Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
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Hoje umas confissões e, ao mesmo tempo, um pedido. Pode ser? Sim? Sim?... Não? (Lá vem esta com as neuras dela e logo à segunda-feira! Só nos faltava isto agora...) Então está bem, eu conto-vos tudo.
Depositei muitas expetativas nestes dias cá em cima. Agora que cá estou, ainda sinto mais profundamente essa vontade de que esta curta estada valha muito a pena. Estou mesmo assoberbada com essa ideia. É por isso que hoje não me apetece cumprir a rubrica habitual de segunda-feira. Peço desculpa, mas hoje só me apetece "gritar" que finalmente estou longe da rotina e de alguns, só alguns, dos problemas que me têm vindo a sugar todas as energias. Serão só dois dias, mas é melhor que nada.
Se não conseguir vir aqui com regularidade, hoje e amanhã, é porque estou a tentar recuperar alguma sanidade mental e a alegria que me têm vindo progressivamente a abandonar nos últimos tempos. Tenho andado insuportável, vocês é que não sabem. Não tem sido fácil conviver comigo ultimamente. Nem eu já me aguento... Também é certo que a vida não me tem facilitado nada! Enfim...
Entao, já sabem. Hoje e amanhã estarei obsessivamente a respirar estes ares do norte, a absorver estes cheiros (os que a rinite me permitir, essa p#¥@ que, juntamente com a sua parceira asma, me persegue para todo o lado e até me retira o olfato). Estarei a tentar recarregar baterias para voltar a ser a pessoa combativa e resiliente que sempre fui, naturalmente, sem forçar, como começa a acontecer.
O Minho recebeu-me molhado e em tons de cinzento (grey, estão a ver?). Pronto, assim fica o apontamento, muito bem conseguido (cof cof cof), sobre o tema que era devido, ainda que a minha intenção fosse literal, como se pode ver na foto. Faz de conta que estamos perante uma mensagem subliminar. Só que não estamos, a sério que não estamos. É mesmo chuva, também ela a lembrar que estou no Minho. Pode ser que seja isso que falta para lavar as más ondas e vibrações da minha vida.
Nunca gostei do Carnaval. Só me mascarei uma vez, de sevilhana, em criança, e foi porque a minha mãe insistiu. Não me sinto bem com máscaras. Sinto-me ridícula. E também não gosto de me divertir de acordo com a agenda imposta por comemorações e festividades. Sempre me fez alguma confusão que, de repente, no dia de Carnaval, o povo triste se transforme em folião pelas ruas das terras com tradição carnavalesca. E o que dizer da tradição tão portuguesa do samba e das mini-fantasias acaloradas com brilhos e penas em pleno inverno? Mil vezes as matrafonas, que são verdadeiramente nossas! Carnaval por Carnaval, antes o tipicamente português.
Mas sinceramente, curtir o Carnaval? Só com muita boa vontade, mesmo! E até essa escasseia ultimamente... Mas pronto, vou assistir a um desfile de Carnaval mais logo. Lá terá que ser...
Sou só eu que não acha graça nenhuma ao Carnaval? Nem sequer tem a ver com o contexto que estou a viver. É que nunca gostei mesmo do Carnaval! Nada! Lembro-me que a única vez que a minha mãe me conseguiu enfiar num traje de Carnaval, tinha menos de 10 anos certamente, foi com muita dificuldade e durante o tempo em que fui espanhola ou sevilhana ou lá o que era aquilo, detestei e senti-me desconfortável, ridícula ao máximo. Não gosto de vestir uma pele que não seja a minha! São gostos... 😀
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