Quando ir ao dentista faz mal à carteira mas bem à vista ...
(Imagem da net)
Recentemente levei os meus filhos ao dentista. Consultas de rotina. A dele foi com uso do cheque-dentista a que teve direito. Afinal, temos que aproveitar as condições oferecidas pelo Serviço Nacional de Saúde.
Lindo de morrer, o sô doutor. Um Adónis moreno, alto e simpático, na casa dos quarenta anos. Ainda por cima, as mães podem entrar para o consultório e babar-se a olhar para ele assistir à consulta. Mas isso não tem nada a ver com a minha escolha deste dentista. Ele é mesmo um dentista bom bom dentista. Ai, vocês percebem! Uma mãe de família é séria mas não é cega e gosta de descansar a vista, pronto.
Falemos da dentição das crias. Quanto a isso, tudo bem. Dentinhos sãos. Nem uma cárie. Tiveram uma mãezinha sempre muito diligente nas questões da saúde oral, na sensibilização para uma alimentação cuidada e para a lavagem dos dentinhos, principalmente na fase em que eles eram avessos à água, hostis a esfregar-se e a escovar-se, que até parecia que tinham medo de gastar os dentes, a pele, o corpo.
Quanto à parte pior, a fatura:
Filho: cheque-dentista. Consulta grátis, portanto.
Filha: radiografia e limpeza dentária: 110 €.
Está a pessoa deliciada, à volta de meia horita, a contemplar aquele monumento da arquitetura humana e depois, não bastasse ter de sair do transe, ainda lhe espetam um balde de água fria pela cabeça abaixo. O que é que me ocorreu, quando consegui sair do choque inicial? Basicamente senti que a conta da consulta contemplou as vistas a que a mãe teve direito, sobre a versão melhorada do Dr. Miguel Stanley. Vá lá não ter tido o ímpeto de partilhar isto com a senhora que estava a receber o pagamento. Às vezes sai-me... E sim, existe uma versão muito melhorada do Miguel Stanley e essa versão é nem mais nem menos que o dentista dos meus filhos! Roam-se de inveja, gajas!
Bem, o que é certo é que saí de lá mais leve da carteira, mas regaladinha das vistas!