e contente. "Eu gosto é do verão", mesmo!!! E naquelas 3 semanas em que fujo à rotina, ando descontraída e sem grandes acessórios, como vão perceber a seguir. Uma das coisas boas do verão é não ser necessário o "dress code" que tenho que respeitar o resto do ano.
1. Qual é a tua peça de roupa favorita para usares num dia super quente de Verão?
Se estiver em casa, gosto mesmo é de andar com uma T-shirt e em cuecas. Verdade! Se tiver que conviver com pessoas que não a minha família nuclear, opto por vestidos leves ou saídas de praia, peças às quais eu não resisto. Já comprei dois vestidos fresquinhos e mimosinhos nestes saldos.
2. Se pudesses escolher APENAS um batom para usares todo o Verão, qual seria?
Se eu no dia-a-dia não uso baton, muito menos no verão.
3. Qual o verniz que mais usas no Verão?
Só uso verniz nas unhas dos pés. Vermelho é a minha preferência.
4. Escolhe e mostra o teu Acessório favorito para o Verão!
Óculos de sol, sem dúvida! De verão e de inverno! Tenho muita sensibilidade à luz.
5. Qual a bebida que mais gostas de beber no Verão?
No geral, bebo água. Mas se tiver assim um jantarinho caprichado, gosto de uma bela sangria de espumante com frutos vermelhos (a que a minha irmã faz é ótima) ou um vinho verde branco, bem fresquinho. Também me sabe muito bem limonada, no verão.
6. Onde costumas passar a maior parte das tuas férias de Verão?
Já passámos a fase do Algarve, por culpa daquela ideia de que se as férias não fossem passadas no Algarve não tinham verdadeiro sabor a férias. Agora já não fazemos questão. Nos últimos anos, rendemo-nos à costa alentejana. Sentimos cada vez mais a necessidade de fugir à confusão e o ambiente e a praia nessa zona são muito mais calmos. O resto do tempo de férias é passado, impreterivelmente, no nosso cantinho no Minho. Também fazemos praia no norte. E o cheiro intenso das praias do norte não se encontra cá em baixo, garanto-vos.
7. Quais são os teus sapatos favoritos para usares no Verão?
No seguimento do que já revelei sobre a necessidade de leveza (no vestuário e na alma!), sinto-me bem é com havaianas. Às vezes, até à noite uso havaianas. Não sou mesmo nada fashion blogger...
8. És do tipo de pessoa que gosta de "torrar" ao sol com óleos de corpo ou usas sempre protector 50+ e pões-te à sombra nas horas de maior calor?
Sou do tipo de pessoa que tem medo dos danos do sol na pele, mas ao mesmo tempo impaciente demais para usar protetor e deixar passar as férias sem nunca conseguir um bronzeado minimamente apresentável. Ou seja: uso protetor comedidamente ou não uso e procuro as sombras quando o sol está a pique... Aliás! Há teorias que afirmam que usar protetor é pior para a saúde do que receber o sol diretamente.
9. Faz uma breve descrição das melhores férias de Verão que já tiveste.
As melhores férias de verão são sempre as que estão para vir. A expectativa das férias supera as próprias férias. É só comigo que isto acontece? Estou a sensivelmente um mês de ter as minhas merecidas férias e já estou nesse estado agradável de antecipação das ditas cujas. Faço muitos planos, idealizo os meus dias passados a preguiçar ou a jardinar ou a ler ou simplesmente a contemplar. E depois, às vezes, acontece não ser nada como eu idealizei.
10. Nomeia 5 pessoas para responder a esta TAG.
Ora, deixa cá ver... Não sei quem já participou, mas cá vai uma seleção aleatória de gente boa!
Se já participaram, relevem a minha distração. Se não quiserem participar, sintam-se à vontade. Só nomeio para não ser desmancha-prazeres, porque a bem dizer não me sinto nada confortável neste papel de vos vincular a um desafio que podem não querer cumprir.
Estava decidida a colocar em dia as devidas respostas aos vossos comentários às minhas últimas publicações. Mas de repente já são 22:30h. Estou cansada e com a cabeça em água. Preciso tomar um banho e enfiar-me na cama. Desculpem. Dias melhores virão... espero.
Ontem choveu e trovejou cá na minha zona, assim como noutros pontos do país, segundo consta. Eu sei, porque eu vi. Sim, porque não poderia utilizar aquela frase batida "eu vi, ninguém me contou". Ou seja, se não visse, sabia da mesma maneira porque deparei-me aí com umas 20 pessoas a fazer o favor de me lembrar isso nas redes sociais. Até vídeos da chuva a cair do céu partilharam, for God's sake! Coisa estranha... a chuva... Nós, seres humanos somos mesmo facilmente deslumbrados!
Vá-se lá perceber porque é que tanta gente anuncia nas redes sociais que está a chover ou a trovejar ou a fazer calor ou a fazer frio. Não é como se o resto do povo estivesse isolado do mundo num bunker ou assim, que não constatasse qual o tempo que se faz sentir! Por isso, não se esqueçam! Nós não fazemos isso, ok?! Nós percebemos que os outros têm olhos na cara e não lhes mostramos o que está à vista de todos, ok?!
