Balanço do fim-de-semana de Páscoa
Apesar de curto, deu para descansar...
... e também para cometer alguns excessos à mesa. Mas caramba! Festa é festa! Na mesa da Páscoa não podiam faltar as amêndoas de chocolate, os ovos de chocolate para os miúdos comerem no fim de uma divertida caça ao tesouro engendrada pela minha filha (eu fazia-lhes isso em pequenos, pistas com enigmas e mensagens codificadas e ela apanhou-lhe o jeito), bolo com ninho de fios de ovos, e outras iguarias como uma torta de bacalhau e camarão deliciosa cuja receita experimentei pela primeira vez. Apesar de tudo, felizmente, pouco comi de todas estas delícias, já que o dia de Páscoa não foi passado na minha casa e os restos ficaram para lá, longe das minhas vistas. Melhor assim.
... e também para pacificar um pouco a "adolescentite aguda" cá de casa e dar tréguas ao natural conflito de gerações que tem estado ao rubro de há uns meses anos a esta parte. Nunca mais acaba isto???
... e também para poder mais uma vez constatar uma máxima que considero das mais acertadas no que diz respeito à natureza humana: as pessoas não vêem a realidade como ela é, mas sim como elas (pessoas) são. Essa é que é essa! Felizmente atingi uma determinada etapa na vida e um patamar de maturidade que me permite dizer que me estou positivamente cagando para isso.
De resto, foram uns curtos dias em paz e sossego. Que passaram a correr. Que não chegaram para usufruir em pleno da quietude do lugar que me viu nascer.
Deixo-vos com um apontamento desta árvore do meu quintal, em flôr, como convém na Primavera. Alguém por aí tem conhecimentos de ruralidade, ou é tudo gente mais citadina? Que árvore é esta, hã?
PS: Percebem agora porque é que desapareci daqui uns dias? Estive tão bucólica como o meu paraíso na terra. Estava capaz de ganhar raízes... Presumo que esteja perdoada...