Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
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E sabem uma coisa? Tenho a certeza absoluta que a vossa força contribuiu largamente para que tenha corrido bem. Acredito nisso.
No fim de executar com distinção a tarefa de que vos falei no post anterior, uma colaboradora, talvez pressentindo o meu estado de ansiedade, disse-me: "Correu tudo bem, doutora. Ainda bem que correu bem, que a doutora merece." E eu senti tanto conforto com aquelas palavras! Agradeci e abracei e beijei a J com todo o carinho, como já não fazia há algum tempo a ninguém. Insisto: devíamo-nos abraçar mais... Sintam esse abraço daqui até aí cada um de vocês que vai aguentando os meus queixumes dos últimos tempos.
Agora vou aproveitar o fim-de-semana para descomprimir. Mereço!
Pode parecer cliché, mas o que é certo é que nos esquecemos frequentemente desta grande máxima que é não levar a vida demasiado a sério, já que nunca saímos dela vivos. Por isso, vivamos com alegria enquanto podemos. Bom domingo!
Pensavam que eu ia falar do quê? Do fim-de-semana, claro!
Vá! Carreguem mazé aí no botão!
Sim, porque para mim o fim-de-semana começa na sexta-feira. Ou mesmo na quinta-feira à noite...
Apesar de hoje ainda ser dia de trabalho é aquele em que o faço com mais gosto e motivação. Acaba por ser o meu dia preferido da semana, só igualado pelo sábado, ocupando o domingo apenas um honroso terceiro lugar.
Sempre tive tendência para apreciar a antecipação de uma coisa boa mais do que propriamente o usufruto da coisa boa. Sou aquele tipo de pessoa que se regozija com um preparativo para qualquer ocasião importante, ou os dias que antecedem as férias, o Natal, um programa, uma data importante. A expetativa quase, em muitos casos, supera a concretização da coisa boa. É que quando a coisa boa está a decorrer já está acompanhada pela sombra da antecipação do fim da coisa boa. Não sei se me faço entender... É complicado...
É claro que há coisas boas e coisas boas! E também é verdade que a estas segundas não há cá sombras que as assombrem.
Bom fim-de-semana!
(O que não é nada bom é a dor na perna com que passei a noite e que se mantém. Hoje vou trabalhar a coxear. Mas que raio é isto que me há de aparecer sempre alguma coisa? É a isto que se chama velhice?)
Deram-me esta abóbora enorme. Morar no campo tem as suas vantagens. Há sempre um vizinho ou alguém conhecido que tem algum produto da terra para oferecer. E a malta agradece, claro. Desde que não me ofereçam uma galinha viva, tá-se bem.
Mas e agora o que é que eu faço com isto? Alguém por aí percebe de abóboras?
A sério, acho que tenho aqui uma boa ocupação para o fim-de-semana: caldeirar um belo doce de abóbora para, quem sabe?, oferecer, em boiões, no Natal aos amigos. Se ficar bom, claro, que doce de abóbora é coisa que nunca fiz. Vamos ver como corre... Como é que se faz um doce de abóbora irrepreensível, minha gente?
É bem verdade que tudo o que é bom, acaba depressa. Não sei como é com vocês, mas comigo, o domingo da parte da tarde é já de neura e antevisão de uma nova semana. Já não sabe sequer a fim-de-semana. Faz parte da minha mania de sofrer por antecipação e coisa e tal...
Mesmo assim, foi um belo de um fim-de-semana, com direito a jantar fora, a uma ida ao cinema há muito adiada e a uma ainda mais rara saída à noite para dançar. O que eu gostava e gosto de dançar! A vida adulta das rotinas e responsabilidades e a vida com filhos afastou-me naturalmente disso. Percebi que sinto falta de umas saídas até um bar ou discoteca. Far-me-ia bem e é tão raro fazê-lo! Vamos ver se convenço o M a repetir de vez em quando...
Mesmo com previsões de mau tempo, espero que este fim-de-semana gozem de todo o tempo necessário para fazerem aquilo que vos faz mais felizes. Quanto a mim, vou tentar fazer o mesmo com os tempos que me calharem por aqui.
Hoje é dia de limpezas. A esta hora já deveria estar em plenas funções. Mas encontrei uma bela desculpa para passar por aqui: não posso fazer barulho, que o povo cá de casa está todo ainda a dormir. Além disso, trata-se também de mão-de-obra. Involuntária, mas mão-de-obra. Adiemos um bocadinho, então.
Fim-de-semana de chuva (lá tive que voltar às botas...), mas com gosto a dever cumprido.
