Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
Blogue pessoal que aborda o universo feminino, maternidade, adolescência, resiliência, luta e superação do cancro, partilha de vivências, vida familiar e profissional... e alguma reflexão com humor à mistura.
Estou um bocadinho a leste desta iniciativa, mas achei graça. Infelizmente, como estive ausente e sou pouco assídua à caixa de correio aqui do blog, só por acaso é que agora lá fui e descobri que fui nomeada para esta votação. Como é óbvio, não fiquei entre os "finalistas", que pelos vistos já foram escolhidos. Bem feito! É para aprenderes! Se fosses com maior regularidade ver os e-mails, tinhas sabido a tempo de fazeres propaganda eleitoral apelando ao sentido de voto. Prometias mais "condimento" nos posts sobre sexo e pimbas! Estava no papo!
De qualquer forma, agradeço à (que deve ter sido uma) alma solitária que se lembrou de mim e me nomeou (já agora, quem foi?), tendo eu estado ausente e tal. Pelos vistos, longe da vista nem sempre é longe do coração. Eu, infelizmente, não nomeei ninguém porque de facto não tive conhecimento a tempo. Fica para o ano, se regressarem a esta ideia. De qualquer forma, quero dar os parabéns aos mentores e a todos os nomeados.
Agora a sério, cá para nós que ninguém nos ouve, se eu fui nomeada é porque os organizadores deste "prémio" nomearam os "pequeninos" todos, né?
É só um "até já"... pelo menos por agora é nisto em que acredito.
Circula por aí um pensamento, daqueles profundos a puxar para o meloso, que os verdadeiros amigos aceitam as ausências uns dos outros. Mesmo sem contacto durante um período prolongado de tempo, amigos serão sempre amigos. Suponho que seja verdade.
Criei uma grande empatia com muitos de vós e acho que é um sentimento recíproco. À nossa maneira, à maneira virtual, somos amigos. E como amigos que somos, espero que aceitem o meu silêncio. Está tudo bem comigo e a ausência, infelizmente, não tem a ver com férias. Essas ainda não começaram. Falta pouco...
Quando eu fazia um esforço para aqui "picar o ponto" e me queixava da falta de disponibilidade e tempo, não era da boca para fora. Agora aceitei que não consigo mesmo. Teve que ser. Como não disponho das condições ideais para estar presente na blogosfera cumprindo aquilo que considero os mínimos (que envolveria publicar e seguir os outros blogs com maior assiduidade), tenho vindo a desmotivar. Não são vocês. Sou eu. Não são vocês, sou eu???
Bem, um dia destes a malta vê-se. Não é um "adeus"!
Desde que comecei a dedicar quase diariamente uma fatia do meu tempo ao blog, que uma preocupação me persegue. Chegou o dia em que tenho que a partilhar. Mas vamos por partes.
Em primeiro lugar, dizer que quem está nesta vida (agora soou-me a qualquer coisa pouco apropriada... ), concordará comigo nesta apreciação que faço. Falo por mim. Quando tenho tempo (O que de momento não está a acontecer. Notem que este texto já aqui anda em rascunho há meses!), eu gasto mais tempo ligada ao Sapo a interagir nos blogs dos vizinhos do que a produzir conteúdo para o meu próprio blog. Gosto de fazer o périplo pelas publicações do dia e isso leva tempo. Ultimamente tenho falhado nisso. Vou lendo mas não consigo comentar como fazia, nem sequer às vezes responder aos vossos comentários às minhas publicações. Há por aqui muita coisa digna de ser lida. Por um lado gosto mesmo por interesse genuíno e por outro lado acho que devo, até por respeito a quem também lê as minhas cenas.
É mais à noite que me sento em frente ao pc dedicada a isto, normalmente enquanto vou deitando um olho ao jantar (Sim, já aconteceu de o deixar queimar!). Durante o dia o máximo que normalmente consigo é espreitar de vez em quando o telemóvel (quando as tarefas do dia o permitem) e responder a comentários aos meus posts e hoje em dia nem isso. Por vezes, à hora de almoço também arranjo uns minutos para cá vir (porque almoço em dez minutos a comidinha da marmita que levo de casa todo o santo dia).
