A brincar, a brincar...
A brincar, a brincar... vão-se dizendo umas verdades importantes que devem ser repetidas até à exaustão, se for necessário.
Tenho impressão que esta nova geração de jovens não está muito desperta para os perigos de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, nomeadamente o vírus VIH. O facto de se conseguir hoje viver com o vírus sem que a doença se manifeste, devido em grande medida aos medicamentos que já existem, diminuiu a discussão à volta deste assunto. Já não estamos em estado de alerta. É, pelo menos, a impressão que tenho. Isto, numa altura em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) adianta que há uma tendência crescente de resistência do vírus VIH às drogas / antirretrovirais disponíveis. Preocupante...
Segundo me parece, a liberalização sexual e a troca e acumulação de parceiros sexuais, aliadas ao facto de as meninas começarem a tomar a pílula cada vez mais cedo, são fatores de risco. Os jovens, no que diz respeito à sua sexualidade, sentem-se seguros. A sua preocupação primeira (por vezes, única) é evitar gravidezes indesejadas. Não sei se será regra, mas que conheço casos, conheço.
Nunca é demais, portanto, apelar ao sexo seguro, promover o uso de preservativo, e mais importante é no verão, estação mais propícia a comportamentos sexuais de risco. Apesar de hoje em dia já não se falar tanto da sida (ou por isso mesmo), é importante que tenhamos consciência do perigo que é praticar sexo sem proteção e fazer ver isso aos nossos jovens.