Em casa, em tons de cinzento!
Hoje umas confissões e, ao mesmo tempo, um pedido. Pode ser? Sim? Sim?... Não? (Lá vem esta com as neuras dela e logo à segunda-feira! Só nos faltava isto agora...) Então está bem, eu conto-vos tudo.
Depositei muitas expetativas nestes dias cá em cima. Agora que cá estou, ainda sinto mais profundamente essa vontade de que esta curta estada valha muito a pena. Estou mesmo assoberbada com essa ideia. É por isso que hoje não me apetece cumprir a rubrica habitual de segunda-feira. Peço desculpa, mas hoje só me apetece "gritar" que finalmente estou longe da rotina e de alguns, só alguns, dos problemas que me têm vindo a sugar todas as energias. Serão só dois dias, mas é melhor que nada.
Se não conseguir vir aqui com regularidade, hoje e amanhã, é porque estou a tentar recuperar alguma sanidade mental e a alegria que me têm vindo progressivamente a abandonar nos últimos tempos. Tenho andado insuportável, vocês é que não sabem. Não tem sido fácil conviver comigo ultimamente. Nem eu já me aguento... Também é certo que a vida não me tem facilitado nada! Enfim...
Entao, já sabem. Hoje e amanhã estarei obsessivamente a respirar estes ares do norte, a absorver estes cheiros (os que a rinite me permitir, essa p#¥@ que, juntamente com a sua parceira asma, me persegue para todo o lado e até me retira o olfato). Estarei a tentar recarregar baterias para voltar a ser a pessoa combativa e resiliente que sempre fui, naturalmente, sem forçar, como começa a acontecer.
O Minho recebeu-me molhado e em tons de cinzento (grey, estão a ver?). Pronto, assim fica o apontamento, muito bem conseguido (cof cof cof), sobre o tema que era devido, ainda que a minha intenção fosse literal, como se pode ver na foto. Faz de conta que estamos perante uma mensagem subliminar. Só que não estamos, a sério que não estamos. É mesmo chuva, também ela a lembrar que estou no Minho. Pode ser que seja isso que falta para lavar as más ondas e vibrações da minha vida.