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M(ã)emórias da Maria Mocha

Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.

M(ã)emórias da Maria Mocha

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Espírito natalício no seu melhor

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Admito! Já tive mais espírito natalício do que tenho hoje. Acima de tudo acho que abunda muita hipocrisia nesta época. São todos muito amigos e queridos uns com os outros e, vai-se a ver, no resto do ano, é só cobras. Começa já a seguir à passagem do ano. É que alguns nem esperam pelos reis para começar a destilar. (Eu avisei que ando a perder o filtro. Cada vez mais me apetece dizer o que verdadeiramente sinto e não o politicamente correto. )

 

Quanto às mensagens de Natal enviadas por messenger do FB, até me dão raiva, e explico. Aquilo, na maioria dos casos, não é nada sentido. Circulam vídeos e mensagens amorosas, tudo a catrapiscar e cheio de corações e velas e estrelas e luzes e toca de enviar para uns quantos. Detesto! Para além de serem pirosas, obrigam-me a responder para não ser mal educada e eu tenho mais o que fazer! Como eu não sou capaz de usar o mesmo esquema de encaminhar mensagens pirosas ao desvario e de forma impessoal, tenho que responder a cada uma das que recebo. É uma canseira! Já dei resposta a dezenas, mas ainda tenho ali umas 15 para despachar. Despachar! É que é isso mesmo! Sinto que estou a despachar correio lá no trabalho. Muito pouco natalício, certo?

 

(Desculpem lá brincar com a cegueira do Camões, mas faz tudo parte daquilo da falta de filtro e tal... )

 

 

Nonsense ou como "ajavardar" um post.

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Hoje trago conhecimento, cultura! Também isto aqui na chafarica não pode ser só assuntos sem jeito, não é? Por isso, hoje vou partilhar uma curiosidade sobre os porcos e garanto que não se trata de nenhuma mensagem subliminar a propósito da ganância de porcos(as) sujos(as) que andam aí. Não! É só mesmo sobre porcos, suinos. 

 

Fiz uma descoberta sobre este bichinho tão oinc oinc. Duas, aliás. Cá vai!

 

1 - É fisicamente impossível para os porcos olharem para o céu. Não faria muito sentido, portanto, estar a referir-me metaforicamente aos bispos da IURD ou algo que o valha, sendo eles tão próximos do céu e de Deus. Bate tudo certo até aqui.

 

2 - O orgasmo dos porcos dura 30 minutos. Sim, 30 minutos! Com um orgasmo destes acho que não haveria vasectomia que lhes valesse... Por isso é que os porcos não adotam bácoros, estão a ver!? Aquilo é que seria queimar calorias, pensei logo eu para os meus botões. Fiquei sem saber é se esta dádiva (dos 30 minutos) é exclusiva dos porcos ou se as porcas também têm direito a ela. 

 

Moral da estória: 

Com um orgasmo de 30 minutos, para que é que os porcos quereriam olhar para o céu?! 

 

 

Honestidade, uma "doença raríssima"!

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É mesmo assim? É possível que uma mãe de uma criança com doença rara tenha a nobreza de criar uma associação para ajudar pessoas como o seu próprio filho e depois se vá afastando deste desígnio transformando-se num ser asqueroso e arrogante completamente manietado pelo dinheiro? As pessoas mudam ou revelam-se? Melhor: o dinheiro desmascara a verdadeira índole das pessoas?

 

No fim de semana não assisti a essa "bomba" que a TVI detonou. Quando chegámos a casa no domingo já tarde, apercebemo-nos do que tinha vindo a público e fomos logo nos atualizar, assistindo à reportagem.

 

Pois é com tristeza que vos digo que desde domingo à noite que tenho vindo a digerir este assunto e ainda hoje sinto a mesma perplexidade, indignação e nojo perante o que assisti. E para isto bastaram as imagens gravadas da (pela???) própria visada. Já agora, quem é a burra que se grava a dizer aquelas alarvidades?! Só pode ser explicado pela cegueira provocada pelo dinheiro, que por sua vez traz também um sentimento de impunidade e do "quero, posso e mando".

