Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
Desde que comecei a dedicar quase diariamente uma fatia do meu tempo ao blog, que uma preocupação me persegue. Chegou o dia em que tenho que a partilhar. Mas vamos por partes.
Em primeiro lugar, dizer que quem está nesta vida (agora soou-me a qualquer coisa pouco apropriada... ), concordará comigo nesta apreciação que faço. Falo por mim. Quando tenho tempo (O que de momento não está a acontecer. Notem que este texto já aqui anda em rascunho há meses!), eu gasto mais tempo ligada ao Sapo a interagir nos blogs dos vizinhos do que a produzir conteúdo para o meu próprio blog. Gosto de fazer o périplo pelas publicações do dia e isso leva tempo. Ultimamente tenho falhado nisso. Vou lendo mas não consigo comentar como fazia, nem sequer às vezes responder aos vossos comentários às minhas publicações. Há por aqui muita coisa digna de ser lida. Por um lado gosto mesmo por interesse genuíno e por outro lado acho que devo, até por respeito a quem também lê as minhas cenas.
É mais à noite que me sento em frente ao pc dedicada a isto, normalmente enquanto vou deitando um olho ao jantar (Sim, já aconteceu de o deixar queimar!). Durante o dia o máximo que normalmente consigo é espreitar de vez em quando o telemóvel (quando as tarefas do dia o permitem) e responder a comentários aos meus posts e hoje em dia nem isso. Por vezes, à hora de almoço também arranjo uns minutos para cá vir (porque almoço em dez minutos a comidinha da marmita que levo de casa todo o santo dia).
Retomando a ideia: do pouco tempo que tenho para andar por aqui, quando a vida corre de feição (Não é o caso ultimamente!), grande percentagem é usada na interação com os vizinhos.
Notaram certamente que eu utilizo muitas vezes o termo "vizinhos" referindo-me aos restantes bloguistas cá do Sapo. Pois, mas lamento dizer que não se trata de tentar utilizar uma metáfora bonita em que a blogosfera seria a rua lá do nosso bairro e os bloguistas os nossos vizinhos como se cada blog representasse uma casa e os proprietários fossem os bloguistas. Nesta metáfora talvez os posts pudessem ser bolinhos quentes, acabados de sair do forno que se fazem para oferecer aos bons vizinhos que apreciam a nossa qualidade de pasteleiros. Mas não, não é nesta metáfora que penso quando me dirijo a vocês por vizinhos. Penso que nem sequer será original! Quem é que não se lembrou já disto?
E aqui reside o busilis da questão. Escolhi tratar-vos preferencialmente por vizinhos porque honestamente não sei como tratar-vos. Refiro-me obviamente àqueles contextos em que não se adequa nomear cada um de vós em particular.
Pensei em várias alternativas, mas nenhuma me parece adequada. Senão vejamos (reparem no pormenor da menção aos dois géneros, não vá a Catarina Martins ler isto!):
Bloguista(o)
Demasiado frio e distante, como se estivesse a falar de alguém que se define unicamente pela participação nesta comunidade e eu vejo-vos para além disso. Idealizo-vos as feições, os trejeitos, imagino as vossas vidas através dos vossos relatos, passaram a fazer parte da minha própria vida, a bem dizer são meus. E eu não posso dizer que tenho bloguistas, não é? (Agora estão com meeedo, muuuiiito meeeeedo desta maluca! Muuuaaaahhhhh!!!!)
Companheiro(a) e camarada(o):
Demasiada conotação partidária, um mais à direita outro mais à esquerda, mas são efetivamente termos partidários. Além disso, companheiro é também já usado para falar daquela pessoa que mora connosco em união de facto. Qualquer uma das utilizações situa-se, portanto, longe da relação que temos por aqui. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra!
