Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
Hoje levanto aqui uma questão que ecoa na minha cabeça enquanto membro desta comunidade. Nas alturas em que penso em algo para abordar aqui no blog, invariavelmente equaciono se devo ou não devo fazê-lo. Tudo é sufragado pela minha consciência. É a velha questão da autocensura...
Não é que seja meu apanágio fazer textos de estilo demasiado lamechas emotivo e intimista, salvo raras exceções. No entanto, tudo o que transmito aqui pela escrita, ou mesmo nas entrelinhas (haja quem saiba ler o que não está escrito, e já aconteceu haver) vem do mais profundo do meu ser. Não finjo ser o que não sou. Não passo uma imagem diferente daquilo que sou. Vocês talvez me conheçam melhor do que algumas pessoas (apenas) fisicamente próximas. Só não me conhecem a cara. E isso talvez seja o menos importante, na realidade.
Mesmo assim, qual é a quantidade qb de nós próprios que podemos ou devemos imprimir aos nossos escritos para serem lidos por todos quantos tenham interesse neles? Nunca vos aconteceu pensar em algo para relatar mas recuar porque, ponderando bem o assunto, acham que é pessoal demais para partilhar com "desconhecidos"? Não me levem a mal mas, salvo raras exceções, e apesar da simpatia que possamos nutrir uns pelos outros, é o que acabamos por ser quase todos, uns dos outros - meros desconhecidos. Podemo-nos cruzar na rua, podemo-nos sentar ao lado no cinema, podemos até frequentar a mesma cabeleireira e não fazemos a mais pequena ideia da nossa "relação" na blogosfera. O que se chama a isso?
Até onde é razoável ir? Nós não somos uma ilha e tudo o que mostramos de nós aqui (e quem diz aqui, diz nas redes sociais em geral) arrasta necessariamente consigo outras pessoas que fazem parte das nossas vidas. Eu pergunto: é a atitude mais acertada colocarmos a nossa vida e a dos nossos nas mãos de quem não conhecemos? Partilhar momentos da vida, sentimentos, estados de alma, tudo o que temos de mais precioso? É que eu tenho uma confissão a fazer: cada vez que dou mais um bocado de mim, sinto algo que só consigo descrever como uma angústia inexplicável, como se perdesse mais uma pequenina parte de mim. Estranho, eu sei...
Gostava, acima de tudo, de perceber se cada um de vocês sente o mesmo, se há algum tipo de empatia com o que estou a partilhar ou se se estão a marimbar para estas questões. Não se inibam de me chamar doida varrida dona de um discurso sem sentido. Ou então sejam brandos comigo. Pensem antes em mim como aquela a quem a mãe faleceu neste dia, há um ano, e logo tudo faz muito mais sentido.
A propósito do destaque na página inicial do Sapo que a equipa me deu este fim-de-semana a este singelo post do tratamento adequado a dar ao Trump, quero agradecer. Realmente, um destaque do Sapo dá uma muito maior notoriedade aqui aos pequeninos como eu. E a malta cá do fim da fila também merece, que dedica tempo a isto.
Ainda por causa do dito destaque, trago hoje uma novidade: ganhei o meu primeiro (aquilo que ouço aqui chamar de) hater. Yay! Já me sinto mais integrada neste mundo!
A esse senhor fascisóide que, no comentário que não lhe vou dar o gosto de publicar (mas ele não vai estranhar porque adivinho pelas suas palavras que deve valorizar o pensamento único, portanto leva com isso aqui), diz achar que quem se indigna com as atrocidades que o Trump defende, é hipócrita e cínico, digo-lhe que me indigno com qualquer tipo de tortura SIM! Em qualquer parte do mundo, SIM! E também sou contra a pena de morte, SIM! E também me enoja a misoginia e a forma como são tratadas as mulheres à pedrada em alguns países, SIM! Quanto a si, encontre outros argumentos para legitimar o inqualificável, que não seja dizer que existe noutros lados. Não é por haver loucos no mundo que eu aceitarei que um venha defender essas mesmas loucuras como sendo manifestações de sanidade.
Há precisamente um ano, inaugurava aqui o estaminé com o post Olá! Gosto de ti!, que acho que basicamente ninguém leu. Por isso recordo-o hoje aqui e constato que me mantenho fiel àquilo a que me propus: fazer deste cantinho a terapia barata de que precisava nesta vida a correr, que continua na mesma, inclusive com filhos cada vez mais adolescentes que me dão cada vez mais cabo da cabeça.