Retomando a ideia: do pouco tempo que tenho para andar por aqui, quando a vida corre de feição (Não é o caso ultimamente!), grande percentagem é usada na interação com os vizinhos.
Notaram certamente que eu utilizo muitas vezes o termo "vizinhos" referindo-me aos restantes bloguistas cá do Sapo. Pois, mas lamento dizer que não se trata de tentar utilizar uma metáfora bonita em que a blogosfera seria a rua lá do nosso bairro e os bloguistas os nossos vizinhos como se cada blog representasse uma casa e os proprietários fossem os bloguistas. Nesta metáfora talvez os posts pudessem ser bolinhos quentes, acabados de sair do forno que se fazem para oferecer aos bons vizinhos que apreciam a nossa qualidade de pasteleiros. Mas não, não é nesta metáfora que penso quando me dirijo a vocês por vizinhos. Penso que nem sequer será original! Quem é que não se lembrou já disto?
E aqui reside o busilis da questão. Escolhi tratar-vos preferencialmente por vizinhos porque honestamente não sei como tratar-vos. Refiro-me obviamente àqueles contextos em que não se adequa nomear cada um de vós em particular.
Pensei em várias alternativas, mas nenhuma me parece adequada. Senão vejamos (reparem no pormenor da menção aos dois géneros, não vá a Catarina Martins ler isto!):
Bloguista(o)
Demasiado frio e distante, como se estivesse a falar de alguém que se define unicamente pela participação nesta comunidade e eu vejo-vos para além disso. Idealizo-vos as feições, os trejeitos, imagino as vossas vidas através dos vossos relatos, passaram a fazer parte da minha própria vida, a bem dizer são meus. E eu não posso dizer que tenho bloguistas, não é? (Agora estão com meeedo, muuuiiito meeeeedo desta maluca! Muuuaaaahhhhh!!!!)
Companheiro(a) e camarada(o):
Demasiada conotação partidária, um mais à direita outro mais à esquerda, mas são efetivamente termos partidários. Além disso, companheiro é também já usado para falar daquela pessoa que mora connosco em união de facto. Qualquer uma das utilizações situa-se, portanto, longe da relação que temos por aqui. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra!
Colega(o):
Esta nem se fala. O M. diz que na tropa era recorrente dizer-se que colegas são as pê-u-tê-ás, como diziam os meus filhos em pequenos para fugir ao palavrão. Desde o dia em que fui confrontada com esta informação, nunca mais consegui olhar para a palavra "colega" sem me lembrar das coitadas das mulheres que ganham a vida vendendo bocados de si. Não é assim que vos materializo na minha mente, descansem.
Parceiro(a):
Remete demasiado para os tempos da escola. Lembra-me a A, aquela parceira de carteira de má memória que com o tempo se revelou uma autêntica ... "colega" no sentido atribuído nos quartéis da tropa por este país fora, se é que me faço entender...
Tipo Bro(a) / Mano(a), tás a ver?:
Esqueçamos lá isso, que já não tenho idade para me aventurar nessa gíria própria da juventude.
Amigo(a):
Esta sim! Por várias vezes senti o apelo de utilizar este termo e julgo até já ter utilizado, mas muito a medo. Tenho receio que não seja bem aceite desse lado, que seja considerado um abuso de confiança. Afinal, amigo é especial. Amigos temos poucos. Amigo não é para qualquer um. Podemos ser amigos?
No último mês vieram cá ter leitores à procura disto:
puto filma oculto mae mastorbacao - 8
so oral - 2
Não sei o que é mais desagradável nesta estatística que o Sapo me revela:
se o teor do que procuraram (se bem entendo, houve até alguém que queria ver um filme gravado por um filho com imagens de uma mãe a masturbar-se - será isto??? E eu é que sou depravada?!);
se o domínio do português dos(as) depravados(as), que nem é bom nem mau... é uma merda!
Ó Google, obrigadinha pela consideração! Fica sabendo que, a não ser que esteja com princípio de alzheimer, posso quase jurar que nunca abordei o tema masturbação... ainda. Com "u", pá! Quanto ao "oral", admito que gosto (quem não gosta?), mas daí a ser "só oral" vai uma grande diferença. É preciso variar, home d'um raio!