Colega(o):
Esta nem se fala. O M. diz que na tropa era recorrente dizer-se que colegas são as pê-u-tê-ás, como diziam os meus filhos em pequenos para fugir ao palavrão. Desde o dia em que fui confrontada com esta informação, nunca mais consegui olhar para a palavra "colega" sem me lembrar das coitadas das mulheres que ganham a vida vendendo bocados de si. Não é assim que vos materializo na minha mente, descansem.
Parceiro(a):
Remete demasiado para os tempos da escola. Lembra-me a A, aquela parceira de carteira de má memória que com o tempo se revelou uma autêntica ... "colega" no sentido atribuído nos quartéis da tropa por este país fora, se é que me faço entender...
Tipo Bro(a) / Mano(a), tás a ver?:
Esqueçamos lá isso, que já não tenho idade para me aventurar nessa gíria própria da juventude.
Amigo(a):
Esta sim! Por várias vezes senti o apelo de utilizar este termo e julgo até já ter utilizado, mas muito a medo. Tenho receio que não seja bem aceite desse lado, que seja considerado um abuso de confiança. Afinal, amigo é especial. Amigos temos poucos. Amigo não é para qualquer um. Podemos ser amigos?
Este fim-de-semana, finalmente, vou descansar da vida atribulada dos últimos tempos. Estou na minha casinha no norte, pessoal! Tão bom! Estava tão ansiosa por isto... e tão necessitada de mudar de ares e deixar para trás as ralações do dia-a-dia.
Vou, no essencial, tentar pôr a minha cabeça em ordem. E não só. Queria também pôr algumas leituras em dia, nomeadamente aqui na comunidade. Há tantos blogs que gosto de visitar e que, por falta de disponibilidade, ultimamente tenho visitado de forma intermitente. Eu sei que estou em falta. Gostaria de deixar o compromisso de este fim-de-semana aparecer por aí pelas casas da vizinhança... Mas sinto que me estou a afastar deste mundo. Talvez seja só necessidade de usufruir bem da minha terra. O fim-de-semana passa a correr... Na realidade, não sei. Apetece-me só contemplar as paisagens e ouvir os sons da natureza: as rãs aqui ao lado, os grilos, os passarinhos, a água da nascente a descer o monte,...
Não prometo, mas vou tentar aparecer por cá. Preciso de natureza e ar livre, sabem? Ainda por cima, tenho tanto trabalho de jardinagem para fazer no meu jardim e quintal... Bué de trabalho! E eu gosto tanto! De facto, nos tempos livres estou mais para jardineira do que blogger...
Nunca tinha assistido a um ataque de pânico em ninguém... até ontem.
E agora estão a pensar que eu acabei por escolher a opção 2 nesta situação que relatei, que dei um tareão verbal em alguém, que a pessoa até ficou com problemas psiquiátricos e teve uma crise de ansiedade perante a minha brutalidade, insensibilidade e falta de compaixão.
Não, desengane-se quem pensa mal de mim!
A situação não teve a ver com aquilo e, além disso, aí eu escolhi a opção 1: reneguei a situação urinária com a qual acordei, fui para o trabalho, estacionei e corri para a casa de banho porque resisti com muita dificuldade, durante todo o percurso, a encostar o carro e fazer o serviço numa valeta, bebi durante o dia mais de 2 litros de água, a sensação de infeção foi amainando e eu, entre as idas constantes à casa de banho, fiz muito daquilo (de urgente!) que havia para fazer. É assim esta vossa amiga! Não aprende a preservar-se um bocadinho.
Quanto ao ataque de pânico, foi horrível!
Somos tão vulneráveis... O cérebro é mesmo um mundo desconhecido e incontrolável e a nossa saúde mental é mesmo muito ténue. Em muitos casos está por um fio e nós nem nos apercebemos. Fui pesquisar, embora já adivinhasse que era assim, e confirmei que as mulheres são entre duas a três vezes mais propensas a este distúrbio de ansiedade levada ao extremo.
