O valor negocial de um "Bacalhau à Brás" cá em casa.
Ao fim da tarde de um dia da semana passada (talvez sexta-feira), em casa, deitados na cama a descansar do dia de trabalho extenuante, como gostam de fazer antes de retomar as rotinas familiares de final de dia:
Mulher: "Estou cansada. Não me apetece fazer jantar. Podíamos ir jantar fora hoje..."
Marido: "Não me apetece sair. Eu faço o jantar."
Mulher: "Fazes? O quê? Tu não sabes cozinhar!"
Marido: "Tu dizes-me como fazer..."
Mulher: "Deixa estar... O que é que EU faço para jantar, então? Queres Bacalhau à Brás?"
Marido, agradavelmente surpreendido, arregala o olho e passa a mão insinuante no corpo semi-nu dela (estavam trinta e tal graus!), numa promessa de diversão na horizontal, a muito curto prazo: "Eh pá! Se fizeres Bacalhau à Brás, logo à noite até "ganhas qualquer coisa"..." Conversas de casais...
Et voilà! Cá está ele:
Moral da estória: os negócios são para ser cumpridos e há que honrar os compromissos. Nunca perdi a esperança... até hoje...