Ó Sapo, obrigadinha pela informação que tanto diz de quem me procura como de mim própria! Sempre me obrigas a repensar a minha participação neste universo dos blogs. Hummmm... Acho que vou largar isto e dedicar-me antes à pesca nas horas vagas. E entretanto vou só ali cortar os pulsos... E foi nesse momento que ela soltou uma grande gargalhada. É exímia a dar gargalhadas, so they say. Inconfundíveis, as dela!
Quando estou quase, mas mesmo quase, completamente convencida que o Sapo nem sequer lê as minhas cenas, e quando menos espero, lá tenho direito a um destaque. Ainda bem que destaques não é a mesma coisa que sexo, senão andaria por aí a trepar pelas paredes...
É agradável! Agradeço a lembrança e asseguro a todos os interessados que não me pus a jeito, não engraxei nem subornei o batráquio com promessas de mostrar as maminhas, nem dei pontapés na gramática para merecer tamanha honra.
Aproveito essa informação que o Sapo entendeu dar-nos (para mim, surpreendente) para agradecer o facto de continuar a ter visitas apesar de a atividade aqui deste cantinho do charco estar nas ruas da amargura nos últimos tempos. É verdade! Há uns dias que não deixo cá nada e mesmo assim há quem venha cá (não só de Portugal mas também do Brasil, Estados Unidos, Moçambique, entre outros) com a expetativa de encontrar novidades. Nem fazia ideia que era lida por esse mundo fora. Internacionalizei-me e nem sabia... LOL! Isso deixa-me muito lisonjeada. A sério! E também sinto que tenho a obrigação de não desiludir a quem me dedica alguma atenção. Que responsabilidade!
Achei extraordinário, a sério! Para mim, seria natural que houvesse uma debandada geral de leitores por eu estar pouco presente ultimamente. Mas não! Apenas perdi recentemente um subscritor que nem faço ideia de quem seja, nem me interessa saber. Não o/a recrimino e agradeço por se ter aguentado por cá o tempo que aguentou. Hoje em dia, eu não me recomendaria, de facto. Por isso, um abraço sincero (mesmo não lendo isto... ).
Enfim, obrigada também ao Sapo pelas novidades. Acho que mais informação pode conduzir a mais motivação para produzir conteúdos. E, não sei como andam por aí, mas eu estou a precisar muito de motivação, como sabem.
Continuo sem disponibilidade e, confesso, muito por via disso, cada vez mais desmotivada para participar desta comunidade. Não consegui sequer fazer a rubrica habitual da segunda-feira. Também não se perdeu grande coisa! Nesse âmbito, presentemente falta-me inspiração em toda a linha, tal é o meu cansaço, se é que me faço entender...
Tenho a impressão que a minha presença aqui está por um fio. Tenho pena pelas pessoas fantásticas que quase conheci. Quase, na medida em que aqui ninguém se conhece verdadeiramente. Tenho sido obrigada a investir mais na minha vida real porque verifiquei que tanto em termos familiares como profissionais essa necessidade manifesta-se cada vez mais incontornável. Não estava a conseguir conciliar tudo, vindo cá com aquela frequência que pratiquei nos últimos meses. Acho mesmo impossível que a família e o emprego não se ressintam com uma atividade tão assídua como a que eu tinha. E não é tanto o escrever. Isso faço em poucos minutos. É mais o acompanhar a comunidade, o comentar e responder aos comentários. Não consigo mesmo, lamento. Só se fizesse vida disto. Mas atenção! Tenho lido algumas coisas da comunidade, o que tenho podido.
Vamos ver como este sentimento vai evoluindo... Abracinhos a todos!
Conhecem certamente aquela sensação de desalento quando precisamos muito de uma coisa e não conseguimos encontrar. Um dia destes a Marta Elle falava nisso e como eu a compreendo!
Acontece-me isso a toda a hora. E o mais enervante é que às vezes está debaixo do nariz e outras vezes encontro logo logo logo a seguir... a já não precisar.