O descontrolo mental completo da jovem não foi bonito de se ver: gritos, repetição de palavras impercetíveis e um discurso incoerente, tremores, falta de sensibilidade nos membros, olhar vidrado, suores,... Uma pessoa aparentemente sã, de repente, fica irreconhecível parecendo personagem de um qualquer filme rodado numa casa de saúde mental, vulgo casa dos doidos. Acabou por ter que ir para o hospital, ala de psiquiatria. Por portas travessas, fiquei a saber que havia ali também um problema de bulimia já instalado e que este era o seu segundo episódio de transtorno de pânico, como também é chamado na literatura da especialidade.
Tudo isto eu vi. E, mesmo não tendo relação próxima com a jovem, não consegui evitar chorar por ter visto o que vi. Sou assim: choro com a mesma facilidade com que rio. Estava debilitada ou então instalou-se em mim a certeza de que eu própria tinha muitas vezes razões para estar naquele estado, não fosse eu esta força da natureza linda e maravilhosa que sou.
Este foi um dia difícil, daqueles em que quando acordo já sinto dentro de mim que coisas más estão para vir. E vêm! Ontem foi um desses dias. Hoje espero uma melhoria significativa. Estou com motivação para adiantar mais trabalho e, quem sabe, desbloquear mais umas situações difíceis. Afinal, é sexta-feira! Eu tudo posso e de tudo sou capaz à sexta-feira!
Uma nota final para pedir desculpa a quem espera ler sempre por aqui estórias bonitas polvilhadas de humor e descontração. Infelizmente, a vida das pessoas reais às vezes não permite esse registo quando os blogs pretendem ser genuínos como este. Traduzindo: sou uma bosta de blogger, é o que é!
Recebi hoje um comentário de um anónimo com um nome feminino (paradoxal isto!) em Eu naba me confesso que, apesar de toda a cordialidade nele contida, o conteúdo a roçar o amargurado com alguns laivos de ironia / sarcasmo derrotistas, teve o efeito de me deixar a pensar no assunto mais do que gostaria. Todo o dia matutei nisto! Tenho este problema de pensar demais, mesmo em coisas banais e comezinhas. Não é o caso hoje em apreço, porque a pessoa até aflora um tema pertinente neste mundo da blogosfera. Parabéns por isso! Objetivo atingido, portanto. Lamento: não conseguirei é seguir o conselho final. Preciso dos outros... Todos dependemos uns dos outros...
Talvez seja apropriado dar a conhecer o teor do comentário. Versava assim:
"Querida Maria,
Afinal conseguis-te o propósito, há quem seja mais naba do que tu, há quem não queira comentários nem os publique, quem vá ao blog alheio (raramente) e deteste que venham ao seu. Quem não siga a "corrente" nem as normas blogueiras e diga os disparates que lhe apetecer sem mágoa ou afecto, e por cá ande solitária e feliz, afinal isto são só blogues, não certidões de casamentos nem sites de encontros. Deixa Maria, já és destaque. Trabalha muito, esforça-te pede e assimila que farás do teu blogue o melhor do mundo. Embora o mundo se esteja nas tintas.Mas, já agora, um conselho; nunca dependas dos outros para ser feliz. Bjs."
Respondi também cordialmente ao comentário, com toda a educação e respeito que me merece alguém que, sendo alegadamente feliz sozinha e não gostando de se relacionar com outros bloggers, se dá ao trabalho de comentar neste meu humilde espaço.
Mas, como o dia foi relativamente calmo no trabalho e me permitiu, volta e meia, regressar em pensamento ao assunto, não resisto a partilhar agora algumas conclusões que fui esquematizando mentalmente e que completam a curta e pouco refletida resposta que dei. É certo e sabido que pouco interessará ao/à dono(a) do comentário, já que não costuma ler blogs alheios. Pelos vistos, só lerá destaques (penso que foi aí que me encontrou), o que possivelmente quererá dizer que nunca mais nos cruzaremos. Com muita pena minha. Já explico.
