Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
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... pelo menos na parte do cumprimento de horários!
Acordo todos os dias de trabalho às 7 horas da manhã.
Hoje, feriado, poderia ficar a dormir, mas não fiquei! O filho tinha que ter jogo de futebol. Tem habitualmente ao domingo, mas hoje também há. E, por isso, cá estou eu, a pé como em todos os outros dias da semana.
Só ao sábado é que posso, se quiser, dormir mais um bocadinho. Mas querem saber o mais engraçado? O organismo deve ter-se habituado à rotina de acordar cedo, que nem ao sábado usufruo de muito mais tempo na minha rica caminha. Está visto que sou madrugadora por natureza. Acredito naquela frase daquela grande pensadora (verdade seja dita, a toque de álcool e afins), Janis Joplin: "When you sleep you lose the party" (foi ela, não foi?). Há tanto para viver e nós, seres humanos, passamos demasiadas horas a dormir. Definitivamente, perdemos muito da festa, deixamos de desconstruir muitos paradigmas.
Por outro lado, há dias em que gostaria de ser daquelas pessoas que fazem autênticas curas de sono, quando podem. Acho que já precisava de uma...
Ontem esteve a pessoa em casa a gozar do merecido feriado. Como tal, a pessoa tinha aqui a oportunidade única de produzir material a rodos para o estaminé. Assim, poderia até guardar algumas dessas produções em standby, para dias mais preenchidos profissional e socialmente e, por isso, menos propícios à produção escrita.
Pois... O problema é que é mesmo nestas alturas que a pessoa anda um dia inteiro a engonhar e não faz nadinha nadinha. Para piorar, é nestes dias que tem menos inspiração também. O conceito de ócio criativo não parece funcionar com a pessoa. Pelo contrário: os tempos de ócio raramente são produtivos. Só resta mesmo o ócio. É que não sai nada... a não ser guardar esse facto como assunto para no dia seguinte queixar-se da falta de inspiração. E cá estou eu!
Mas uma coisa eu fiz! E quero contar-vos.
Tcharan....
Houve um desenvolvimento em relação ao projeto pessoal cá deste agregado familiar. Marcámos e fomos ontem visitar outra solução que, achamos nós, acabará por ficar mais em conta do que a do lote de terreno. Trata-se de uma vivenda, perto, já usada mas nova, o que também evita as chatices com projetos de construção e empreiteiros e prazos e essas ralações todas. É que é tudo muito bonito, mas é quando temos 20 ou 30 anos. Hoje em dia já não tenho paciência para andar a escolher materiais e soluções. Já feita e acabada está bom para mim, para nós. Ainda que necessite de umas obras de manutenção, essencialmente pintura...
Não vou desenvolver mais para não agoirar o negócio... Estamos em processo de análise e possível negociação, mas adianto-vos que vi o M entusiasmado com a casa, ele que está sempre de pé atrás em relação a grandes mudanças. Parece-me que isso já é um bom presságio. Wish me luck!
Hoje, dia 5 de outubro, em Portugal, comemora-se a Implantação da República. Todos sabemos que é feriado por essa razão. Já não me lembro é se este foi daqueles que durante um tempo desceu de divisão e perdeu a titularidade... (Um parêntesis só para dizer que sempre tive dificuldade em compreender porque é que alguns países que entendiam que nós tínhamos feriados a mais e que somos uns calaceiros, têm mais feriados do que nós e trabalham menos horas do que nós... Mas quem sou eu para perceber esses meandros, não é?) Bem, adiante...
Hoje é mesmo feriado, e ainda bem. Cá estou eu felicíssima com um dia em que não tenho que ceder e obedecer à rotina, aos horários (mesmo assim, acordo sempre cedo, que eu tenho uma espécie de relógio embutido), às responsabilidades profissionais. Tão bom!
Partilhar a minha felicidade seria razão suficiente para passar por cá, mas não é só isso que motivou hoje este post.
É que hoje não é só dia da Implantação da República. Aliás, é por causa de se comemorar por cá esta data importante da história de Portugal, que outra comemoração importante internacional fica completamente ofuscada. Hoje é Dia Mundial do Professor, meus amigos! E, apesar de ser inegável a importância do "nosso" 5 de outubro (perdoe-me algum monárquico que por aqui passe ), a profissão de professor, alguém que dedica a vida à educação e formação de pessoas, dos nossos filhos, é uma das artes mais nobres e dignas da sociedade. Merece, por isso, o meu reconhecimento.
Há professores que nos marcam e que recordamos com todo o tipo de sensações, boas e más, verdade seja dita. Lembro-me muito bem do professor Leandro, da primária, que se enervava com os rapazes e até lhes chegava a roupa ao pelo (outros tempos...) quando eles não sabiam as matérias, mas que com as meninas era muito delicado; de ensinar a diferença entre o "n" e o "m" pelo número de perninhas (é curioso o que nos fica na lembrança...); de investir mais na Língua Portuguesa do que na Matemática (pelo menos é isso que eu guardo), razão que pode ter estado também na base da minha inclinação para as letras; dos elogios dele quando eu e outros (bem... principalmente eu!) apresentávamos textos sem erros ortográficos; e muitas outras imagens que ficaram e ainda as de outros professores que fizeram parte do meu percurso. Ficava aqui o resto do dia a falar dos meus professores, mas não posso. Tenho que ir ver o jogo do meu miúdo.
E vocês, houve algum professor que vos marcou? Querem contar?
Bom feriado a todos e também aos professores da República Portuguesa!
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