Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
Deram-me esta abóbora enorme. Morar no campo tem as suas vantagens. Há sempre um vizinho ou alguém conhecido que tem algum produto da terra para oferecer. E a malta agradece, claro. Desde que não me ofereçam uma galinha viva, tá-se bem.
Mas e agora o que é que eu faço com isto? Alguém por aí percebe de abóboras?
A sério, acho que tenho aqui uma boa ocupação para o fim-de-semana: caldeirar um belo doce de abóbora para, quem sabe?, oferecer, em boiões, no Natal aos amigos. Se ficar bom, claro, que doce de abóbora é coisa que nunca fiz. Vamos ver como corre... Como é que se faz um doce de abóbora irrepreensível, minha gente?
Quase todos os fins de semana faço um bolo, normalmente um bolo seco para poder ser apreciado ao pequeno-almoço, principalmente pelo guloso mais velho cá do sítio, o meu Homem (como diria uma amiga minha, que não usa o termo “marido” – e convenhamos, Homem tem outro peso!).
Desta vez apeteceu-me experimentar uma tarte de fruta que vi na revista de culinária “Cozinha Prática de Sucesso”. Não fiz exactamente igual. Adaptei e ficou óptima. Eu estava com receio porque nunca tive muito jeito para engrossar natas em chantilly. Mas correu bem e os miúdos já provaram ao lanche e adoraram.
E como as coisas boas têm que ser partilhadas, cá vai:
Estende-se a massa quebrada redonda (já se compra feita) numa tarteira de fundo amovível e pica-se o fundo.
Para o recheio, põe-se ao lume 1,25 dl de água com 250g de açúcar e deixa-se ferver 2 minutos.
À parte mistura-se 1 colher de sopa de farinha com 7 gemas e umas gotas de aroma de baunilha ou baunilha em pó.
Verte-se a mistura em fio na calda e leva-se novamente a lume brando, mexendo sempre, até espessar.
Verte-se de seguida o creme na tarteira.
Vai ao forno, a 200ºC, por cerca de 20 minutos.
Depois de cozida, retira-se e deixa-se arrefecer.
Faz-se o chantilly. Usei um pacote de natas arrefecido no frigorífico, que bati bem com 50g de açúcar em pó.
Por fim, é só decorar. Eu nem sequer usei o saco pasteleiro. Limitei-me a colocar o chantilly por cima do creme de ovos e espalhei as frutas cortadas aos pedaços. Na receita original usava-se manga, framboesas e amoras. Como não tinha, substituí por morangos e usei também pêssego em calda, quivi e ananás natural. Assim fui mais de encontro ao gosto cá de casa.
Coloca-se no frigorífico e cá está! Uma forma diferente de comer fruta. Muito boa, fresca e nada enjoativa! A repetir!
DIREITOS DE AUTOR (Decreto-Lei n.º 63/85 com as posteriores alterações)
Maria Mocha é o pseudónimo de uma mulher que, de vez em quando, gosta de deixar os pensamentos fluir pela escrita, uma escrita despretensiosa, mas plena dos sentimentos e emoções com que enfrenta a vida. Assim, as criações intelectuais da Maria Mocha publicadas (textos, fotos) têm direitos de autor que a mesma quer ver respeitados e protegidos. Eventuais créditos de textos ou fotos de outros autores serão mencionados.
Aos leitores da Maria Mocha um apelo: leiam, reflitam sobre o que leram, comentem, mas não utilizem indevidamente conteúdos deste blog sem autorização prévia da autora. Obrigada.