Podia dar inúmeros exemplos, mas vou dar um que me parece tão estranho, tão estranho, que penso que só acontece comigo. Envolve os emojis do Sapo, aqueles sapinhos verdinhos que servem para, de uma forma mais prática para a comunidade, transmitir emoções nos posts e comentários. Eu uso muito. Acho que dão muito jeito. O problema é que quando abro a janelinha, rara é a vez em que não tenha que passar os olhos pelos bonecos todos mais do que uma vez para encontrar o que pretendo rapidamente. E eles estão todos lá! Mas aquele que eu quero, chapéu! Escafedeu-se! E estão praticamente sempre no mesmo sítio. E eu olho, e olho e volto a olhar. E o que eu quero parece que está a jogar às escondidas comigo. É que é uma coisa mesmo recorrente em mim...
O que é que acham que pode explicar isto, sem ofenderem a minha sanidade mental, faxavor? É que chego a entrar em paranóia e tenho que percorrer um a um, lentamente, todos os bonecos para encontrar aquele que quero. Isto não é normal! Não sei explicar isto, sinceramente. Parece um mecanismo qualquer do cérebro...
E hoje é isto, um não-assunto. Desculpem lá qualquer coisinha... Mas que me mói o juízo, mói!
A propósito do destaque na página inicial do Sapo que a equipa me deu este fim-de-semana a este singelo post do tratamento adequado a dar ao Trump, quero agradecer. Realmente, um destaque do Sapo dá uma muito maior notoriedade aqui aos pequeninos como eu. E a malta cá do fim da fila também merece, que dedica tempo a isto.
Ainda por causa do dito destaque, trago hoje uma novidade: ganhei o meu primeiro (aquilo que ouço aqui chamar de) hater. Yay! Já me sinto mais integrada neste mundo!
A esse senhor fascisóide que, no comentário que não lhe vou dar o gosto de publicar (mas ele não vai estranhar porque adivinho pelas suas palavras que deve valorizar o pensamento único, portanto leva com isso aqui), diz achar que quem se indigna com as atrocidades que o Trump defende, é hipócrita e cínico, digo-lhe que me indigno com qualquer tipo de tortura SIM! Em qualquer parte do mundo, SIM! E também sou contra a pena de morte, SIM! E também me enoja a misoginia e a forma como são tratadas as mulheres à pedrada em alguns países, SIM! Quanto a si, encontre outros argumentos para legitimar o inqualificável, que não seja dizer que existe noutros lados. Não é por haver loucos no mundo que eu aceitarei que um venha defender essas mesmas loucuras como sendo manifestações de sanidade.
Foi o meu terceiro destaque. Fiquei contente, claro! Quem não gosta?
Não é, a meu ver, um dos meus melhores posts, mas parece que, por alguma razão, chamou a atenção da Equipa do Sapo. Algum mérito deve ter, nem que seja ter sido feito ao fim-de-semana, quando há por aqui menos produção e, assim, deram com o meu cantinho...
De qualquer maneira, obrigada, Equipa! É bom que promovam toda a variedade de blogs que existem alojados no Sapo, e não sempre os mesmos. Gosto de ver que visitam os pequeninos como eu. Há por aí tanta qualidade! Valorizarem as nossas produções, apesar de não ser condição sine qua non para existirmos por aqui, é uma motivação importante para continuarmos a encher as páginas desta grande comunidade. Bem hajam!
Há por aqui demasiada competitividade! Muitas vezes dissimulada, mas há! Às vezes sinto-me como se estivesse numa corrida com todo o tipo de atletas, desde os que se fartam de treinar e vão nos primeiros lugares, aos mandriões que "couldn't care less" (também os há!), aos que até rasteiras passam para se safarem.
Acredito que muitos sentirão o mesmo que eu vou relatar, deixar-se-ão dominar pelo mesmo tipo de expetativas e passarão pelas mesmas dúvidas que eu. Alguns não irão admitir nem nunca terão humildade e ombridade para falar disso abertamente e de uma forma transparente. Mas isso já são outros quinhentos... Digam o que disserem, isto é uma realidade. Aqui há competitividade, como em tudo na vida. Nem que seja connosco próprios, como é o meu caso. Às vezes desmedida e ridícula! Afinal, estamos a falar da blogosfera e não propriamente da minha carreira. Confuso? Eu explico.
