Escola, memorização e inteligência
Chegada da viagem de regresso a casa, a fazer a ronda pela net. O jantar ha de ser pizza, portanto "tá-se bem"! Nos últimos dias não tenho usado o portátil e continuo a orientar-me melhor no pc do que no tlm. Sou uma cota de acordo com os meus filhos, portanto.
A minha "cria" mais velha amanhã tem uma ficha de avaliação e como não estudou nada durante a estada no norte (o que é compreensível, porque ela e o irmão vão lá tão poucas vezes que têm que aproveitar todos os momentos para socializar e brincar com os primos!), tem agora que o fazer. Escolheu fazê-lo ao pé de mim, na cozinha. Está mesmo aqui à minha frente. Há momentos pareceu-me distraída. Chamei-a à atenção. Como é habitual, disse-me que já sabia tudo (às vezes até sabe!). Perguntei-lhe porque é que, então, no 1º período ainda não tinha tido 5 à disciplina em questão. Respondeu-me que compreendia a matéria porque era fácil e até tinha feito apontamentos, só que não sabia tudo de cor, e a Escola não valorizava a inteligência, mas sim a memorização. Insisti para que estudasse mais um pouco, mas não contra-argumentei porque, apesar de ser do meio, também partilho um bocado essa opinião e até tenho tentado contrariar isso.
Mas o que retirei desta conversa foi mais uma evidência de que a minha filha é um ser pensante que já formula opinião própria e demonstra espírito crítico! Que delícia! Um dia falo aqui do feminismo dela...