(Se algum de vocês, que lêem estas ideias pertinentíssimas que eu partilho, se enquadram na descrição da pessoa que tem este deslumbramento com a chuva e partilha pensamentos, fotos ou vídeos da chuva nas redes sociais, relevem o meu post de hoje. A falta de inspiração dá nisto...
Quem daí desse lado é fã do Ricardo Araújo Pereira? E da rubrica "Mixórdia de Temáticas" da TSF? Eu escavaco-me a rir com aquelas situações e personagens! Mas rir é uma coisa. Sentires-te completamente identificada com as características da personagem é todo um outro patamar.
Lembram-se do episódio que falava da raiva que metem as pessoas que partem parvamente o pão? Essa sou eu! Recordem lá.
Não me lembro se já partilhei isto, mas eu sou assim, tal e qual. Juro! Sobem-me uns "sistemas nervosos" quando vejo pão mal cortado, que nem vos conto. A sério! Não é brincadeira. Devo ter algumas pontinhas de doença obsessiva-compulsiva, porque até me dá vontade de chorar ver pão parvamente partido. Há toda uma regra geométrico-matemática na técnica de partir o pão. Não é coisa para se fazer de qualquer maneira.
E, para mal dos meus pesares, tenho uma sogra que ganha o primeiro lugar no top das pessoas que partem parvamente o pão. E quem, diz pão, diz bolos! Olhem só para esta lástima por ela perpetrada.
Observem o corte perfeito com o ângulo e a inclinação corretos em direção ao centro da circunferência que era o bolo (corte feito por mim, está claro!) do lado direito e o corte parvamente feito do lado esquerdo. Pronto, já estou quase em lágrimas. Mas o que leva alguém a "esconchavar" desta forma um bolo??? Porquê? Porquê???
Nunca fui de dar a outra face. E também nunca esqueço o mal que me fazem. Se alguém trai a minha confiança ou de alguma forma me ofende, está fodido lixado comigo. Nunca mais esta alma se relaciona da mesma maneira com essa pessoa. Está automatica e definitivamente riscada das "minhas pessoas". Sou assim! Não vou esconder nem armar-me em santa só para a "fotografia". O diabinho em cima do ombro sempre dominou o anjo do outro lado, quando este animal se sente acossado. E com tudo isto, mesmo assim, acho que sou uma boa pessoa! Não procuro o conflito nem faço mal a uma mosca, simplesmente não admito que me pisem. Bem, quanto a moscas, admito que mato uma ou outra de vez em quando... mas convenhamos que elas são chatas e badalhocas...
Enfim, o que vos posso dizer hoje? Que a vida vai correndo igual, com os mesmos problemas ainda para resolver, mas também com uma constatação. Há algo de bom em ter problemas no trabalho, por incrível que possa parecer. Viramo-nos mais para as pessoas que realmente importam. Procuramos nelas o alento necessário para enfrentar as adversidades com que nos deparamos. Ficamos muito mais próximas dos nossos, no meu caso até mais paciente com as manifestações de adolescentite dos miúdos e muito mais carinhosa com o M. Nem tudo se perde...
Entretanto, tenho vindo a assentar as ideias na minha cabeça. Essa é, aliás, uma das razões da minha fraca assiduidade por aqui. É definitivo. Não posso deixar passar em branco. Vai ter que haver consequências, por muito que me custe. Só desejo que seja uma transição o mais pacífica possível. A vida continua... Que se fod@!
Ontem a minha filha surpreendeu-me com uma pergunta inesperada. Acho que a pergunta surgiu no seguimento da leitura que ela fez a uma revista sobre adolescência. Revista essa que ela quis comprar por interesse óbvio no tema (tem 16 aninhos, e viu na capa qualquer coisa sobre passar férias com os amigos sem os pais, coisa que ela tem andado a sondar, minha rica e inocente filha! ), mas que acabou por descobrir que era destinada a pais. Trata-se de uma revista sobre adolescência, educativa, mas para pais. Faz sentido. Nós pais é que temos que aprender a lidar com essa fase da vida dos nossos filhos. Eles limitam-se a vivê-la e os conflitos são mais normais do que nós achamos e gostaríamos. Cabe-nos a nós, portanto, aprender a gerir essa fase, mais do que a eles próprios. Tenho que lê-la também, by the way. Literatura sobre adolescência nunca é demais. Já percebi que os desafios são mais que muitos e a cada dia há mais inovação e surpresas.
Bem, mas vamos à pergunta. Ora ela perguntou-me como eu reagiria se ela ou o irmão fossem homossexuais. E eu, está claro, disse que aceitaria, que para mim isso não é um problema, que o Amor é sempre Amor e é belo, independentemente da opção sexual de cada um. E é mesmo isto que eu penso. Mas, curiosamente, chocou-me que os meus filhos, apesar de ficarem agradavelmente surpreendidos, estranhassem que eu pense assim.
As convenções sociais têm muita força e eu apercebi-me de que os meus filhos, apesar de eu notar que não demonstram preconceito, aprenderam com a sociedade (sim, porque definitivamente não foi com os pais!) que a homofobia é algo natural e aceitável. Para eles seria normal que os pais odiassem a ideia de que algum deles fosse homossexual. Triste sociedade esta, em pleno século XXI, que ainda ensina às novas gerações o ódio a alguém só porque ama pessoas do mesmo sexo. Homossexualidade não é doença, homofobia sim!
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