Mas vamos às questões que se levantam e a algumas conclusões, assim a talhe de foice:
Não conheço ou domino as "normas blogueiras"! Nem quero!
Não quero fazer do meu blog o melhor do mundo! Nem conseguiria. Nem de longe nem de perto! E também seria uma chatice porque depois teria que ir à televisão e tal, e eu sou muito anti-vedeta e "low profile".
Trabalho muito, sim, mas não é aqui, nem pode ser, por falta de tempo. Esforço-me e trabalho muito é no meu emprego onde tenho grandes responsabilidades, e em casa onde tenho outras tantas grandes responsabilidades. Aí é que obtenho os meus maiores destaques. Estou permanentemente em destaque, aliás! Cada um tem aquilo que merece...
Por aqui, digo quase todos os disparates que me apetece, mas continuo a sentir mágoas e afetos (os meus já respeitam o acordo ortográfico, porque, lá está, acredito que "se não os podes vencer, junta-te a eles". Já a forma usada de "conseguis-te" não encontra justificação plausível nas transformações e evolução da língua lusa).
Já estive por aqui isolada e não gostei! Não tenho vocação para eremita.
Ninguém é feliz sozinho, por muito que repita isso para se convencer a si próprio. Dependemos dos outros para sermos felizes, SIM! A vida não faria sentido de outra forma.
Por que raio é que alguém quereria ter um blog, se é só para "consumo" próprio? Um diário, daqueles com cadeado e tudo, cumpriria exatamente o mesmo efeito... ou melhor!
Posto isto, cara comentadora, não lhe aconselho nada (quem sou eu?), mas tenho um desejo e agradecimentos a fazer.
O desejo:
Do alto da minha experiência comprovada, desejo ardentemente que descubra as virtudes e os benefícios de viver em comunidade, nesta comunidade que tão bem me tem recebido. Se assim vier a ser, também eu saberei fazê-la sentir integrada, como algumas almas caridosas têm feito comigo. Terei todo o gosto em ler os seus disparates e ficaria feliz que também lesse os meus. Seríamos duas nabas juntas e cúmplices na nossa nabice!
Os agradecimentos:
O profundamente sentido:
Obrigada por me permitir confirmar que era exatamente desta atitude perante a blogosfera, deste discurso (fatalista, amargurado e triste), deste isolamento, que eu queria fugir. Ainda bem que já não vivo aí! Aqui, com vizinhos, é muito mais divertido, acredite.
O mais pragmático:
Obrigada por me facultar tema de conversa para hoje, que isto por estas bandas estava mau para a criação artística... Segunda-feira e tal...
A propósito do concurso que está a decorrer para eleição do Blog do Ano, da Media Capital...
Devo ser a última a conhecer este concurso, mas também não tenho a pretensão de vir aqui dá-lo a conhecer a dinossauros nestas lides. Acresce que aquilo é um campeonato que não é o meu! Também não faço ideia de quais blogs estão a concurso, mas serão certamente os melhores e merecem, por isso, o meu reconhecimento. São certamente bloggers que conseguem criar espaços com quantidade e riqueza de conteúdos, blogs com nomes e layouts bem conseguidos e criativos, em suma, com qualidade profissional. E imagino que haja vários assim. Alguns conheço. Por isso dei por mim a pensar que admiro mesmo muito esses bloggers e acho justíssimo que sejam reconhecidos e premiados. Quando fosse grande, gostava de ser assim.
Este é um mundo novo para mim. Em bom Português, sou uma "naba" nestas andanças dos blogs, vá. Está à vista de todos, não há que enganar. Criei-o no início deste ano com o intuito de poder cá desbobinar as minhas neuras e ser assim um escape, mas tenho tido uma assiduidade muito irregular. Nem parece meu! Tanto tenho vindo cá diariamente, como tenho mantido a porta fechada durante semanas.
