Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
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... e também para cometer alguns excessos à mesa. Mas caramba! Festa é festa! Na mesa da Páscoa não podiam faltar as amêndoas de chocolate, os ovos de chocolate para os miúdos comerem no fim de uma divertida caça ao tesouro engendrada pela minha filha (eu fazia-lhes isso em pequenos, pistas com enigmas e mensagens codificadas e ela apanhou-lhe o jeito), bolo com ninho de fios de ovos, e outras iguarias como uma torta de bacalhau e camarão deliciosa cuja receita experimentei pela primeira vez. Apesar de tudo, felizmente, pouco comi de todas estas delícias, já que o dia de Páscoa não foi passado na minha casa e os restos ficaram para lá, longe das minhas vistas. Melhor assim.
... e também para pacificar um pouco a "adolescentite aguda" cá de casa e dar tréguas ao natural conflito de gerações que tem estado ao rubro de há uns meses anos a esta parte. Nunca mais acaba isto???
... e também para poder mais uma vez constatar uma máxima que considero das mais acertadas no que diz respeito à natureza humana: as pessoas não vêem a realidade como ela é, mas sim como elas (pessoas) são. Essa é que é essa! Felizmente atingi uma determinada etapa na vida e um patamar de maturidade que me permite dizer que me estou positivamente cagando para isso.
De resto, foram uns curtos dias em paz e sossego. Que passaram a correr. Que não chegaram para usufruir em pleno da quietude do lugar que me viu nascer.
Deixo-vos com um apontamento desta árvore do meu quintal, em flôr, como convém na Primavera. Alguém por aí tem conhecimentos de ruralidade, ou é tudo gente mais citadina? Que árvore é esta, hã?
PS: Percebem agora porque é que desapareci daqui uns dias? Estive tão bucólica como o meu paraíso na terra. Estava capaz de ganhar raízes... Presumo que esteja perdoada...
A Páscoa foi no norte, como sempre. Desta vez coincidiu com o aniversário da adolescente cá de casa. Por essa razão, conforme previsto, lá levámos as amigas mais próximas dela connosco. Foram 3 dias divertidos para ela e de muito trabalho para mim. Significou cozinhar para carradas de adolescentes, limpar o lixo que faziam, andar por casa a pisar ovos enquanto elas dormiam, levá-los e trazê-los para todo o lado, em várias viagens, assim como fazer uma viagem de combóio de volta (o carro só tem 5 lugares e nós, nestes últimos dias, tivemos a nosso cargo 6 adolescentes e uma criança!). E ainda me custou um telemóvel partido! No final o balanço é que gastámos uma “nota preta”, mas valeu a pena. Foi uma bela prenda de anos para a minha filha. Além disso, pude conviver com ela e as amigas e perceber melhor algumas coisas, nomeadamente que elas têm uma relação de irmãs e ainda bem, porque são boas miúdas. Percebi também que as amigas têm melhor feitio do que a minha filha, mas isso é uma história para outra altura.
Apesar de tudo, ainda consegui fazer um bocado de jardinagem, numa manhã em que não choveu, e enquanto todos dormiam. Valeu-me uma dor nas costas que me acompanha até hoje. Essa e também a dor nas pernas, da caminhada que fizemos uma tarde com os 7, monte acima e monte abaixo. Uma “aventura”, como chamo desde que os meus filhos são pequenos. Sempre fomos à aventura. Foi um conceito criado por mim e que não é mais do que desbravar caminhos e montes com a criançada (filhos e sobrinhos). Acho que são daquelas memórias que ficam para toda a vida.
Hoje já fiz o bolinho semanal da praxe. É muito simples e partilho já, muito rapidamente.
Batem-se 6 ovos inteiros com 200 g de açúcar até formar um creme fofo e esbranquiçado.
Junta-se depois, a envolver, 200 g de farinha com fermento.
Vai ao forno numa forma redonda sem buraco, untada e polvilhada com farinha, durante cerca de meia hora.
Retira-se e deixa-se arrefecer. Corta-se em 3 partes iguais, que depois serão sobrepostas novamente. Antes de cada sobreposição, rega-se cada parte com calda de açúcar (2 dl de água com 100 g de açúcar, que vai ao lume ferver durante 5 minutos) e recheia-se com doce. Usei doce de morango, mas pode ser outro qualquer. A cobertura que usei é de chocolate (1 tablete com 2 dl de natas, que vai ao lume para derreter o chocolate). Acho que ficaria ainda melhor com chantilly. Para a próxima é o que uso.
Hoje é 1 de abril! Aproveito para deixar os meus desejos para este mês (créditos na imagem), se possível com menos chuva… ou nenhuma! Quero sol e calor de uma vez por todas! Pode ser que abril contrarie o ditado e traga isso…
Já cá estou na minha casinha no norte, para um fim-de-semana que espero ser de descanso e em que consiga desligar do trabalho e das ralações a ele associadas. Já acordei paredes meias com o granito e o meu pessegueiro em flor, a dar as boas-vindas à Primavera. O que eu gosto disto! 💚
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