Nem sempre consigo ser produtiva ao fim-de-semana. Depois de 5 dias de trabalho e bastante stress, costumo sentir que os 2 do fim-de-semana não me rendem, sinto que não atinjo nem metade das expetativas que crio. Mas neste sábado lá consegui cumprir aquelas tarefas que tenho que fazer normalmente duas vezes por ano: limpeza da despensa e dos armários da roupa dos miúdos, com separação das roupas que já não lhes servem.
Esta última foi feita praticamente por eles. Fiquei tão orgulhosa! A ele custou-lhe um bocadinho inicialmente. A imagem de um autêntico homem desorientado com a roupa toda espalhada à sua volta, no chão do quarto e em cima da cama. "Mãe, tens que me ajudar!" Não ajudei porque só assim é que o estou a ajudar (se é que me faço entender...). Ela até gostou da tarefa. Significa que se pôde ver livre de roupas "velhas" e fazer um choradinho de que não tem nada para vestir. "Mãe, temos que ir ao shopping!" Uma verdadeira mulher já. Faz lista de compras e tudo!
E por acaso acabámos por ir ao shopping também, derreter dinheiro, como diz o M. Ter filhos adolescentes custa os olhos da cara! Quem tem filhos a crescer a uma velocidade estonteante sabe como é. Os meus ainda estão naquela fase em que em cada outono e primavera retiro sacos de roupa para dar porque deixa de lhes servir, principalmente a ele. De repente já é mais alto que eu. Mas é que foi mesmo de repente, de um dia para o outro.
Quanto à despensa, como sempre acontece quando a limpo, fui descobrir lá para trás alimentos fora de prazo e também daqui retirei um saco de desperdício. Penso que acontece a toda a gente, mas tenho que contrariar isto. Talvez fazendo esta limpeza com mais frequência...
Hoje o dia passou a correr: manhã no futebol, almoço na sogra e tarde de filme didático em família como costumamos fazer. Desta vez foi "Selma", sobre Martin Luther King e a luta pelos direitos dos negros nos EUA.
Bem, é hora de dormir, que amanhã é dia de trabalho. Segunda-feira outra vez... Não faz mal! Vai ser uma feliz e produtiva segunda-feira! Mindfulness, certo?
Estas meninas estiveram todo o fim-de-semana devidamente arrumadas... no meio da sala. Foi lá que a minha filha as deixou antes de sair para o passeio de 3 dias com as amigas e a sua família. Acabei de as ver lá. E como ela está quase a chegar, agora também não as vou arrumar. Desarrumou, arruma!
Reflexão que se impõe :
Passou-se um fim-de-semana, ainda por cima prolongado, e eu nunca vi aquele espetáculo montado na sala? Mas que raio de fins-de-semana são os meus, que nem entro na sala, não me sento no sofá, não usufruo desse espaço, não relaxo um bocadinho? Ah, já sei! Entre atividades desportivas do caçula (futebol), atividades sociais a acompanhar o M. (comemorações do 25 de abril), atividades domésticas (aproveitar para lavar toda a roupa da cama da primogénita, passar a ferro, fazer compras para a semana e preparar o farnel e a mala do caçula que sai daqui a bocado para o passeio dele dos próximos dias), passou-se o fim-de-semana e eu não descansei nada. E amanhã logo cedo no batente...
Que vida tão estúpida a que levamos, sempre a correr! Enfim, haja saúde e amor! Eu também nunca fui muito pessoa de sala. Sou mais de cozinha. Há doidos para tudo...
Tenho tantas dúvidas sobre as minhas competências maternais! A adolescência dos meus filhos põe-me à prova a toda a hora. A qualquer momento, o que parece ser um momento familiar perfeitamente descontraído, descamba numa briga, em tons alterados e acusações mútuas.
Eu sei que faz parte da adolescência contestar tudo o que vem dos pais, dar respostas tortas, contrariar, pôr à prova a autoridade, esconder, mentir. E também sei que a minha tendência para criar imagens de situações ideais e exigir depois a sua concretização, não ajuda nada. Idealizo tudo demais e depois só tenho é deceções atrás de deceções. Assim como não ajuda a minha ansiedade e falta de paciência para lidar com as situações. Não consigo contar até dez! Disparo logo.
Que chatice! Amo tanto os meus filhos e, no entanto, às vezes, numa dessas crises familiares, pareceria a um observador externo que nos odiamos. Nos últimos tempos é raro o dia em que não surge um conflito do nada. Seja uma resposta mal dada, seja uma ordem repetida dez vezes e nunca cumprida, seja um teste para o qual não se quer estudar, qualquer coisa despoleta uma briga. Que raio! Os meus pais nunca tiveram que me lembrar da responsabilidade de estudar!
