Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
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Pela quantidade de posts de pessoas que orgulhosamente mostram fotos de braços com pulseiras da triagem do hospital ou de entes queridos (normalmente os próprios filhos) estropiados, com membros com ligaduras ou deitados na cama ligados aos fios do soro, fazendo referência a estarem novamente no hospital e serem uns azarados porque "outra vez no hospital e blá blá blá", sinto-me tentada a concluir que anda por aí muito boa gente a provocar uns acidentezitos ou a dar marteladas de propósito nos membros para ter assunto para apresentar nas redes sociais.
Ontem choveu e trovejou cá na minha zona, assim como noutros pontos do país, segundo consta. Eu sei, porque eu vi. Sim, porque não poderia utilizar aquela frase batida "eu vi, ninguém me contou". Ou seja, se não visse, sabia da mesma maneira porque deparei-me aí com umas 20 pessoas a fazer o favor de me lembrar isso nas redes sociais. Até vídeos da chuva a cair do céu partilharam, for God's sake! Coisa estranha... a chuva... Nós, seres humanos somos mesmo facilmente deslumbrados!
Vá-se lá perceber porque é que tanta gente anuncia nas redes sociais que está a chover ou a trovejar ou a fazer calor ou a fazer frio. Não é como se o resto do povo estivesse isolado do mundo num bunker ou assim, que não constatasse qual o tempo que se faz sentir! Por isso, não se esqueçam! Nós não fazemos isso, ok?! Nós percebemos que os outros têm olhos na cara e não lhes mostramos o que está à vista de todos, ok?!
(Se algum de vocês, que lêem estas ideias pertinentíssimas que eu partilho, se enquadram na descrição da pessoa que tem este deslumbramento com a chuva e partilha pensamentos, fotos ou vídeos da chuva nas redes sociais, relevem o meu post de hoje. A falta de inspiração dá nisto...
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