 

Quanto ao resto, à investigação propriamente dita, sei que não podemos condenar à priori, mas parece-me estarmos perante uma investigação com uma base  de sustentação fortíssima. Mais uma vez, grande Ana Leal e companhia!

 

Agora que se faça justiça. Espero que as entidades competentes apurem tudo e que os culpados, a existirem, paguem por tudo o que fizeram. Quero acreditar na justiça. O crime, se provado, não pode compensar! Até porque senão a Honestidade é que começará a ser raríssima!

 

 

Um novo estilo de texto: anti-narrativa de viagens!

Estou no Algarve para um breve descanso. Descanso! Quer isto dizer que não tenho tempo nem disposição para fazer grandes relatos e descrições dos lugares, da gastronomia, das condições e da qualidade do hotel de 4 estrelas onde estou hospedada, acompanhadas de fotografias impecáveis, como um blogger que se preze faria.  

 

Estou, no entanto, em condições de vos dar alguns apontamentos da minha estada. Por exemplo, o facto de hoje de manhã não sair água do chuveiro da casa de banho do quarto do hotel de 4 estrelas. Após meia hora, senhores da manutenção dentro do quarto, pegadas de terra por toda a casa de banho e finalmente assunto resolvido. Ainda fomos a tempo do pequeno-almoço, ufa! É das partes que gosto mais! O pequeno-almoço em hotéis de 4 estrelas... ou 3... ou... De comer, vá! 

 

Quero ainda mostrar-vos o vaso que encontrei à porta deste hotel de 4 estrelas, que mostra que o hotel (já disse que era de 4 estrelas?) deve ser frequentado maioritariamente por portugueses nesta época baixa (Mazinha!). Vede!

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Para que conheçam um bocadinho melhor esta vossa amiga, ainda vos falo de gastronomia e mostro a refeição típica algarvia que foi o meu repasto ontem à noite, num restaurante típico aqui da localidade (Restaurante simpático, onde no final incluíram  um prato a mais na conta, mas demos por isso. Nice try! Já me aconteceu várias vezes. Acho que é uma nova engenharia dos comerciantes para fazer mais uns trocos. E atenção que está a alastrar. Fica o conselho. Leiam sempre a fatura antes de pagar.) Vede então a Júlia Pinheiro que há em mim! 

 

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E pronto. Vou continuar a usufruir do melhor que o Algarve tem para oferecer. Nesta época é, acima de tudo, o silêncio e a ausência de pessoas. O que é que eu posso querer mais? 

 

(Peço desculpa pela falta de formatação do texto, mas escrevi no tlm e não sei fazer melhor. Mas também nisto é mais importante o conteúdo do que a forma. Haaa... Pensando bem, não sei se isto abona a meu favor...)

 

 

 

 

Ranking e comportamento aditivo na blogosfera!

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Estou "nisto" (blog) com uma atitude muito mais saudável hoje em dia. Não estabeleço objetivos, venho cá quando quero, sem criar expectativas de aceitação por parte de potenciais leitores. Gosto das pessoas com quem interajo, os meus seguidores, e gosto de sentir que gostam de mim e do que escrevo, mas hoje (pardon my french) estou-me positivamente cag@ndo para o número de visualizações e visitas ao blog. Aliás, acho que este blog caminha no sentido de ser cada vez mais isento de filtros e preocupações com a imagem. Há facetas minhas que não dei a conhecer e que merecem sair cá para fora. A vida é curta demais para sermos sempre politicamente corretos. 

 

Bem, mas vamos ao que me traz cá hoje! (embora este preâmbulo faça todo o sentido; já se sabe que tudo tem uma razão de ser cá com esta amiga!)

 

A plataforma Blogs Portugal está a oferecer aos bloggers 3 meses de conta Premium GRÁTIS até 31 de dezembro! Para isso, basta fazer um post no blogue a falar sobre a nossa experiência na utilização do Blogs Portugal e colocar no post um link para a nossa plataforma. Caso não tenham ainda percebido, é o que estou a fazer, que eu não posso ver uma boa pechincha que corro logo atrás.

