Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
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Rendi-me ao outono. Verdade! Qualquer dia ainda me vêem a fumar...
Apesar de continuar um sol radioso, já comecei a interiorizar esta estação. Demora um bocadito a aceitar que o verão se foi, mas chego lá. Nada a fazer...
Por esta altura costumo fazer umas broas muito saborosas e que começam a apetecer quando o tempo esfria. Chamam-se "Broas dos Santos". Ainda é cedo, eu sei. Mas partilho já a receita, para o caso de alguém por aí querer experimentar antes da data.
Então, cá vai! É muito simples. Espero que gostem.
Colocam-se ao lume, até levantar fervura, os seguintes ingredientes:
0,5 l de azeite
0,5 l de água
500 g de açúcar
50 g de canela
50 g de erva doce
1,5 chávenas de mel
Frutos secos a gosto: pinhões, pedaços de nozes e de amêndoas
Quando levanta fervura, acrescenta-se 1kg de farinha sem fermento e uma mão cheia de farinha de milho. Mexe-se até formar uma massa uniforme e moldável.
Moldam-se pequenas bolas (pouco maiores que uma noz) e colocam-se num tabuleiro forrado com papel vegetal anti-aderente. Coloca-se uma amêndoa ou meia noz por cima e pincela-se com gema de ovo. Vai ao forno até dourar. É preciso ter cuidado para não cozer demasiado. Têm tendência para ficar duras e queimadas por baixo, se passarem do ponto.
Retiram-se do forno e, depois de esfriarem um pouco, envolvem-se numa mistura de açúcar e canela.
Com as quantidades indicadas, fiz quatro tabuleiros. Temos bolinhos para um bom tempo cá em casa, e ainda para dar à sogra. São ótimos com chá.
Pergunta que se impõe: Assim, como é que uma pessoa pode ser magra?
A Páscoa foi no norte, como sempre. Desta vez coincidiu com o aniversário da adolescente cá de casa. Por essa razão, conforme previsto, lá levámos as amigas mais próximas dela connosco. Foram 3 dias divertidos para ela e de muito trabalho para mim. Significou cozinhar para carradas de adolescentes, limpar o lixo que faziam, andar por casa a pisar ovos enquanto elas dormiam, levá-los e trazê-los para todo o lado, em várias viagens, assim como fazer uma viagem de combóio de volta (o carro só tem 5 lugares e nós, nestes últimos dias, tivemos a nosso cargo 6 adolescentes e uma criança!). E ainda me custou um telemóvel partido! No final o balanço é que gastámos uma “nota preta”, mas valeu a pena. Foi uma bela prenda de anos para a minha filha. Além disso, pude conviver com ela e as amigas e perceber melhor algumas coisas, nomeadamente que elas têm uma relação de irmãs e ainda bem, porque são boas miúdas. Percebi também que as amigas têm melhor feitio do que a minha filha, mas isso é uma história para outra altura.
Apesar de tudo, ainda consegui fazer um bocado de jardinagem, numa manhã em que não choveu, e enquanto todos dormiam. Valeu-me uma dor nas costas que me acompanha até hoje. Essa e também a dor nas pernas, da caminhada que fizemos uma tarde com os 7, monte acima e monte abaixo. Uma “aventura”, como chamo desde que os meus filhos são pequenos. Sempre fomos à aventura. Foi um conceito criado por mim e que não é mais do que desbravar caminhos e montes com a criançada (filhos e sobrinhos). Acho que são daquelas memórias que ficam para toda a vida.
Hoje já fiz o bolinho semanal da praxe. É muito simples e partilho já, muito rapidamente.
Batem-se 6 ovos inteiros com 200 g de açúcar até formar um creme fofo e esbranquiçado.
Junta-se depois, a envolver, 200 g de farinha com fermento.
Vai ao forno numa forma redonda sem buraco, untada e polvilhada com farinha, durante cerca de meia hora.
Retira-se e deixa-se arrefecer. Corta-se em 3 partes iguais, que depois serão sobrepostas novamente. Antes de cada sobreposição, rega-se cada parte com calda de açúcar (2 dl de água com 100 g de açúcar, que vai ao lume ferver durante 5 minutos) e recheia-se com doce. Usei doce de morango, mas pode ser outro qualquer. A cobertura que usei é de chocolate (1 tablete com 2 dl de natas, que vai ao lume para derreter o chocolate). Acho que ficaria ainda melhor com chantilly. Para a próxima é o que uso.
Hoje é 1 de abril! Aproveito para deixar os meus desejos para este mês (créditos na imagem), se possível com menos chuva… ou nenhuma! Quero sol e calor de uma vez por todas! Pode ser que abril contrarie o ditado e traga isso…
O “Dia do Pai”, como outras datas especiais, não passa em branco nesta casa e nesta família. Eduquei os meus filhos a celebrar estes dias. É sempre um bom pretexto para mostrarem ao pai o quanto gostam dele. Eles adoram o pai deles e, assim, também eu sinto que escolhi o pai certo para os meus filhos. Por acaso é curioso que cada vez estou mais convencida de que, por coincidência ou não, acabei por me casar e ter filhos de um homem parecidíssimo em vários aspetos com o meu próprio pai. Vá-se lá perceber isto…
Como sempre, o dia deste pai começa cedo com uma visita dos filhos, que é mais um “ataque”, à cama (e ao sono) do coitado. Depois, normalmente há um bolinho a assinalar a data. Este pai é guloso e neste dia não podia deixar de lhe adoçar a boca com um dos seus bolos preferidos: Bolo de Aniversário. Os doces preferidos do M. têm que ter forçosamente ovos moles, como é o caso do recheio deste.
