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M(ã)emórias da Maria Mocha

Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.

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Ser apolítico...

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Dedico humildemente este cartoon:

 

Aos que não tomam partido; 

Aos que têm memória curta e não tiram lições dos erros do passado;

Aos que criticam quem tem uma qualquer opinião política formada e consistente quando eles próprios não a têm;

Aos que escolhem não ser cidadãos politicamente conscientes e informados porque é mais fácil não pensar;

Aos que abdicam da grande conquista da democracia fazendo parte dos que engrossam os números da abstenção;

Aos que têm um discurso anti-política como se os políticos fossem todos iguais e como se políticos não fôssemos no fundo todos nós;

Aos maçados com o assunto eleição do Trump como se fosse de somenos importância para o mundo a eleição do Presidente dos EUA e como se, por muito que não queiramos, o mundo não ficasse todo ele constipado de cada vez que os EUA espirram;

 ...

 

Enquanto se promover discursos do "ser apolítico", o mundo dos Trumps, Putins, Tiriricas e afins agradece...

 

6 comentários

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    Maria Mocha 10.11.2016

    É evidente que cada um tem direito a ter o seu ponto de vista sobre o estado das coisas. Tens que concordar que, apesar dos problemas existentes e alguns apontados por ti, isso a democracia em que vivemos permite-nos.
    Não vivemos num mundo perfeito. Longe disso! O que eu acho é que não nos podemos demitir de o tentar mudar para melhor. Eu, por exemplo, sou das que pode dizer que nunca votei nesses políticos de que falas e que tanto têm vindo a desiludir o povo e a ti própria com as suas opções. A minha opinião é que temos que fazer a nossa parte, sob risco de perdermos a legitimidade de nos queixarmos quando as coisas não correm como gostaríamos. Mas lá está, em democracia cada um exerce ou não os direitos e o dever (considero um dever) de participação, de acordo com a sua consciência.
    Se calhar sou demasiado lírica, mas acredito que podemos ter um mundo melhor, se não nos demitirmos do nosso papel cívico. E sabes? Há outra razão: detesto que pensem por mim. Nem que o meu voto não sirva para nada, pelo menos posso dizer que não contribuí para o estado das coisas do qual todos se queixam tendo muitas vezes esses que se queixam contribuído com o seu voto ou com a sua abstenção para esse mesmo estado.
    Beijinhos, Dária.
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    Dária 10.11.2016

    E fazes tu muito bem! Ages de acordo com a tua consciência, que é o melhor que há a fazer, em cada um de nós! Temos é que pensar também nos que estão fartos disto, que se sentem enganados, ultrapassados pela conjuntura e ultrajados de várias formas sejam votantes ou não. Eu sempre votei mas até compreendo quem não o faça porque já não há paciência.
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    Maria Mocha 10.11.2016

    Compreendo que haja muita gente que se sente enganada. Mas o que é certo é que nas eleições a seguir voltam a legitimar quem as enganou. E depois pagamos todos. Já não tenho paciência é para isso...
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    Dária 10.11.2016

    O erro é de base, da forma como se faz tudo isto. As democracias são sempre melhores do que as ditaduras mas ainda não são perfeitas, de forma alguma. E depois o ser humano consegue ser, por vezes, um bicho terrível ante a perspetiva do poder e da vantagem do seu próprio umbigo.
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    Maria Mocha 10.11.2016

    Verdade! Por isso é que o escrutínio popular tem que colocar esses espécimes que se servem da política, em vez de servirem, no seu devido lugar.
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