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M(ã)emórias da Maria Mocha

Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.

M(ã)emórias da Maria Mocha

Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.

De bandeja...

Celebra-se hoje, 17 de outubro, desde 2000, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.

 

Os temas da pobreza, da justiça social, das diferenças de oportunidade e o facto de a escola e a educação serem (ou não) um veículo de inclusão social e atenuação das diferenças sociais são temas caros para mim. Eu própria, profissionalmente e na vida, sou fruto da escola pública. Não teria a carreira que tenho, não fosse a escola. Felizmente, nasci num contexto em que se valorizava o conhecimento, mas onde o dinheiro não abundava. Tive sorte de ter pais esclarecidos e com visão e eu própria soube dar valor à escola como meio privilegiado de ascensão social. Isto, naquele tempo, há 20 anos atrás... Hoje está cada vez mais difícil, eu sei.

 

Neste âmbito, há algo que me preocupa. Verifico que é opinião cada vez mais generalizada que as diferenças de oportunidade são inevitáveis no mundo em que vivemos, assim como vejo que a crença no exclusivo da “meritocracia” ganha cada vez mais adeptos. Conceito este que é utilizado, no fundo, para justificar que todos têm as mesmas oportunidades através do mérito pessoal, quando a questão não é assim tão linear, a meu ver. É que, segundo esta visão meritocrática, o sucesso escolar ou profissional, dependeria única e exclusivamente do esforço individual de cada um. Mas será que isto é verdade, na maioria dos casos?

 

A propósito deste assunto, partilho um trabalho de um ilustrador australiano, Toby Morris, que de forma simples, mas a meu ver brilhante, didática e até humorística, desconstrói a idéia meritocrática de que o esforço individual é suficiente para se ser bem sucedido na escola, no emprego, na vida. Chama-se no original “On a Plate”, que teve a tradução livre de “De Bandeja”. Encontrei-o neste link. Leiam a banda desenhada até ao fim! Vale a pena!

 

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Maria Mocha é o pseudónimo de uma mulher que, de vez em quando, gosta de deixar os pensamentos fluir pela escrita, uma escrita despretensiosa, mas plena dos sentimentos e emoções com que enfrenta a vida. Assim, as criações intelectuais da Maria Mocha publicadas (textos, fotos) têm direitos de autor que a mesma quer ver respeitados e protegidos. Eventuais créditos de textos ou fotos de outros autores serão mencionados. Aos leitores da Maria Mocha um apelo: leiam, reflitam sobre o que leram, comentem, mas não utilizem indevidamente conteúdos deste blog sem autorização prévia da autora. Obrigada.

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