Então vamos lá partilhar esta receita de Bolo de Aniversário!
Ingredientes:
- 6 ovos
- 200g de açúcar
- 200g de farinha com fermento
- Ovos moles (às vezes faço, mas desta vez usei já preparado, numa loja de artigos para bolos, mas também há nos refrigerados dos hipermercados)
- Chantilly (1 embalagem de natas fria, batida com 3 colheres de sopa de açúcar)
- Enfeites à escolha (desta vez usei creme de chocolate que já se encontra à venda na secção de bolos dos hipermercados, numa embalagem tipo saco pasteleiro da marca Dr. Oetker para o qual existem bocas adaptadas e tudo).
O modo de preparação é muito simples:
Começa-se por bater os ovos inteiros com o açúcar até obter um creme esbranquiçado (o que eu adoro não ter que bater claras em castelo!). De seguida junta-se a farinha só a envolver e já está!
Vai ao forno numa forma redonda sem buraco untada e polvilhada, durante cerca de 30 minutos. Retira-se do forno e deixa-se arrefecer. Divide-se em duas partes, recheia-se com ovos moles e unem-se as partes novamente. Cobre-se com o chantilly e decora-se a gosto.
E pronto, temos assim um bolo fácil e infalível! Sai sempre bem!
Quanto ao resto do Dia deste Pai cá de casa? Vai ser passado por cá, em pijama, com os filhos. Talvez o aluguer de um filme da TV para vermos em família, como fazemos de vez em quando. O que está em cima da mesa é "As Sufragistas". Aproveitamos estas sessões cinéfilas para os miúdos aprenderem história e alguma cultura geral.
Este é o bolo preferido do meu rebento mais novo. E é também o bolo mais fácil de fazer e dos mais económicos. Percebe-se o porquê de ser “mentiroso” quando o desenformamos. A aparência exterior é de bolo, mas na realidade tem a consistência de pudim cremoso. Uma delícia!
É só bater bem os ingredientes todos juntos:
- 4 ovos inteiros
- Meio litro de leite
- 400g de açúcar (pode ser menos, para não ficar demasiado doce)
- 125g de farinha com fermento
- raspa de 1 limão
Vai ao forno a 180ºC em forma untada e polvilhada durante cerca de meia hora. Desenforma-se frio. Não há mais fácil que isto.
Conforme prometido, cá vai a receita muito simples do bolo que fiz ontem (receita da revista Teleculinária). É um bolo muito saboroso, óptimo para os lanches de miúdos e graúdos.
Bolo Mármore de Iogurte e Cacau
Ingredientes:
6 ovos
2 iogurtes naturais (usei iogurte grego)
300g de açúcar
2dl de óleo
300g de farinha com fermento
40g de cacau em pó
Margarina para untar e farinha para polvilhar
Preparação:
Unta-se uma forma redonda com buraco e enfarinha-se.
e Batem-se bem os ovos com o açúcar, o óleo e os iogurtes. Acrescenta-se a farinha aos poucos batendo sempre.
Por fim, separa-se a massa em duas partes iguais e numa delas envolve-se bem o cacau.
Deitam-se na forma colheradas das duas massas alternadamente. Vai ao forno pré-aquecido a 180ºC durante cerca de 45 minutos.
Desenforma-se depois de arrefecer um pouco e polvilha-se com açúcar em pó.
Quase todos os fins de semana faço um bolo, normalmente um bolo seco para poder ser apreciado ao pequeno-almoço, principalmente pelo guloso mais velho cá do sítio, o meu Homem (como diria uma amiga minha, que não usa o termo “marido” – e convenhamos, Homem tem outro peso!).
Desta vez apeteceu-me experimentar uma tarte de fruta que vi na revista de culinária “Cozinha Prática de Sucesso”. Não fiz exactamente igual. Adaptei e ficou óptima. Eu estava com receio porque nunca tive muito jeito para engrossar natas em chantilly. Mas correu bem e os miúdos já provaram ao lanche e adoraram.
E como as coisas boas têm que ser partilhadas, cá vai:
Estende-se a massa quebrada redonda (já se compra feita) numa tarteira de fundo amovível e pica-se o fundo.
Para o recheio, põe-se ao lume 1,25 dl de água com 250g de açúcar e deixa-se ferver 2 minutos.
À parte mistura-se 1 colher de sopa de farinha com 7 gemas e umas gotas de aroma de baunilha ou baunilha em pó.
Verte-se a mistura em fio na calda e leva-se novamente a lume brando, mexendo sempre, até espessar.
Verte-se de seguida o creme na tarteira.
Vai ao forno, a 200ºC, por cerca de 20 minutos.
Depois de cozida, retira-se e deixa-se arrefecer.
Faz-se o chantilly. Usei um pacote de natas arrefecido no frigorífico, que bati bem com 50g de açúcar em pó.
Por fim, é só decorar. Eu nem sequer usei o saco pasteleiro. Limitei-me a colocar o chantilly por cima do creme de ovos e espalhei as frutas cortadas aos pedaços. Na receita original usava-se manga, framboesas e amoras. Como não tinha, substituí por morangos e usei também pêssego em calda, quivi e ananás natural. Assim fui mais de encontro ao gosto cá de casa.
Coloca-se no frigorífico e cá está! Uma forma diferente de comer fruta. Muito boa, fresca e nada enjoativa! A repetir!
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