Enfim, às vezes sinto que os meus filhos me vêem como uma bruxa má. Nada parecido com o que idealizei para a minha experiência da maternidade... Ingénua, apesar de ter noção da grande responsabilidade que é, pensava que educar seria muito mais fácil do que tem na realidade sido, principalmente nestes últimos anos. Mas eu sinto que, mesmo assim, estou no caminho certo e, por muitos atritos que haja, devo insistir sempre no cumprimento de regras, horários, etc. Ser uma boa mãe, às vezes, é também ser uma mãe má. Não será assim?
O certo é que, apesar de tudo, tenho uns bons filhos. Têm os seus feitios difíceis, é verdade! Mas também ninguém sai às pedras da calçada, não é? No fundo, têm uma boa índole, são bons alunos, respeitam os outros e dão-se muito bem um com o outro, o que era algo importante para mim, que cresci com muitas brigas com a minha irmã (que adoro e hoje damo-nos muito bem!) porque os meus pais não souberam perceber e evitar os meus ciúmes excessivos de irmã mais velha.
Voltando aos meus filhos, acho que consegui incutir-lhes valores importantes, daqueles que eu gosto de dizer que são um legado familiar ancestral que tem que continuar a passar de geração em geração. Valores dos meus avós, tios, pais. Honestidade, humildade, verticalidade, correção, inteligência, educação sempre foram valores e qualidades que, na minha família, são uma bandeira. E não é só ter essas qualidades pessoais, é também ter vaidade nelas e acenar essa bandeira aos quatro ventos. E isso para mim chega a ser uma obsessão, admito. A juntar a isto, um bocadinho de esperteza e inteligência emocional para lidar com as situações, assim como perspicácia, também seria bom. Aos meus filhos falta-lhes ainda um bocado disso, para além da responsabilidade. Mas enfim, só têm 13 e 15 anos!
Ainda não mencionei que estou com mais disponibilidade para refletir sobre estas coisas porque este fim-de-semana e a próxima semana, ora um, ora outro, vão viajar. Ela já foi, hoje de manhã bem cedo, com uma família amiga e outras amiguinhas e volta segunda-feira. Ele vai em visita de estudo para Espanha toda a próxima semana. Chega ela, sai ele. Durante 7 dias só terei um filho ao pé de mim de cada vez. Já me está a fazer confusão... Eles dão-me cabo da cabeça, mas não sei viver sem eles. Meus ricos filhos!
Na escola, apesar de nenhum deles gostar de estudar (quem é que gosta?), vai tudo bem. Ainda não sei é se algum conseguirá integrar o Quadro de Excelência e estou cheia de pena que isso não aconteça. Uma mãe fica orgulhosa, desculpem lá! Por falar em escola, o meu mais novo iniciou o ano menos bem a matemática e olhem só a nota que trouxe para casa ontem! Tem vindo sempre a subir! Qual é a mãe que não gosta?
Bem, vou tentar aproveitar estes próximos dias, que se prevêem de início do tempo bom e que antecedem também o Dia da Mãe, para gerir melhor a relação mãe-filho(s) e "usufruir" melhor de cada um deles... sempre com muitas saudades do outro, claro.
Hoje só mesmo repetindo esta frase a cada meia hora é que sobrevivo a um sábado chuvoso e feio como este. Um sábado de um fim-de-semana que carregava tanta expetativa e ansiedade. Eu que tinha tantos planos para aproveitar bem esta curta estada no norte e este descanso.
A minha jardinagem vai ser adiada outra vez??? E as amigas da minha filha que vêm cá no dia dos anos dela? Que pena que está de chuva! Parece sina! Desde o verão que sempre que cá venho, está a chover... Gosto tanto mais dos dias de sol...
Já cá estou na minha casinha no norte, para um fim-de-semana que espero ser de descanso e em que consiga desligar do trabalho e das ralações a ele associadas. Já acordei paredes meias com o granito e o meu pessegueiro em flor, a dar as boas-vindas à Primavera. O que eu gosto disto! 💚
Aquela perspetiva de uma curta viagem até à praia de que falei, com estada de uma noite e tudo, não se concretizou. E assim, cá estou eu dentro de portas, com um dia primaveril tão lindo lá fora. A dita foi inviabilizada por um teste de Matemática que necessita de preparação e estudo. Ser pai/mãe/educador também é isto. Fazemos planos para uma escapadinha num fim-de-semana em que finalmente o craque não tem jogo e ficamos a saber quase na véspera que a princesa tem um compromisso inadiável com números e contas. Enfim… uma boa nota a Matemática, a concretizar-se, compensará a desilusão.
