Insólitos #3
Não gosto de bater no ceguinho, mas não posso deixar de contar mais uma espécie de conversação com aquela personagem que vos apresentei aqui. A mulher é um poço de insólitos!
Na segunda-feira passada, logo de manhãzinha, enquanto muitos de vocês se babavam a ler o meu sex post agendado na noite do domingo anterior, eu "aguava" e contorcia-me mas era com fome. Sim, estava esfomeada! Adivinham porquê? Porque foi o dia em que me obriguei a ir fazer as análises ao sangue que a médica tinha mandado e que estava sempre a adiar. Não tenho medo de agulhas, mas custa-me muito fazer o que quer que seja de manhã, com fome. Por isso, logo cedo estou habituada a tomar o belo do pequeno-almoço e o café e a partir daí estou operacional. Detesto tudo o que altere esta minha rotina de comer logo cedo.
Bem, estava bastante gente no laboratório de análises e, por isso, ainda demorei um bom bocado a saciar a fome. E quem apareceu lá? A senhora para sempre por mim associada ao comer com sabor a couves cruas, que quando tossia fazia xixi.
Eu devo atrair os assuntos inusitados a esta mulher, porque ela logo iniciou uma explicação da sua estada ali. Com meia dúzia de pessoas que ali estavam, mas tinha que ser a mim que ela iria contar as suas peripécias. Disse ela:
"Que chatice! Estava mesmo a começar a lavar uma parede com lixívia, quando vim para aqui para fazer as análises."
Perceberam o sentido disto?
O que é que há de inesperado em ir fazer análises, se somos nós que decidimos quando vamos, se vamos ou se antes lavamos a porra da parede com lixívia?
É complicado...