Há um ano, dizia eu (e mantenho tudo o que disse):
Finalmente decidi concretizar esta ideia que me perseguia há vários meses: criar um espaço que servirá para partilhar as preocupações, os sentimentos e vivências de uma mulher que já passou por momentos difíceis, que valoriza a vida como só quem já viu a morte de perto o pode fazer, realizada profissionalmente e com uma vida familiar preenchida ao lado de um marido e filhos adolescentes que me dão cabo da cabeça e exigentes do cumprimento do meu papel de mulher e mãe, mas que me fazem uma pessoa muito feliz. Embora admita que às vezes não parece, já que eu me “descabelo” facilmente com eles…
Aqui pretendo expurgar as minhas feridas e, quem sabe, encontrar alguma empatia em quem seguir esta página. Isto, se houver quem tenha pachorra para os meus devaneios!… Mas isso também não é o mais importante! Só quero que a página cumpra o seu papel de manter algum equilíbrio na minha mente e na minha vida, que os minutos que eu passe aqui se transformem no momento do dia onde eu possa parar e refletir sobre o que se vai passando na “vida real”, como se de terapia se tratasse. Terapia, é isso! Esta página vai ser a minha terapia! Sempre é mais barato…
Não sei se vou conseguir conciliar esta página com as exigências da minha vida familiar e profissional, mas vou tentar. Terei certamente que roubar tempo ao sono!
Vou entender isto como um regresso à adolescência, como o diário que nunca tive, um testemunho de vida para os meus filhos seguirem e um dia se recordarem da mãe.
Vinde e vêde só a coisa maiescaqueirada linda que eu fiz um dia destes, indigna de constar nas páginas do blog mais badalado de blogger que se preze.
É um pássaro?
É um avião?
Não! É uma torta arreganhada!
Porque as tortas (assim como a vida) não são tão perfeitas como muitas vezes nos querem fazer crer. E até nestas coisas mundanas, como seja a cozinha e a gastronomia, é necessário haver quem rompa com os paradigmas da irrepreensibilidade.
Mas, em minha defesa digo que, de sabor, estava impecável!
Eu e o M estamos de regresso às caminhadas ao fim do dia de que falava no outro dia. Há meses que não fazíamos e estas duas semanas de janeiro conseguimos fazer 2 caminhadas de cerca de 40 minutos. Nada mau para começar.
E olhem só um dos modelitos que usei. Comprei este ano porque achei graça. "I'm not a blogger", diz. E eu sinto-o. Continuo a não achar que seja uma blogger, apesar de cá andar há quase um ano (embora mais assídua nos últimos meses). Continuo a sentir-me aquela naba que sentia no início. Acho que não nasci para isto. Mas vou ficando, enquanto não aparecer por aí ninguém a mandar-me embora. Eheheh!!!
Cá está o que é! Nestes primeiros dias de 2017 eu não tenho apreciado a música. Apreciar a música é definitivamente tão mais agradável!... Infelizmente, eu tenho antes entendido a letra. E é uma letra de um fado do desgraçadinho, adianto-vos já.
Por isso, para hoje, honestidade.
Os meus posts não têm refletido o meu estado de alma. O que prova que aqui somos quem queremos parecer e, muitas vezes, não somos quem realmente somos. Porque aqui eu posso ser quem eu quiser ou quem vocês quiserem que eu seja.
Ultimamente tenho recorrido a posts em rascunho e a agendamentos para transmitir uma normalidade que não sinto. E tenho feito questão de percorrer a blogosfera e visitar os vossos espaços e interagir com todos os que consegui. Foram dias normais, mas só aparentemente. Fiz um grande esforço para manter a personagem. Consegui mantê-la 3 dias. Lá se vai qualquer hipotética aspiração a uma carreira na representação.
Hoje deveria também publicar um qualquer rascunho que aqui tenho. Se possível, um com algum humor e boa disposição. Chegava aqui agora e era só escolher. Mas hoje não faço isso. Decidi que o vou guardar para um dia em que esse post faça melhor pendant com a minha disposição. Hoje não vou fingir.
E assim, têm-me cá hoje a falar de nada. E de tudo. Não dizendo nada, dou-vos tudo. Toda eu. A verdadeira eu, hoje. Temporariamente triste. Depressiva. Desanimada. De mal com a vida e com o mundo. E com eles a retribuirem-me na mesma moeda. É justo.
Mais do mesmo:
Filhos adolescentes no auge da parvalheira com reações inesperadas à minha autoridade;
Conflitos familiares que daí advêm;
Sentimento de impotência em várias frentes;
Vontade de desistir de projetos, alguns projetos de uma vida;
Inércia e falta de motivação no emprego;
Se querem algo mais prosaico, digo-vos que até as canalizações da cozinha têm vindo a conspirar contra mim, as putas!
E deixo a parte do refrão desta música para outra altura...
Não sei se é ainda ressaca do fim das mini-férias. É como se esta semana estivesse a ter só segundas-feiras. Não sei... Acho que estou urgentemente a precisar de motivação para enfrentar os próximos meses deste inverno do meu descontentamento. Ter perdido umas gramas de peso ainda não é o suficiente para me dar ânimo, mas já é um começo.
Hoje talvez me seja difícil ser tão assídua por aqui. Mas como pessoa que não se rende a estados depressivos, lá vou eu colocar a minha cara nº 2 e pôr-me a caminho do trabalho, que eu não tenho feitio para "frescuras", como dizem os nossos irmãos. Demasiadas vezes penso que tenho sido forte tempo demais... E isso, mais cedo ou mais tarde, paga-se caro...
