Rescaldo do dia de ontem.
Já passou já passou, mas quatro ordens de razões levam-me a voltar à carga com o dia dos namorados:
Primeira:
Como muito bem se lembrarão, sofro do mal de falta de timing... de oportunidade, vá.
Segunda:
Confessar-vos que ontem ao final do dia quase questionei tudo o que pensava sobre o dia dos namorados. Enquanto fazia o jantar, dei uma volta pelo Facebook e quase entrei em estado depressivo grave de tanta declaração de amor e fotografias de casalinhos. Senti-me mesmo deslocada. Honestamente, por momentos detestei a ideia de não ter um homem romântico ao meu lado. No gráfico circular abaixo, eu passei rapidamente da larga maioria rosa velho que pensa "Fuck this shit" para a pequena minoria rosa choque que acha tudo aquilo à volta dos casais a mostrar o seu amor ao mundo muito fofinho.
Terceira:
Passou-me depressa o estado depressivo porque (vejam lá se não é isto que é o amor?!) o M deve ter adivinhado o quão desolada eu fiquei, que me apareceu com isto em braços. "Isto" não é pejorativo. É só porque eu não sei como se chama porque não percebo muito de plantas... nem tenho paciência para cuidar delas... às vezes até me esqueço de as regar... e deixo-as morrer muitas vezes também...
Desta vez o meu namorado deu-me mesmo flores, gente! Mas querem saber uma coisa? Não me senti especialmente amada por isso. Continuo a acreditar que no amor (como na amizade), os bons namorados-companheiros-maridos (como os bons amigos) revelam-se todos os dias e muito especialmente na adversidade, às vezes na sala de espera do hospital, sem dia agendado no calendário. Acredito e sei!
Quarta:
Uma celebração e uma dica! Hoje é 15 de fevereiro! Aqueles que, como eu, resistiram ao ímpeto consumista de ontem, não se esqueçam que talvez hoje encontrem algumas boas promoções, nomeadamente em chocolates. Mas não exagerem, que estamos-aqui-estamos-em-março, primavera, verão, praia, biquini.
(Fonte das imagens - à exceção da foto da planta cujo nome eu não sei: https://www.facebook.com/innocenselost/)