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M(ã)emórias da Maria Mocha

Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.

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"Lei de Murphy" aplicada... à minha vida

 

 

Conhecem a "Lei de Murphy"? Bem, grosso modo, é qualquer coisa como:

 

Se alguma coisa puder correr mal, correrá mal. E da pior maneira,

no pior momento possível e de modo que cause o maior dano. 

 

Ora dir-me-ão que os princípios desta teoria podem estar relacionados com superstições ou com o pessimismo sem fundamento do ser humano e com a sua memória seletiva. Digam lá. OK. Mas isso é porque não conheciam a materialização em pessoa desta teoria. Euzinha, muito prazer.

 

TUDO me tem corrido mal, nos últimos tempos. Nem me vou lamuriar porque cheguei a um ponto em que já só me apetece rir das minhas desgraças. Pode ser que assim finte a onda de azar que me persegue. Nem vos vou martirizar com todas as peripécias azarentas com que tenho sido obrigada a lidar. Vou só contar-vos o dia de sexta:

 

  • Filho com gripe, 3º dia com febre;
  • Logo de manhã, na entrada ao serviço: reclamação escrita de um neurótico que tirou estes últimos meses para me dar cabo do juízo;
  • Envio de um artigo para um jornal, que deveria ter sido enviado há dois dias;
  • Agendamento e preparação da ordem de trabalhos de uma reunião para a próxima semana, mas aparecem-me convocatórias para outras três. Basicamente, na próxima semana não faço mais nada senão andar de um lado para o outro;
  • Preenchimento de dados numa plataforma online, com o prazo limite a apertar;
  • Cerca de 20 colaboradores  queixam-se do comportamento de outro (mais um conflito para resolver);
  • Filho, apesar de doente, tem explicação de Matemática com outros colegas. Estou encarregue de os ir buscar à explicação, mas ontem também ninguém os podia levar para lá (uma estava no médico, outra em Lisboa, outra em casa com dor de cabeça). Telefono à explicadora para tentar adiar a aula e levo um raspanete por causa da falta de cumprimento do calendário. "Está certo! Não se preocupe, que eu vou levá-los". 
  • Lá saio eu do trabalho (consigo flexibilizar o horário, o que significa basicamente que trabalho mais horas do que quem tem horário rígido), apanho os jovens e dirijo-me para o centro de explicações. Todo o caminho em stress, com aquela vontade de passar por cima dos carros da frente. Pára-arranca, para piorar. A cereja no topo do bolo: bato na traseira do carro da frente (a minha primeira vez!). A senhora travou a fundo, mais do que a minha ansiedade aguentava e pumba!
  • Custou mas consegui que a senhora (que telefonou logo ao marido, que apareceu em 2 minutos) confiasse em mim. Vou pagar a merda do estrago e pronto, sem declarações amigáveis, seguros e essas merdas porque estava com pressa para ainda ir ao trabalho despachar mais uns assuntos. Volto ao trabalho, despacho cenas, saio do trabalho, levo os miúdos de volta para casa e dei por terminado o dia.  

 

Então? Personifico bem a "Lei de Murphy" ou não? É real ou não é? Não fosse ela existir, eu teria por exemplo insistido com a mãe que tinha dor de cabeça que tomasse a merda de um comprimido. Ou tinha cagado no raspanete da explicadora, deixado os miúdos baldarem-se e pronto. Assim, quem ficou com dor de cabeça e com uma conta para pagar no mecânico fui eu. Toma lá que é para aprenderes! 

 

 

2 comentários

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    Maria Mocha 19.03.2017

    Mas é que é mesmo assim como tu dizes. Sabes? Nem sequer me enervei muito de ter batido no outro carro nem nada. Se fosse noutra altura, entrava num stress maior do que o que já tinha. Mas não. Por isso, escrevi este post mesmo para ter alguma graça. Temos que nos rir de tanto azar junto. Nem o Mr. bean faria melhor que eu.
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