Meus queridos e fieis seguidores, vocês que me fazem tantas visitas e dão sempre dois dedos de conversa comigo:
Tem vindo a crescer em mim a impressão cada vez mais convicta de que a vossa companhia e reconhecimento por este humilde espaço não são secundados pelo senhorio batráquio.
Posso até ter um post que, segundo os meus parâmetros (e eu até sou exigente!), tem alguma (admito que pouca) complexidade e qualidade, que essa publicação é sempre preterida para o destaque de outra qualquer, nem que essa outra não tenha uma única palavra e use uma mesma imagem que eu uso, mas sem referência à fonte. Parece alguma coisa contra mim, sinceramente. Será que o Sapo não gosta de me ter cá?
Sou só eu? Não sentem isto, de vez em quando?
(Será que com esta publicação garanti a indiferença completa para comigo de agora em diante? Aguardemos pelas cenas dos próximos episódios. Esta minha mania de não saber ficar calada! )
Meus caros e fiéis seguidores, seus loucos tresvairados de perderem tempo aqui comigo, pessoas lindas com quem eu já estabeleci uma amizade virtual que me faz tão bem:
Tenho uma justificação a dar-vos.
Não tenho estado, esta semana, tão presente nas vossas vidas como gostaria. Verdade seja dita que a semana começou ontem e tal, e o mais certo é nem terem dado pela minha falta, mas deixem-me ter este pequeno laivo de presunção ou arrogância, como queiram chamar-lhe. Pode ser? Muito bem! Então ontem vocês sentiram-me mais ausente, apesar de ter publicado o post diário habitual, e já estão a entrar em sofrimento por sentirem a minha falta por estas bandas, sim?
Sei como é... Como tal, sinto que devo explicar-vos as razões deste "chá de sumiço" que eu tomei.
A razão é simples: estou cheia de trabalho e, como quero ver se consigo tirar uns dias de férias entre o Natal e a passagem de ano, nesta altura tenho que "dar o litro" no trabalho. Ontem por exemplo foi de sol a sol. Ao fim do dia entrei em casa já era noite bem cerrada. Há épocas assim...
Por isso, quero pedir-vos que não levem a mal que eu não consiga estar por aqui tão presente. Não vou conseguir ler todas as vossas publicações e possivelmente vou recorrer a posts meus que tenho em rascunho, para conseguir publicar diariamente. Mas desenganem-se se pensam que estou a afastar-me! Não senhora! Estou só mais assoberbada de trabalho mesmo! De qualquer maneira vou tentar passar por aqui de vez em quando. Prometo. E logo que possa vão voltar a ver-me aqui qual vossa sombra. Já não consigo viver sem isto nem sem vocês.
Hoje continuo na senda de vos impressionar, qual pavo cristatus em época de acasalamento (pavão, para quem não sabe - só para perceberem que aprendem sempre aqui qualquer coisa, tá?). O verdadeiro parêntesis vem agora: é impressão minha ou a minha conversa vai sempre ter ao "acasalamento"?
Bem, continuando. Já que vos quero sempre impressionar, e à falta de inspiração hoje para isso, podem então imaginar-me a executar um lindo bailado com a minha plumagem exuberante, multicolorida, de cores intensas e aberta em leque. Mais ou menos assim:
Esta dança correu manifestamente mal... Espero que, como a pavoa, não tenham vocês também já debandado daqui para fora...
Como é que eu vos impressiono, então?
Just kidding! A pergunta é meramente retórica. Eu já tenho idade suficiente para saber como conquistar os outros. Por outro lado, definitivamente não sofro de síndrome do pavão. Não gosto de sentir os holofotes sobre mim. No entanto, e sem falsas modéstias, com a minha simplicidade, frontalidade, honestidade, transparência, com a minha maneira terra-a-terra, verdadeira, fiável e leal de ser, tenho vindo a "conquistar" o mundo.
Por isso, hoje, fruto de alguma introspeção blogueira, quero dizer-vos que acho que continuarei por aqui a ser eu própria, sem narrativas ou construções artificiais de mim. A nú! Porque vocês, que me dão a honra diária da vossa companhia, merecem.
Aproveito ainda para dizer, assim a talhe de foice, que já percebi que falar de sexo aumenta exponencialmente a vossa presença assídua... É ver-vos aos magotes à segunda. Gostam da brincadeira! Seus taradões!
(Na Suécia; foto encontrada na net - autor desconhecido)
Amanhã é dia de Sexo à segunda. Estou aqui a pensar no post que hei de escrever e só me ocorrem abordagens muito pouco lady like. Há por aí objetores de consciência ao uso de linguagem só um poucochinho mais explícita?
Digam-me cá, que ninguém nos ouve:
Se eu por um acaso usar gíria sexual,... assim termos tipo... sei lá... foder e assim, vá, vocês não levam a mal? Não ficam chocados? Não me desconsideram por causa disso? Não me abandonam todos em debandada e me deixam aqui a pregar no deserto? Não???
