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M(ã)emórias da Maria Mocha

Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.

M(ã)emórias da Maria Mocha

Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.

Isto não são resoluções! São manifestações de interesse!

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 (Fonte: na imagem)

 

Já disse hoje aqui que não quero fazer resoluções que por norma não cumpro. Quero só continuar a ser uma pessoa de vontades, daquelas vontades que me dão força para continuar em frente, com a energia anímica que tem caracterizado a minha vida e que sinto estar a escassear nos últimos tempos.

Quero entrar em 2017 bem disposta e feliz.

Quero enfrentar este ano que aí vem com otimismo, amizades sinceras e leais, novos projetos. Sou sempre um "eu melhorado" quando estou empenhada num projeto: inspiro os outros em meu redor, lidero melhor equipas, alegro o ambiente de trabalho e sou também eu mais feliz.

Quero gostar mais de mim a cada dia.

Quero continuar a amar e a ser amada.

Quero manter o desejo aceso no meu casamento e quero abrir o ano em grande logo na primeira noite. Há lá melhor maneira de iniciar um ano?! (Até me estou a guardar até lá, qual virgem até ao casamento! A cuequinha será azul por causa daquela cena da saúde, mas atenção: é sexy, não é cá nenhum saco de batatas )

Quero ir buscar coragem para enfrentar esta estação triste aos dias soalheiros de inverno, enquanto anseio a vinda dos dias primaveris de março e as flores de maio. 

Quero festejar, com saúde, o meu aniversário e os aniversários dos entes queridos e as datas festivas.

Quero que as minhas maleitas sejam brandas comigo em 2017.

Quero voltar dos exames de rotina que farei brevemente mais uma vez com esperança redobrada num futuro a perder de vista que me permita ver os meus filhos criados e, se possível, conhecer os meus netos.

Quero assistir a todos os concertos que valham a pena em 2017.

Em agosto quero poder gozar em pleno das férias de verão, fazer praia, passear em família, fazer jardinagem.

E quando chegar o outono, sentir-me revigorada para enfrentar novamente as estações cinzentas e tristes, iniciando um novo ciclo.

E se tiver razões para chorar em 2017, que o faça, mas que tenha também motivos para me lembrar rapidamente de tudo de bom que tenho na vida e de todas as razões para sorrir, que me levante e vá abraçar algum ente querido mais próximo.

Quero abraços, muitos abraços. Adoro abraços. 

 

E pronto, é mais ou menos isto. Coisa pouca... 

 

A vocês desejo também pequenos nadas como estes, que são tudo! Um excelente 2017, amigos!

 

 

 

Balanço das mortes de 2016 (parte II)

Continuando com o mesmo assunto (por demais batido, eu sei!) das mortes de 2016, dei uma volta nas redes sociais e trago-vos um pouco de humor a puxar para o mau gosto negro, para encerrar o ano.

 

Bem sei que ainda faltam 2 dias para o ano acabar, mas penso que afinal estamos já em condições de considerar manifestamente exagerada a afirmação de que foi um ano negro para a música. Houve dinossauros que sobreviveram ao fatídico 2016. Senão, vejam!

 

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(Fonte: https://www.facebook.com/The-Hippies-were-Right-131351033605798/)

 

 

Por outro lado, a notícia de última hora da BBC  dá conta de uma tragédia que abalou a indústria musical: Justin Bieber foi encontrado vivo. 

 

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(Fonte: https://www.facebook.com/rudecrudeandsu/)

 

  

Desculpem qualquer coisinha, mas não resisti! 

 

 

Balanço das mortes de 2016 (parte I)

 

Isto de este ano de 2016 estar a ser um ano trágico para a música (e para as artes em geral) é verdade. A importância desse facto para cada um de nós é que é muito relativa. Tudo nesta vida é relativo.

 

Para mim,  2016 será sempre o ano em que morreu a minha mãe... Por isso eu digo, com toda a propriedade, que 2016 não foi, de facto, para mim, um ano muito feliz. Não foi, não...