 

Sobre a plataforma, o que posso dizer é que, de acordo com a minha experiência, é uma boa "ferramenta" para percebermos o grau de aceitação do nosso blog,... se isso nos importar muito. E a mim já me importou! Até cheguei a fazer registos diários da evolução do blog no ranking, riam-se lá! (Estão agora a ver a ligação?)

 

Essa é uma (só uma) das razões  porque eu desliguei um bocado deste mundo durante uns tempos. Estava a começar a ficar demasiadamente dependente dos resultados que tinha em termos de visualizações, comentários, etc. Que raio! Estando eu muito bem resolvida em termos de ocupação profissional e até em termos pessoais (autoestima não me falta) e sabendo que não sou nem quero ser blogger profissional, porque é que aquilo me haveria de importar? Pois agora já não me importa! Voltei pacificada com essas questões. E assim é que estou cá bem. 

 

 

É preciso alimentar o cérebro!

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Sou por natureza muito reflexiva sobre aspetos da minha vida. Roço o exagero, empreendendo demais nos assuntos. Sou basicamente uma cismática.

 

Esta qualidade (apesar de tudo, acho que é uma qualidade) permitiu-me o confronto com a triste realidade de que tenho desperdiçado demasiada energia e tempo em determinadas áreas da minha vida, em detrimento de momentos bons que eu poderia passar com coisas simples e por demais importantes. Inclusivamente, das quais sinto falta. 

 

Ler, por exemplo, é uma das atividades que tem sido relegada para enésimo plano, a seguir ao trabalho, família e tarefas domésticas, redes sociais (blog incluído), até mesmo a seguir à televisão.

 

Eu, que adorava (adoro) ler! Shame on me!!!

 

Por isso decidi que vou recuperar a rotina da leitura antes de adormecer. Estou tão convicta disso que até já tenho ali o livro que se segue, o eleito, na mesa de cabeceira preparado e à minha espera. Ainda não vos falo hoje sobre ele. Qualquer dia... 

 

(Fonte da imagem: http://www.revistabula.com/2590-10-livros-que-vao-mudar-sua-vida/)

 

 

Hoje estou preparada para que me lapidem...

 

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Há uma coisa que é a teoria e o que ditam as regras. Tudo aquilo que vem nos livros, vá! Livros que, bem vistas as coisas, eu até li.

 

Outra coisa é a prática. E, por vezes, o contexto da vida, o enquadramento da coisa obriga a que se infrinjam todos os ensinamentos que obtivemos e todas as regras que encontrámos plasmadas nos livros. 

 

Posto isto, eu, pecadora, me confesso. "Ajeitei" um trabalho da escola ao meu filho, um TPC. "Que vergonha! Que irresponsabilidade! Que mau exemplo de parentalidade!" são todas expressões que poderia ser eu a utilizar sobre uma situação como esta que eu conhecesse a outrem.  

 

Mas isto não aconteceu de forma gratuita, não! Nem é algo que eu costume fazer, muito honestamente. E nem concordo com isso. Lá está, li os livros. Mas desta vez tive que o fazer. Tratou-se de um trabalho em powerpoint para ele apresentar hoje. Oxalá lhe corra bem, meu rico filho!

 

Vamos lá ver...o meu filho fez o conteúdo do trabalho, atenção! Eu só dei um jeitinho estético ao template e até simplifiquei algumas frases, para lhe ser mais fácil a apresentação. Ah, é verdade! Faltou dizer que é um trabalho de pares. Assim, acabei por "ajeitar" o trabalho do meu filho e de um colega. Duplamente culpada! 

 

E porque é que fui fazer uma coisa destas?, perguntam vocês.

 

Alguém por aí tem filhos em idade escolar? E no secundário, como é o caso dos meus? Pois... Quem tem ou teve, ou até mesmo recordando-se do seu tempo de estudante, saberá como é esta época de final de período. Senão, vejam: esta semana, o meu filho tem 3 fichas de avalição de 3 disciplinas estruturantes do curso, com carradas de matérias para estudar, e ainda a apresentação do tal trabalho. Isto numa semana de escola de 4 dias. Ora, quer dizer, não é fácil... É areia demais para camionetas tão "pequenas". Ou ele perdia tempo a ultimar o trabalho ou estudava para as fichas. E a dedicação a um trabalho que valerá muito pouco, prejudicaria o estudo para as fichas que, essas sim, têm um grande peso na avaliação. Vi-o aflito e foi aí que entrei eu. Mãe é mãe!