Ontem esteve a pessoa em casa a gozar do merecido feriado. Como tal, a pessoa tinha aqui a oportunidade única de produzir material a rodos para o estaminé. Assim, poderia até guardar algumas dessas produções em standby, para dias mais preenchidos profissional e socialmente e, por isso, menos propícios à produção escrita.
Pois... O problema é que é mesmo nestas alturas que a pessoa anda um dia inteiro a engonhar e não faz nadinha nadinha. Para piorar, é nestes dias que tem menos inspiração também. O conceito de ócio criativo não parece funcionar com a pessoa. Pelo contrário: os tempos de ócio raramente são produtivos. Só resta mesmo o ócio. É que não sai nada... a não ser guardar esse facto como assunto para no dia seguinte queixar-se da falta de inspiração. E cá estou eu!
Mas uma coisa eu fiz! E quero contar-vos.
Tcharan....
Houve um desenvolvimento em relação ao projeto pessoal cá deste agregado familiar. Marcámos e fomos ontem visitar outra solução que, achamos nós, acabará por ficar mais em conta do que a do lote de terreno. Trata-se de uma vivenda, perto, já usada mas nova, o que também evita as chatices com projetos de construção e empreiteiros e prazos e essas ralações todas. É que é tudo muito bonito, mas é quando temos 20 ou 30 anos. Hoje em dia já não tenho paciência para andar a escolher materiais e soluções. Já feita e acabada está bom para mim, para nós. Ainda que necessite de umas obras de manutenção, essencialmente pintura...
Não vou desenvolver mais para não agoirar o negócio... Estamos em processo de análise e possível negociação, mas adianto-vos que vi o M entusiasmado com a casa, ele que está sempre de pé atrás em relação a grandes mudanças. Parece-me que isso já é um bom presságio. Wish me luck!
(Era assim que devia ter sido o diálogo, mas infelizmente foi como relato no post abaixo)
Estou de boca aberta! A blogosfera a imitar o mundo real... Espetáculo!
Uma pessoa cria empatia com determinada pessoa e até tem por ela alguma consideração e estima, mesmo não a conhecendo pessoalmente. Vai daí, a pessoa, à mínima coisa, remove-se de nossa seguidora, que é a mesma coisa que, em linguagem não blogueira, nos bater com a porta na cara. Resta-me perceber porquê. Seria qualquer coisa que eu disse? Eu nunca ofendi por aqui ninguém, muito menos essa pessoa. Dali é que eu não esperava isto! Que cena!
Bem, vejamos: ou a pessoa é púdica e se indignou com a minha brincadeira sobre sexo ou então, aposto, apesar de se dizer defensora da democracia, não aceita o pluralismo democrático e afinal, ao contrário do que diz defender, não acredita num sistema em que se possa livremente partilhar uma opinião devidamente fundamentada sobre determinado assunto.
Para mim, democracia exige diálogo, e para haver diálogo tem que haver maturidade e uso de argumentações lógico-racionais. Confronto de ideias é salutar. Não pode é ser confundido com confronto pessoal, que é o que me parece ter acontecido aqui. Como é que alguém que defende a democracia não concebe o diálogo desta forma?
Bem, dei voltas à cabeça e parece que a culpa foi do Fidel. Isto porque eu tive a infelicidade de ensinar relembrar factos históricos, querendo provar (mas mesmo muito pela rama!) que os episódios históricos estão enquadrados em determinado contexto, que nada é linear, que a história não é só branca ou só preta. Pronto, já sou uma extremista de esquerda e anti-democrata defensora de déspotas. Ora, eu até disse que o Fidel, sendo um ditador, não pode no entanto ser comparado a um Hitler ou a um Staline! Nunca, em momento algum, defendi as ditaduras, nem de direita nem de esquerda, como se pode ver quando coloquei Staline e Hitler num patamar diferente do de Fidel. O problema é que parti do princípio de que a interlocutora perceberia o meu ponto de vista porque saberia quem foi Staline, já que assumidamente não sabia bem quem foi Fidel, assim como não conhecia minimamente a história do povo cubano e do grande bordel que era Cuba antes da revolução, dominada pelos americanos.
Mais uma vez a natureza humana me surpreendeu e o confronto com esse facto magoou-me um bocado. Que cena marada! Pensei que aqui poderia conversar civilizadamente, mas pelos vistos há quem não aceite um resquício que seja de questionamento às próprias ideias defendidas com fraca sustentação e argumentação pueril.
Querem um conselho? Não pretendam ter um diálogo de adultos por aqui opinando sobre temas relacionados com política e visão do mundo porque poderão cair numa cena surreal como eu caí, em que a pessoa grande defensora da democracia não sabe ouvir uma opinião contrária (ou até só complementar) à sua (ironia no seu melhor!) e, à falta de argumentos, "bloqueia-vos". Afinal quem é a grande democrata? Quem é a radical e quem é a moderada? Como costumo dizer: o que vale é que eu tenho uma autoestima elevadíssima, senão ficaria deprimida...