Tem vindo a avolumar-se em mim (para além de determinadas zonas circundantes do meu próprio corpo... pfff), a preocupação sobre a relação recente que estabeleci com o blog. Sim, sinto como se tivéssemos uma relação. Estranho, não é? Mas é uma relação que, como muitas, me parece que se está a tornar pouco saudável...
Vir cá, debitar qualquer coisa, tornou-se uma rotina, quase um vício, uma obsessão. Estou convencida de que estou completamente curvada a esta atividade e que o blog, monopolizador, me retira demasiado do meu tempo livre, que por si já é reduzido.
Estabeleci a meta perfeitamente conciliável de fazer um post por dia, mas acho que essa decisão está a ser uma forma de tirania do blog para comigo própria. Porque é que haveria de definir metas por aqui? Também aqui, Maria??? A arte da criação, neste espaço, devia surgir ao sabor da inspiração e vontade, não ao ritmo do relógio, obedecendo a um horário definido. A gestão por objetivos e metas já eu pratico na vida real. Não quero que este espaço seja um prolongamento dessa vida que tanto stress me traz.
Não sei... Acho que algo não está completamente bem neste meu comportamento dos últimos tempos. Gosto de cá vir, de interagir com os outros, mas não gosto de ter interesse excessivo no número de visualizações que acumulei desde a última vez ou no número de comentários que tenho ou nas curvas de performance (desempenho, vá! Eu e os estrangeirismos...) das estatísticas e não gosto mesmo nada de ficar dececionada porque achava que tinha um post tão maneirinho e o Sapo não destacou. Só para terem uma ideia mais aproximada, dei por mim a obrigar-me a visitar e/ou ler e/ou comentar "on a daily basis" todos os blogs que sigo (em muitos casos não obtendo do outro lado a mesma reciprocidade, pois claro, que as pessoas têm mais o que fazer, nomeadamente olhar só para o seu umbigo blog). Dei por mim a anotar diariamente os números da evolução do blog no Blogs de Portugal e a ficar triste nos dias em que estagnava. O que é isto? É subverter perfeitamente o objetivo inicial para uma pessoa que só se queria divertir, desabafar. Definitivamente, não estou cá para competir nem para ser dominada por isto ou viver disto!
Acho que tenho que impor mais "conta, peso e medida" a esta atividade. Pelo menos libertar-me das amarras das malditas expetativas. Senão, vou sentir como se isto fosse outro emprego e perde a graça toda.
É fim-de-semana! É altura de VIVER! Vivendo fica muito mais fácil criar aqui conteúdo espontâneo, daquele que não é tirado com forceps.
(Imagem que circula por aí, de modos que já não consigo atribuir os créditos...)
Em conversa com umas amigas sobre o conhecimento que tivemos de um casal que ia a tribunal devido a acusações de violência doméstica por parte do marido à mulher (felizmente cada vez mais casos vão a tribunal, o que me leva a pensar que as mulheres - são elas as maiores vítimas - vão-se recusando cada vez mais a viver com a violência doméstica em silêncio):
Amiga A: "Já viram esta situação? Que besta!"
Amiga B: "Pois é! Temos que valorizar os maridos que temos. Somos umas princesas."
(Parou!
Diz lá outra vez...
Processa, Maria, processa...
É facto que tenho um marido que me trata bem... Agora, princesa??? Tendo em conta que, em casa, eu sou pau para toda a obra, sinceramente não me parece que enquadre nesse tipo de personagem das estórias de encantar...)
Eu : "Bem,... eu sou mais a Gata Borralheira que não tem fada madrinha que a eleve ao estatuto de Cinderela." E, continuando com a linguagem das estórias de encantar: "Mas pelo menos ele não é um Sapo*. É um príncipe! Nem tudo é mau..."
Galhofa geral!
Os contos e as fábulas a imitarem a vida real... ou o inverso...
A propósito do concurso que está a decorrer para eleição do Blog do Ano, da Media Capital...