Existe uma justificação para isso. Uma não, pelo menos duas. A primeira é logo à cabeça a falta de competência, capacidade, tempo e conhecimento técnico para me dedicar como gostaria, investindo no layout e conteúdo do blog. A outra deriva da primeira e tem a ver com a desmotivação. A falta de feedback também tem pesado neste aspeto. Apesar de o intuito inicial deste espaço ser, como disse, "expiar os meus pecados" e manter alguma sanidade mental (porque escrever tem esse efeito em mim!), rapidamente percebi que obter retorno das nossas criações é uma sensação ótima. E, da mesma forma, também percebi depressa que sermos ignorados é mau comó caraças! Não se pode estar no universo da blogosfera sozinho. É horrível! Está tudo em rede à nossa volta e nós ali isolados. Estive aí e detestei! Só recentemente é que comecei lentamente a conhecer melhor a vizinhança. Mas uma coisa eu sei. Não vou andar maluca atrás de seguidores, nem sei fazer isso. Acho que a minha sina é continuar a morar numa casinha modesta, rodeada de palacetes.
Eu não percebi rapidamente que fazer verdadeiramente parte deste mundo, sentirmo-nos incluídos, dá trabalho. Podia acontecer a pessoa aparecer por aqui, lançar alguns bitaites e logo arranjar um séquito de seguidores, sei lá! Mas não! Bem, poderá até ser assim, mas é para aqueles de quem eu falava no início deste texto, os tais que eu admiro pela qualidade das publicações. A esses sim, e com razão! E mesmo esses, apesar de terem um talento natural, acredito que devem ter trabalhado bastante para atingirem a notoriedade que atingiram.
Não é mesmo nada fácil manter isto! Não é fácil ser original, não é fácil ter piada, não é fácil fazer justiça à língua de Camões, não é fácil dar o nosso espaço a conhecer a potenciais seguidores e aos congéneres nestas lides. Mas, uma coisa é certa: quando nos começamos a tentar entrosar melhor neste meio, é fácil encontrar pessoas a quem devemos agradecer, bons samaritanos dispostos a dar uma palavra de incentivo, seres humanos daqueles que gostaríamos que morassem na nossa rua ou partilhassem o nosso local de trabalho, aqueles que mesmo percebendo que tu és uma naba nisto, lembram-se que também já foram ninguém neste meio e humildemente fazem-nos acreditar que não cai em saco roto aquela publicação que diz respeito à nossa vida e, como é natural e óbvio, só a nós interessa.
Tenho me vindo a aperceber que, servindo-me este espaço acima de tudo para "desopilar", inevitavelmente serei sempre mais assídua no inverno. É nessa altura que sou assolada por estados de alma que me suscitam a partilha de pensamentos, reflexões e vivências. Assim, dei por mim a pensar que o argumento da falta de tempo dos últimos meses é verdadeiro mas insuficiente para explicar a minha ausência por estas bandas. Confesso! Se me sentisse motivada e inspirada, encontraria tempo para manter este espaço ativo, não é? Encontramos sempre tempo para fazer aquilo que queremos mesmo fazer.
Já cá tinha falado desta minha condição de ser influenciada pelas horas do dia, pelos dias da semana, pelos meses do ano, pelas estações do ano. Sou sazonal em tudo, pelos vistos. Até para alavancar alguma escrita, dependo dos estados de alma que, por sua vez, são influenciados pela época que estou a viver.
Isto tudo para dizer que, à medida que se foi aproximando o tempo quente, o verão do meu contentamento, foi desaparecendo em mim o ímpeto para desbobinar aqui as minhas ralações. Parece que é mesmo certo que a escrita e a inspiração para a escrita fluem melhor com estados de alma mais depressivos, como só o frio e os dias escuros de inverno sabem operar em mim. Já alguém falou nisto, eu não me lembro quem. Acho que foi mesmo algum escritor. Tenho que procurar.
Bem, moral da história: estaria bem servida se fizesse da escrita o meu modo de vida...
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