Não voltarei a este registo (desculpem-me, que vocês não merecem isto! ) nem a falar neste assunto, que não vale a pena. Mas tinha que fazer o contraditório de uma cena que parece saída de um filme italiano. Desculpem. Se soubesse das repercussões de simples comentários, não teria comentado nada, para evitar isto. Mas como é que eu ia adivinhar que aquele post não aceitava comentários? Não sou bruxa! Como eu gosto dos vossos comentários pendam eles para que lado penderem, desde que não sejam ofensivos, pensei que poderia enriquecer aquela discussão com um comentário meu. Estava errada, pelos vistos.
Pensando bem, era tão melhor eu estar hoje aqui a escrever sobre sexo outra vez... Sempre provou ser um assunto um bocadinho mais consensual... E convenhamos, é muito mais interessante.
Era para ficar por aquilo que escrevi acima. Mas já vi que tenho vindo a ser descrita pela tal pessoa como tendo sido muito inconveniente nos comentários que fiz (aliás, não fui só eu a atacada!), causadora de todas as desgraças, e como tal, copiei para aqui aquilo que eu comentei e que tanta celeuma levantou. Tanto mais havia para dizer, mas isto foi ipsis verbis, o que escrevi à pressa (3 comentários, que para mim faziam parte de uma conversa cordial), entre comentários do outro lado esses sim algo exasperados.
Sim, passam-se lá necessidades em larga medida por causa dos EUA. Fidel foi um revolucionário que retirou Cuba da ditadura e sempre teve o o apoio do seu povo. Naquilo que dependia dos cubanos, cuba está na vanguarda: veja-se a saúde. O que prejudicou Cuba foi o boicote americano. Portugal, por exemplo, sempre teve relações amigáveis com Cuba. Agora a História é muitas vezes reescrita, ai isso é. E as televisões têm grande culpa nisso. Morreu um revolucionário que lutou pela libertação do seu país e que o liderou em circunstâncias muito difíceis.
Não te quero convencer de nada, Cátia. Só lembrar que a História é uma mas há sempre mais do que uma visão da mesma, apesar de passar na TV quase exclusivamente uma delas. Se um dia tiveres curiosidade, pesquisa sobre este assunto. Há documentários muito interessantes, que também fazem a ligação ao Che Guevara, claro. Beijinhos.
Há ditadores e ditadores... A explicação para os acontecimentos históricos não pode ser linear. Não foi nenhum Hitler ou Staline, convenhamos. Até o papa lhe reconhece a figura importante que foi. Libertou o seu país do jugo americano. A história não pode ser apagada. É só isto. De resto, cada um tem direito à sua opinião. Beijinhos e bom domingo.
Digam-me de vossa justiça. Ofendi alguém? Não publicarei comentários a este post se não quiserem, mas elucidem-me por favor. O que foi isto afinal? Tenho lá culpa que a pessoa esteja farta do seu blog e do nome dele e que lhe corrijam erros de Português! Agora tenho que pagar por a vida correr mal aos outros, qual bode expiatório dos problemas alheios? Olha agora!...
Foi o meu terceiro destaque. Fiquei contente, claro! Quem não gosta?
Não é, a meu ver, um dos meus melhores posts, mas parece que, por alguma razão, chamou a atenção da Equipa do Sapo. Algum mérito deve ter, nem que seja ter sido feito ao fim-de-semana, quando há por aqui menos produção e, assim, deram com o meu cantinho...
De qualquer maneira, obrigada, Equipa! É bom que promovam toda a variedade de blogs que existem alojados no Sapo, e não sempre os mesmos. Gosto de ver que visitam os pequeninos como eu. Há por aí tanta qualidade! Valorizarem as nossas produções, apesar de não ser condição sine qua non para existirmos por aqui, é uma motivação importante para continuarmos a encher as páginas desta grande comunidade. Bem hajam!
Não importa não ter um grande número de seguidores.
Não importa não termos aquele destaque que poderíamos (e às vezes mereceríamos) ter.
O que importa é sabermos que temos valor. E eu sou valiosíssima! E vocês aí desse lado também são, que uma pessoa valiosa só segue pessoas com igual ou superior valor!
Lembram-se destes estados de alma? Pois... Estou na fase boa! Já deu para perceber. Talvez o facto de ser sábado tenha alguma coisa a ver com isso...
Nunca tinha assistido a um ataque de pânico em ninguém... até ontem.
E agora estão a pensar que eu acabei por escolher a opção 2 nesta situação que relatei, que dei um tareão verbal em alguém, que a pessoa até ficou com problemas psiquiátricos e teve uma crise de ansiedade perante a minha brutalidade, insensibilidade e falta de compaixão.
Não, desengane-se quem pensa mal de mim!