Devo ser a última a conhecer este concurso, mas também não tenho a pretensão de vir aqui dá-lo a conhecer a dinossauros nestas lides. Acresce que aquilo é um campeonato que não é o meu! Também não faço ideia de quais blogs estão a concurso, mas serão certamente os melhores e merecem, por isso, o meu reconhecimento. São certamente bloggers que conseguem criar espaços com quantidade e riqueza de conteúdos, blogs com nomes e layouts bem conseguidos e criativos, em suma, com qualidade profissional. E imagino que haja vários assim. Alguns conheço. Por isso dei por mim a pensar que admiro mesmo muito esses bloggers e acho justíssimo que sejam reconhecidos e premiados. Quando fosse grande, gostava de ser assim.
Este é um mundo novo para mim. Em bom Português, sou uma "naba" nestas andanças dos blogs, vá. Está à vista de todos, não há que enganar. Criei-o no início deste ano com o intuito de poder cá desbobinar as minhas neuras e ser assim um escape, mas tenho tido uma assiduidade muito irregular. Nem parece meu! Tanto tenho vindo cá diariamente, como tenho mantido a porta fechada durante semanas.
Existe uma justificação para isso. Uma não, pelo menos duas. A primeira é logo à cabeça a falta de competência, capacidade, tempo e conhecimento técnico para me dedicar como gostaria, investindo no layout e conteúdo do blog. A outra deriva da primeira e tem a ver com a desmotivação. A falta de feedback também tem pesado neste aspeto. Apesar de o intuito inicial deste espaço ser, como disse, "expiar os meus pecados" e manter alguma sanidade mental (porque escrever tem esse efeito em mim!), rapidamente percebi que obter retorno das nossas criações é uma sensação ótima. E, da mesma forma, também percebi depressa que sermos ignorados é mau comó caraças! Não se pode estar no universo da blogosfera sozinho. É horrível! Está tudo em rede à nossa volta e nós ali isolados. Estive aí e detestei! Só recentemente é que comecei lentamente a conhecer melhor a vizinhança. Mas uma coisa eu sei. Não vou andar maluca atrás de seguidores, nem sei fazer isso. Acho que a minha sina é continuar a morar numa casinha modesta, rodeada de palacetes.
Eu não percebi rapidamente que fazer verdadeiramente parte deste mundo, sentirmo-nos incluídos, dá trabalho. Podia acontecer a pessoa aparecer por aqui, lançar alguns bitaites e logo arranjar um séquito de seguidores, sei lá! Mas não! Bem, poderá até ser assim, mas é para aqueles de quem eu falava no início deste texto, os tais que eu admiro pela qualidade das publicações. A esses sim, e com razão! E mesmo esses, apesar de terem um talento natural, acredito que devem ter trabalhado bastante para atingirem a notoriedade que atingiram.
Não é mesmo nada fácil manter isto! Não é fácil ser original, não é fácil ter piada, não é fácil fazer justiça à língua de Camões, não é fácil dar o nosso espaço a conhecer a potenciais seguidores e aos congéneres nestas lides. Mas, uma coisa é certa: quando nos começamos a tentar entrosar melhor neste meio, é fácil encontrar pessoas a quem devemos agradecer, bons samaritanos dispostos a dar uma palavra de incentivo, seres humanos daqueles que gostaríamos que morassem na nossa rua ou partilhassem o nosso local de trabalho, aqueles que mesmo percebendo que tu és uma naba nisto, lembram-se que também já foram ninguém neste meio e humildemente fazem-nos acreditar que não cai em saco roto aquela publicação que diz respeito à nossa vida e, como é natural e óbvio, só a nós interessa.
DIREITOS DE AUTOR (Decreto-Lei n.º 63/85 com as posteriores alterações)
Maria Mocha é o pseudónimo de uma mulher que, de vez em quando, gosta de deixar os pensamentos fluir pela escrita, uma escrita despretensiosa, mas plena dos sentimentos e emoções com que enfrenta a vida. Assim, as criações intelectuais da Maria Mocha publicadas (textos, fotos) têm direitos de autor que a mesma quer ver respeitados e protegidos. Eventuais créditos de textos ou fotos de outros autores serão mencionados.
Aos leitores da Maria Mocha um apelo: leiam, reflitam sobre o que leram, comentem, mas não utilizem indevidamente conteúdos deste blog sem autorização prévia da autora. Obrigada.