 

De resto, há uns músicos que eu até aprecio (uns mais que outros) que, infelizmente, também morreram no mesmo ano que ela. Recordá-los-ei sempre pela sua música e também pelo facto de terem partilhado o ano da morte com a minha mãe. E apesar de estes músicos se terem imortalizado pela produção discográfica que deixam, indubitavelmente um grande legado, perdoem-me a franqueza, mas imortal, para mim, será sempre ela! 

 

Fica, no entanto, a minha homenagem.

 

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(Fonte: https://www.facebook.com/Kiss-Kiss-Bang-Bang-369318129821266/?fref=ts)

 

E, já agora, deixo também esta capa da Time que está muito bem conseguida, remetendo-nos para outros nomes cujas vidas foram igualmente ceifadas este ano:  

 

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(Fonte: https://www.facebook.com/rudecrudeandsu/?pnref=story) 

 

 

Billboard Women in Music 2016

(Sim, o post está inserido na rubrica de segunda-feira!  Leiam e, acima de tudo, vejam o vídeo, que vale a pena.)

 

Hoje partilho excertos do discurso da Madonna aquando do prémio "Mulher do Ano 2016" que lhe foi atribuído na semana passada pela Billboard. Fala com emoção sobre o lugar das mulheres na sociedade, sobre sexualidade no feminino, sobre feminismo, sexismo e misoginia, conceitos que se confundem um pouco com a sua história de vida, conforme conta.

 

Curiosamente contactei com este vídeo através da minha filha. Acho que já tinha dito que criei uma feminista... 

 

Goste-se ou não do trabalho da Madonna e considere-se ou não que tem talento, não há dúvida de que é uma mulher inteligentíssima que conseguiu contornar alguns tabus e que construiu uma carreira sólida e duradoura. Uma self-made woman! Porque é que há de haver só self-made men?  

 

As palavras da Madonna proporcionam alguma reflexão e a mim até uma lagrimita (também não é difícil...). Vêm no sentido daquilo que tenho vindo a falar, nomeadamente sobre a mulher ter que respeitar determinados parâmetros ao nível da imagem e a necessidade de autocensurar aspetos da sua sexualidade. Aconselha ela a certa altura, com ironia, a propósito do "play the game" que as mulheres têm que respeitar para se enquadrarem na sociedade: "Nunca, eu repito, nunca compartilhe as suas fantasias sexuais". Para dizer, no fundo, que os homens podem, nós não. Agradece ainda o apoio dos fãs desta forma: "Thank you for acknowledging my ability to continue my career for 34 years in the face of blatant sexism and misogyny and constant bullying and relentless abuse." 

  

Mesmo muito ao de leve, acho que já por aqui transgredi esta coisa de a mulher ter que ser comedida naquilo que partilha com o mundo sobre sexualidade. Não duvido que para alguns e algumas puritanos(as) aceitadores da ordem vigente, eu serei praticamente uma puta doidivanas libertina. Que seja! Pelo menos sou uma libertina sexualmente satisfeita e profissionalmente realizada. Muuuaaahhhhh!!!

 

 

Para quem percebe bem inglês, aconselho a ver o vídeo integral aqui em baixo. Como hão de reparar, o anterior foi ridiculamente alvo de alguma censura alguns cortes: omite piadas como "sex with a banana" ou "something hard between my legs".  I wonder why... 

 

Ganda Madonna! You still rule!

 

 

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Maria Mocha é o pseudónimo de uma mulher que, de vez em quando, gosta de deixar os pensamentos fluir pela escrita, uma escrita despretensiosa, mas plena dos sentimentos e emoções com que enfrenta a vida. Assim, as criações intelectuais da Maria Mocha publicadas (textos, fotos) têm direitos de autor que a mesma quer ver respeitados e protegidos. Eventuais créditos de textos ou fotos de outros autores serão mencionados. Aos leitores da Maria Mocha um apelo: leiam, reflitam sobre o que leram, comentem, mas não utilizem indevidamente conteúdos deste blog sem autorização prévia da autora. Obrigada.

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