A situação não teve a ver com aquilo e, além disso, aí eu escolhi a opção 1: reneguei a situação urinária com a qual acordei, fui para o trabalho, estacionei e corri para a casa de banho porque resisti com muita dificuldade, durante todo o percurso, a encostar o carro e fazer o serviço numa valeta, bebi durante o dia mais de 2 litros de água, a sensação de infeção foi amainando e eu, entre as idas constantes à casa de banho, fiz muito daquilo (de urgente!) que havia para fazer. É assim esta vossa amiga! Não aprende a preservar-se um bocadinho.
Quanto ao ataque de pânico, foi horrível!
Somos tão vulneráveis... O cérebro é mesmo um mundo desconhecido e incontrolável e a nossa saúde mental é mesmo muito ténue. Em muitos casos está por um fio e nós nem nos apercebemos. Fui pesquisar, embora já adivinhasse que era assim, e confirmei que as mulheres são entre duas a três vezes mais propensas a este distúrbio de ansiedade levada ao extremo.
O descontrolo mental completo da jovem não foi bonito de se ver: gritos, repetição de palavras impercetíveis e um discurso incoerente, tremores, falta de sensibilidade nos membros, olhar vidrado, suores,... Uma pessoa aparentemente sã, de repente, fica irreconhecível parecendo personagem de um qualquer filme rodado numa casa de saúde mental, vulgo casa dos doidos. Acabou por ter que ir para o hospital, ala de psiquiatria. Por portas travessas, fiquei a saber que havia ali também um problema de bulimia já instalado e que este era o seu segundo episódio de transtorno de pânico, como também é chamado na literatura da especialidade.
Tudo isto eu vi. E, mesmo não tendo relação próxima com a jovem, não consegui evitar chorar por ter visto o que vi. Sou assim: choro com a mesma facilidade com que rio. Estava debilitada ou então instalou-se em mim a certeza de que eu própria tinha muitas vezes razões para estar naquele estado, não fosse eu esta força da natureza linda e maravilhosa que sou.
Este foi um dia difícil, daqueles em que quando acordo já sinto dentro de mim que coisas más estão para vir. E vêm! Ontem foi um desses dias. Hoje espero uma melhoria significativa. Estou com motivação para adiantar mais trabalho e, quem sabe, desbloquear mais umas situações difíceis. Afinal, é sexta-feira! Eu tudo posso e de tudo sou capaz à sexta-feira!
Uma nota final para pedir desculpa a quem espera ler sempre por aqui estórias bonitas polvilhadas de humor e descontração. Infelizmente, a vida das pessoas reais às vezes não permite esse registo quando os blogs pretendem ser genuínos como este. Traduzindo: sou uma bosta de blogger, é o que é!
Nunca vou à caixa de correio que tenho associada a este blog. Criei-a na altura da criação do blog e serviria só para receber as suas notificações. No entanto, como no blog também temos as notificações bem visíveis, achava eu que a tal caixa era desnecessária e nunca lá ia. Por uma situação que ainda terei oportunidade de aqui contar, fui lá e encontrei, entre outras, uma missiva que não esperava mesmo nada.
Dei de caras com uma proposta de parceria editorial, vejam bem!
Data já de setembro e a proposta apresentada pela empresa X é de, basicamente, publicar um post neste meu humilde blog sobre dicas de decoração ou outro assunto a combinar. Este post publicado no meu blog seria partilhado no Facebook da empresa X, que alegadamente conta com mais de 90.000 likes (por acaso, eu fui lá bisbilhotar e, segundo me parece, a não ser que seja possível adulterar essa informação, tem na realidade perto de 90.000).
Ou seja: estava implícito no "negócio" que seria muito bom para mim, pois ganharia notoriedade ao estar associada a uma empresa aparentemente com algum peso no mercado.
Mas aqui esta vossa amiga é por natureza muito desconfiada e acredita na máxima de que "quando a esmola é grande, o pobre desconfia". Tenho por hábito dissecar bem as situações e contextos antes de tomar decisões. E há aqui qualquer coisa que não faz muito sentido.
Senão, elucidem-me:
Porque é que uma empresa com tanta visibilidade iria recorrer a mim, uma pobre blogger quase desconhecida, para publicitar a sua marca (da dita empresa) no meu blog? É que a tal empresa não é propriamente de beneficência, ok?! Por isso, tem que ter algum interesse com a parceria, certo? Quer divulgar a marca, angariar potenciais clientes, como é óbvio!
E seria comigo que iria consegui-lo? Algo aqui não bate certo, não concordam? Porque é que esta empresa (ou outra qualquer) haveria de querer angariar clientes através de mim, que não tenho peso nenhum por aqui?
Então, outra questão se me levantou: Será que eu não sou assim tão insignificante como penso? Querem ver que já não sei quem ganharia mais com a parceria?! Querem ver que eu, se quisesse, teria poder negocial aqui? Sei lá! Nem quero saber. Fico-me pelas conjeturas... Mas uma coisa eu sei e digo: eu não nasci ontem!
