Sexo à segunda... no Natal? Tema um bocadinho inconveniente, não?
Isto de falar de sexo em plena época natalícia parecer-me-ia um bocado despropositado, não fosse eu completamente desligada dessas crenças castradoras da religião. Felizmente, até encontrei esta imagem que combina Natal e sexo de forma humorística e, pronto, assunto resolvido. É desta forma que abordo o tema sexo hoje. Falo hoje da (in)capacidade de alguns homens darem prazer à sua mulher.
Os homens vão ficar chocados com isto, mas eu hoje venho aqui afirmar, sem medos , que não é qualquer um que consegue satisfazer uma mulher. E a "culpa" não é exclusivamente masculina. Mulher é bicho complicado, convenhamos. Muitas vezes nem a cabeça nem outras questões anatómicas ajudam à festa. Em muitos casos, também a possibilidade de fingir, afasta o prazer feminino do casal uma vida inteira. Quem nunca fingiu para não ferir em determinada altura o companheiro, que atire a primeira pedra. Pois é... O problema é quando fingir deixa de ser esporádico para passar a ser sistemático, quando não se consegue um grau de intimidade que permita uma sexualidade prazerosa a dois. Por isso é que eu não consigo dissociar a sexualidade do amor, do conhecimento profundo do outro, da tal intimidade física e psicológica.
Chamem-me doida, mas uma das grandes preocupações que tenho em relação ao futuro da minha filha (a par do futuro profissional, da saúde e essas coisas todas que se deseja para um filho), é que ela encontre alguém com quem usufrua em pleno da sexualidade. Às vezes penso que não bato bem da bola, mas este é efetivamente um desejo que tenho. É que algo me diz que há por este mundo fora (para não dizer, à minha volta) muitas mulheres emparelhadas mas sexualmente insatisfeitas...