 

Grande exemplo de pedagogia que eu trago hoje!... 

 

Vá lá ver... quem é que vai atirar a primeira pedra? 

 

(Fonte da imagem: https://i2.wp.com/diiirce.com.br/wp-content/uploads/2017/09/maesemfiltro.jpg?fit=720%2C330)

 

 

Resiliência e superação: dois conceitos que me são (e saem) caros.

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Estão a ver aquele sentimento de alívio que nos invade quando se consegue desbloquear algo complicado? Por exemplo quando se alcança a resolução  de um problema desafio no trabalho ao fim de vários dias investidos nisso ou aquele alívio e descarga de tensão depois da adrenalina da preparação e apresentação de um trabalho na escola perante a turma ou num auditório perante uma informada plateia? Aquela altura em que finalmente vamos poder descansar o corpo e o espírito?

 

Pois... Esse meu sentimento só durou das 16 horas de terça-feira até às 9 horas de quarta-feira. Uma noite, portanto. Ultrapassada a situação anterior no emprego, outro problema ainda mais grave e de difícil resolução surgiu, também no trabalho. Reparem que desta vez não lhe chamo desafio... 

 

Tenho a sensação que há uma força qualquer na minha vida que existe para me lembrar de que nunca posso descontrair. É assim no trabalho, é assim na família, é assim na saúde. Na saúde, então, parece mau olhado! Depois de ultrapassado (até ver!) o cancro de há sete anos e ao fim de quase um ano de quimioterapia e radioterapia e essas coisas todas que curam e matam ao mesmo tempo, apareceu-me rinite persistente, asma, caí e parti o úmero, tive uma ciática, e mais um sem-número de maleitas que vão aparecendo a espaços regulares. Nunca me curvei. Antes digo sempre "Se o cancro não me matou, também isto não me vai matar" ou "Tive cancro. Não tenho medo de nada!".

 

Tem sido sempre assim. Quando descanso em relação a qualquer coisa, surge outra para me ocupar o cérebro. Talvez isto me livre de alzheimer, pelo menos. Ou então, talvez esta constante necessidade de adaptação seja a forma de a vida me ensinar o conceito de resiliência "the hard way". E, de facto, sou talvez a pessoa mais resiliente que conheço. Sou como a flor que não se verga à adversidade, que se recusa a aceitar não florescer só porque o contexto é desfavorável. Lutadora, nunca baixo os braços nem viro as costas a nenhuma dificuldade, ainda que sofra cá dentro, muitas vezes sozinha.

 

Esta faceta é-me reconhecida. Mas ser assim cansa...e muitas vezes aos olhos de quem nos rodeia, nós, as pessoas fortes, não precisamos de um abraço, de apoio, de ajuda. 

 

Estou em baixo. Não me interpretem mal. Não sou uma coitadinha. Eu até tenho uma boa vida, acho eu. Sou feliz. Mas tenho a sensação de que tenho uma praga às costas que volta e meia vira tudo do avesso num abrir e fechar de olhos. É só isso.

 

(A foto foi tirada por mim)

 

 

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Maria Mocha é o pseudónimo de uma mulher que, de vez em quando, gosta de deixar os pensamentos fluir pela escrita, uma escrita despretensiosa, mas plena dos sentimentos e emoções com que enfrenta a vida. Assim, as criações intelectuais da Maria Mocha publicadas (textos, fotos) têm direitos de autor que a mesma quer ver respeitados e protegidos. Eventuais créditos de textos ou fotos de outros autores serão mencionados. Aos leitores da Maria Mocha um apelo: leiam, reflitam sobre o que leram, comentem, mas não utilizem indevidamente conteúdos deste blog sem autorização prévia da autora. Obrigada.

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