Ainda não respondi. Mas por princípio acredito, como o cão do cartoon, que os contributos e as contrapartidas nas parcerias (e aqui refiro-me exclusivamente às transações comerciais puras, não a outras desencadeadas por companheirismo e amizade, nomeadamente entre bloggers) não podem ser unilaterais ou altruístas. Por outro lado, procurar dividendos também poderia desvirtuar a minha participação neste mundo... É complicado.
Uma coisa é certa: por estas e por outras, tenho que visitar mais a caixa de correio de agora em diante. Senão ainda me escapa uma daquelas propostas irrecusáveis...
Qual é a vossa opinião sobre isto? Como decidiriam? Já vos aconteceu?
Brincadeirinha! Estou só muito contente com uma mensagem que aqui recebi hoje.
Por isso, tenho que partilhar e faço questão de agradecer ao/à anómino(a) que me enviou a simpática mensagem que transcrevo:
"O teu blog enche-me as medidas, não desanimes nunca e parabéns pela forma como escreves! Dei contigo por acaso e valeu bem a pena! Um beijo enorme!"
Tão bom ao fim do dia passar por cá e dar de caras com este incentivo!
Tenho pena que não se tenha identificado. Quer dizer, não é propriamente necessário identificar-se. Gostava era de ter uma forma de contacto para poder responder e ´com as mensagens não dá, a não ser que a pessoa forneça um contacto qualquer (É assim, não é?).
Gostava de saber com o que é que ele/ela mais se identifica neste humilde blog. E, já agora, como veio cá parar.
Gosto de conhecer um bocadinho as pessoas com quem interajo e a blogosfera, neste aspeto, tem esse defeito .
Há por aqui demasiada competitividade! Muitas vezes dissimulada, mas há! Às vezes sinto-me como se estivesse numa corrida com todo o tipo de atletas, desde os que se fartam de treinar e vão nos primeiros lugares, aos mandriões que "couldn't care less" (também os há!), aos que até rasteiras passam para se safarem.
Acredito que muitos sentirão o mesmo que eu vou relatar, deixar-se-ão dominar pelo mesmo tipo de expetativas e passarão pelas mesmas dúvidas que eu. Alguns não irão admitir nem nunca terão humildade e ombridade para falar disso abertamente e de uma forma transparente. Mas isso já são outros quinhentos... Digam o que disserem, isto é uma realidade. Aqui há competitividade, como em tudo na vida. Nem que seja connosco próprios, como é o meu caso. Às vezes desmedida e ridícula! Afinal, estamos a falar da blogosfera e não propriamente da minha carreira. Confuso? Eu explico.
Tem vindo a avolumar-se em mim (para além de determinadas zonas circundantes do meu próprio corpo... pfff), a preocupação sobre a relação recente que estabeleci com o blog. Sim, sinto como se tivéssemos uma relação. Estranho, não é? Mas é uma relação que, como muitas, me parece que se está a tornar pouco saudável...
Vir cá, debitar qualquer coisa, tornou-se uma rotina, quase um vício, uma obsessão. Estou convencida de que estou completamente curvada a esta atividade e que o blog, monopolizador, me retira demasiado do meu tempo livre, que por si já é reduzido.
Estabeleci a meta perfeitamente conciliável de fazer um post por dia, mas acho que essa decisão está a ser uma forma de tirania do blog para comigo própria. Porque é que haveria de definir metas por aqui? Também aqui, Maria??? A arte da criação, neste espaço, devia surgir ao sabor da inspiração e vontade, não ao ritmo do relógio, obedecendo a um horário definido. A gestão por objetivos e metas já eu pratico na vida real. Não quero que este espaço seja um prolongamento dessa vida que tanto stress me traz.
Não sei... Acho que algo não está completamente bem neste meu comportamento dos últimos tempos. Gosto de cá vir, de interagir com os outros, mas não gosto de ter interesse excessivo no número de visualizações que acumulei desde a última vez ou no número de comentários que tenho ou nas curvas de performance (desempenho, vá! Eu e os estrangeirismos...) das estatísticas e não gosto mesmo nada de ficar dececionada porque achava que tinha um post tão maneirinho e o Sapo não destacou. Só para terem uma ideia mais aproximada, dei por mim a obrigar-me a visitar e/ou ler e/ou comentar "on a daily basis" todos os blogs que sigo (em muitos casos não obtendo do outro lado a mesma reciprocidade, pois claro, que as pessoas têm mais o que fazer, nomeadamente olhar só para o seu umbigo blog). Dei por mim a anotar diariamente os números da evolução do blog no Blogs de Portugal e a ficar triste nos dias em que estagnava. O que é isto? É subverter perfeitamente o objetivo inicial para uma pessoa que só se queria divertir, desabafar. Definitivamente, não estou cá para competir nem para ser dominada por isto ou viver disto!
Acho que tenho que impor mais "conta, peso e medida" a esta atividade. Pelo menos libertar-me das amarras das malditas expetativas. Senão, vou sentir como se isto fosse outro emprego e perde a graça toda.