Depressa me adaptei a esta nova realidade de um domingo de clausura. Substituí o alardear por aí do meu novo look, por uma limpeza e arrumação dos armários da cozinha. Que tal? E não é que estou nas minhas sete quintas?! Também eles, os armários, ganharam um novo look!
Foi a compra, no sábado, de uns pratos rasos e de sobremesa novos que eu já andava a ambicionar há um tempo (para combinar com os de sopa que comprei nos saldos deste outono-inverno, que serviu de pretexto para a limpeza e arrumação que fiz hoje. Estou satisfeitíssima com o resultado. Aproveitei para redistribuir e reposicionar as loiças, deitar fora coisas velhas que já não me fazem falta nenhuma e desta forma rentabilizar os espaços. Tenho um gosto quase obsessivo-compulsivo por ter tudo imaculadamente alinhado e organizado. Só não chega a ser doentio porque no dia-a-dia raramente consigo ter tudo nos sítios como gosto e conseguir viver com isso dá-me a garantia de que não chego ao ponto de ter que ser vista por um psicólogo.
Foi também no sábado que fomos ver, os quatro (como eu gosto), o filme português do momento: “O amor é lindo… porque sim!”. Até gostei e ri-me um bom bocado, principalmente com a personagem da Maria Rueff. Apesar de achar a prestação de alguns atores e a estória (o guião) frágeis em alguns momentos, gostei do tipo de humor caricatural de alguma sociedade portuguesa, também com algum “nonsense” à mistura. A meu ver, os cenários foram também bem escolhidos, tanto as cenas de exteriores passadas nas ruas de Lisboa, como os interiores da Casa dos Patudos, em Alpiarça (a casa-museu residência de José Relvas que eu já visitei e recomendo vivamente) e o Museu da colecção Berardo (que tenho planos de visitar em breve).
Valeu a pena. O que é português é bom!
E assim se passou a correr mais um fim-de-semana, com saúde, em família, com novidades na minha cozinha. Apesar do trabalho que tive, de estar cheia de dores nas costas e de sentir que o fim-de-semana devia começar agora, que mais posso querer?
Este é o bolo preferido do meu rebento mais novo. E é também o bolo mais fácil de fazer e dos mais económicos. Percebe-se o porquê de ser “mentiroso” quando o desenformamos. A aparência exterior é de bolo, mas na realidade tem a consistência de pudim cremoso. Uma delícia!
É só bater bem os ingredientes todos juntos:
- 4 ovos inteiros
- Meio litro de leite
- 400g de açúcar (pode ser menos, para não ficar demasiado doce)
- 125g de farinha com fermento
- raspa de 1 limão
Vai ao forno a 180ºC em forma untada e polvilhada durante cerca de meia hora. Desenforma-se frio. Não há mais fácil que isto.
Adorei e devo dizer que hoje já recebi boas críticas, muito positivas mesmo. Palavras simpáticas como "pareces mais nova", simplesmente "adoro, adoro, adoro" ou "a 'chefe' está com um ar de estrela de cinema"! Eh eh eh
Tão bom! Uma "recauchutagem" de vez em quando faz milagres pela nossa auto-estima. Agora só falta começar as tais caminhadas com o M. e fechar um bocadinho mais a boca!
Por falar no M.: como é óbvio, a opinião dele foi a mais importante e sim, gostou muito. Sabem, aquele gostar ao ponto de me chamar por mais que uma vez ao pé dele sem mais nenhuma razão que não seja ficar a olhar com ar de aprovação? Esse! Os miúdos também gostaram. Até ela, que é tão crítica em relação a todas as minhas escolhas ao nível dos looks (roupa, penteados, calçado, tudo). Claro: ela é que é a jovem adolescente! Ela é que sabe!
E pronto, a mudança correu bem.
Estou feliz! Os miúdos estão a acabar os testes e a ter muito boas notas! Mãe tão babada e orgulhosa esta! A luta tem sido difícil, mas acaba por dar resultados. Além disso, é sexta-feira e está em aberto este fim-de-semana podermos fazer uma "aventura" em família, uma estada de uma noite num hotel na praia. Wooohooo! E se não se concretizar, não faz mal. Espalho a minha beleza em qualquer outro lado.
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