É fim-de-semana! É altura de VIVER! Vivendo fica muito mais fácil criar aqui conteúdo espontâneo, daquele que não é tirado com forceps.
Sou uma blogger muito "suis generis" (singular, vá!). Apesar de obviamente não ser um exclusivo meu, sofro exageradamente de um mal que tolhe a criatividade a qualquer blogger ou aspirante a blogger ou espécie de blogger:
A maldita da autocensura!
A mesma besta que sempre me perseguiu na vida, acompanhou-me para aqui qual sombra. Tenho uma enorme insegurança e indecisão em relação ao que posso, devo, quero, escrever e partilhar por aqui. Apesar de o cartoon não ilustrar na perfeição a minha situação, uma vez que nem são as pessoas próximas que lêem o que escrevo porque não sabem do estaminé, continuo mesmo assim a ponderar, filtrar tudo o que vos trago. Porquê? Por consideração e estima a todos os que me seguem e porque acho que não merecem que eu despeje por aqui o meu lixo emocional e mental. E atenção que eu tenho sempre muito lixo para despejar. O lixo que trago (haverá certamente algum!) é trazido inadvertidamente.
Mas voltando à besta: este cuidado, este filtro constante, traz-me muitos dissabores. Só eu é que sei o que sofro com isto! Pobre de mim!
É ela que faz com que faça e refaça, escreva e reescreva, por vezes o mesmo post. De cada vez que leio alguma coisa que escrevi, encontro defeitos e razões mil para alterar coisas. O pior é que às vezes isto acontece depois da publicação e, por isso, não é de admirar lerem qualquer coisa desta vizinha e quando voltarem a ler pensarem que é outro post qualquer. Garanto que não é esquizofrenia nem bipolaridade, ok?
É ela que me faz manter vários posts na gaveta, para nunca publicar. O efeito pretendido é alcançado porque ao escrevê-lo desbobino o que me dá na real gana, e fico aliviada. Mas fica fechado para ninguém ver. E, sei lá!, às vezes poderia ter interesse para alguém... Há gostos para tudo...
É ela que me impede de gritar bem alto meia dúzia de palavrões (neste caso, leia-se escrever em caps lock). É verdade: não costumam ver por aqui nem alhos nem aquelas palavras começadas por F e P (lá estou eu!), mas se eu as escrevesse todas as vezes que me apetece, acho que era banida da comunidade. No mínimo pensariam que cresci e fui criada numa casa de hábitos duvidosos, o que não é verdade, que eu até cresci a ser obrigada a ir à missa ao domingo, porra!
É ela que me impede de alertar outrem para alguns erros ortográficos que me fazem eriçar os pelos das pernas. Sim, estou subliminarmente a assumir que neste momento não tenho a depilação feita, mas convenhamos, a época que iniciou é mais propícia ao desleixo e como não sou nada que se pareça com um macaco e este até deverá ser para a gaveta, who gives a fuck?
Cá está outra vez! Mesmo indo para a gaveta, sai o palavrão em inglês. E bem que senti formigas nos dedos para escrever "que se foda", mas não consegui...
Voltando aos erros ortográficos: sim, admito que tenho um problema com isso. Sou uma nazi da gramática! Para mim, não é assunto de somenos importância e algo quase quase me impele muitas vezes a corrigir erros com ferocidade quase animal, mas contenho-me. E esta é uma sensação tão má que só deverá ser comparável à de quando se está à beira do orgasmo mas ... ups .... Queriam erotismo, né? Sexta-feira e tal, há todo um ambiente propício, uma disposição natural, né? Pois, mas eu pratico a autocensura, lembram-se?
É ela que me acorrenta o discurso não me permitindo tecer algumas considerações sobre quem se arroga de conhecedor-mor destas lides dos blogs e que, com total ausência de autocrítica e humildade, classifica os outros disto e daquilo qual Bobone da etiqueta blogueira ou psicanalista barata, que mais não é do que inveja dissimulada; ou a quem, não sabendo patavina de determinado assunto, tenta menorizar quem é capaz de sobre ele escrever meia dúzia de ideias encadeadas. Tipo: "Todos estão a falar disto ou gostam daquilo, mas eu sou muito à frente e sou diferente e não falo ou não gosto ou é tudo ao contrário, porque eu sou muito mais esperto", quando a realidade é que não sabe que merda ha de dizer sobre o assunto, a não ser que plagiasse alguma coisa encontrada arbitrariamente num qualquer sítio da internet, porque cultura geral não é definitivamente o seu forte. Ufa! E disse merda! Que evolução!
E muito mais haveria para dizer, mas o mais certo é agora a seguir ler e nada me soar bem. Refaço? Não refaço? Publico? Não publico?
PS: Li, reli, refiz qualquer coisita e publico. Fuck it! (em Inglês, pois claro!) Este afinal não fica na gaveta. A ver se começo a conseguir fintar a besta...
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